Capítulo 18

Luc estava mais do que feliz, cobria de beijos o rosto de Luán, o beijava e acariciava, afagava sua barriguinha e até aninhou sua cabeça nela.

-Ainda não se mexem? Você sabe o que são?

-Não, ainda não sei o que são e se eles se mexem um pouco, hoje estavam um pouco inquietos, mas assim que te vi, eles se acalmaram, eu... eu precisava muito de você... suas feromonas me ajudam na minha gravidez, mas você não estava... -Luán agora chorava e lágrimas desciam de seus olhos.

-Não, não... me perdoe meu amor, me perdoe, eu te procurei, juro que te procurei por meses, cada família que tinha suas iniciais... me senti morrer esses meses Luán, por que você foi embora aquela manhã? Por que você me deixou lá?

-Não podia permitir que você pensasse que eu era qualquer um, eu não costumo dormir com alfas, eu odiava as feromonas alfa, nunca tive um namorado, odiava senti-las, mas você... você é tão diferente -Luán já estava com seu rosto no pescoço do alfa, aspirando devagar o aroma dele, tomando cada respiração como se fosse a última, falava baixinho em seu ouvido e descia novamente para o seu pescoço.

-Você é meu alfa, não é? (Sussurro), você é meu, não é? Não me deixará novamente, Luc... prometa...

Luán estava à beira da inconsciência, sabia que estava com Luc e que ele era seu, mas o desejo de mostrar a ele que ele também era seu já o invadia.

Luc apenas gemia de vez em quando quando sentia Luán em sua orelha e depois em seu pescoço, sua pele se arrepiava e a proeminente ereção se fazia notar, sem perceber, começou a liberar feromonas e seus colmilhos afiados apareciam novamente.

-Lu... Luán, por favor... não faça isso, estou, estou tentando me conter....

-Não faça isso, Luc, dê-me suas feromonas, quero senti-las... quero sentir você...

Luán era totalmente diferente quando sua lua dominava sua parte da consciência, era totalmente erótico e sensual, ronronava em seu ouvido e dava pequenas lambidas no lóbulo de Luc, enquanto sussurrava coisas...

-Estou muito molhado agora, Lucian... (sussurro)...

Isso foi o limite para o alfa, o pegou pelos ombros e o afastou com força para olhá-lo diretamente nos olhos... seus olhos dourados se encontraram com os olhos rosados de Luán, que estava visivelmente envergonhado e ofegante.

-Vou trancar a porta, Luán, espero que saiba que não pode dizer não agora.

Um sorriso desenhou-se no rosto do Ômega que se aproximou do seu ouvido e sussurrou devagar, para depois dar uma pequena lambida...

-Eu já tranquei a porta e avisei a mamãe que estava indisposto, ninguém virá.

Luc se despediu de sua parte humana e deixou que seu alfa dominasse a situação quando mergulhou no pescoço estranho para aspirar o delicioso aroma de maçãs que Luán exalava e poder rosnar de excitação ao sentir a mão de Luán esfregar sua dureza por cima da calça.

-Luan... não quero machucar você, está bem? Podemos fazer isso?

-Noah disse que está bem, faça, sim, preciso sentir você.

Ao ouvir o nome do outro alfa, Luc reagiu com a possessividade de um alfa dominante, atinou a morder um pouco seu pescoço e ouvir o gemido do Ômega para então repetir de frente.

-Não repita o nome desse alfa na minha frente...

-Ahhhhg, ele é, é meu médico... ele cuida da minha gravidez... ahhhh

Mal respondia enquanto Luc já havia capturado um mamilo do Ômega… o circulava com sua língua e dava pequenas mordidas... o Ômega se estremecia de vez em quando e começava a liberar muitíssimas feromonas, isso turvava o julgamento do alfa que, sem pensar mais, retirou por completo o roupão de maternidade do menor e o despiu de suas calças e roupa íntima.

-Agora me tem para cuidar de você e dos nossos filhotes... -rosnou Luc enquanto deixava um caminho de beijos e mordidas no notório ventre do ômega-.

-Ele... ele é meu médico, Lucian... ele me trata com muito cuidado, ahhhh...

-Você ousa pensar em alguém mais estando comigo neste momento? Terei que castigar você, sabe...

O Ômega apenas sentiu o frio percorrer sua espinha ao sentir a boca quente e úmida do maior acariciando sua firmeza, a língua fazendo pequenos círculos da base à ponta e um dedo do mesmo em sua entrada úmida para poder prepará-lo.

-Sim..sim, Lucian, assim... Ahhhh

-Me chame de Luc, me chame de Luc, meu amor...

-Lu... Luc, ahhh...

O Ômega se agarrou com força ao cabelo do alfa e sentiu seu corpo se liberar de maneira violenta... ofegou ao sentir esse ápice de sensações que lhe debilitaram as pernas.

Olhou de soslaio para o alfa que agora já se havia despojado de sua camisa e desabotoava seu cinto, era notável a ereção do maior, Luan engoliu em seco ao notar o tamanho do alfa...

-Isso... isso não vai entrar, Luc... você é muito grande.

O alfa sorriu e chupou um dedo para depois colocá-lo em sua pequena entrada...

-Já estive aqui antes, você esquece?

O acomodou de forma carinhosa e entrou lentamente nele... Um suspiro do Ômega foi ouvido e depois um leve gemido, doía mas era suportável, era só uma questão de se acostumar com Luc, passaram alguns minutos e Luán se retorcia sob Luc pedindo mais...

-Luc, Luc, eu estou quase...

-Vamos... eu... eu também...

-Não me anude, não quero machucar meus bebês...

-Você está me tornando difícil... droga, Luán, você está tão apertado.

Disse isso e enterrou de uma só vez toda sua masculinidade no menor...

-Ahhhhhh Luc!! Profundo... muito profundo... estou quase...

Formou punhos com os lençóis e sentiu seu corpo se liberar de maneira prazerosa ao mesmo tempo em que o alfa saía dele para fazê-lo fora e obedientemente evitar o nó.

Ambos caíram exaustos um ao lado do outro e suados, entre ofegos Luc abraçou Luán em seu colo, este adormecia novamente... beijou-lhe a testa e olhou-o um pouco, definitivamente não deixaria que mais ninguém visse essa expressão sua além dele... era sua primeira noite com um Luán consciente, ele sabia, ninguém mais teria seu Ômega dessa maneira.

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