Capítulo 20

ANTONELLA NARRANDO

O idiota do Nicolas não me deixou gozar. Ele me mostrou o seu quarto e depois me levou à biblioteca da mãe dele; tem muitos livros. Adoro ler, e lá tinha quase todos os livros que eu já li.

Me perdi naquela maravilha literária, até que as nossas mães chegaram. Conversei um pouco com a Sra. Dayane sobre livros, e ela me deu de presente um livro de Dom Quixote. Esse livro é um marco histórico na vida de qualquer amante da literatura.

A Katherine não parava de me encarar com um olhar maligno enquanto eu olhava para ela com um sorriso de deboche. Não conheci a casa porque o Nicolas perdeu tempo me castigando.

Voltamos para a sala. Sentei ao lado do Nicolas; a Katherine não tinha como sentar no braço do sofá, então ela sentou do meu lado. Virei um pouco o meu corpo para o lado do Nicolas, ficando de costas para ela, e me entrosei na conversa entre os nossos pais. Falei um pouco sobre a faculdade. O senhor Reis se mostrou muito interessado; ele é apaixonado por direito.

Quando nos despedimos, Nicolas fingiu que ia dar um beijo no meu rosto e marcou de nos encontrarmos mais tarde no seu apartamento.

Não respondi, apenas olhei para ele. No caminho para casa, minha mãe já veio com aquela conversa de casal lindo, casal perfeito, unir famílias, e dessa vez, o meu pai concordou.

— Filha, eu observei você e o Nicolas Júnior, e vocês formam um belo casal. Bem que vocês poderiam namorar; seria a união perfeita entre os Moreira e os Reis — minha mãe falou, olhando-me pelo retrovisor, enquanto eu fazia cara de paisagem.

— Concordo, filha. O Nicolas é um excelente partido — falou o meu pai.

— Vocês já perguntaram a ele se ele se interessa por mim? Porque, particularmente, eu não me interesso por ele — Essa foi a pior mentira que eu já contei em toda minha vida. Falei apenas para acabar com o assunto.

Meu pai falou que é melhor eu focar na faculdade, e já mudou o assunto. Respirei aliviada, assim que chegamos em casa subi direto para o meu quarto, peguei um vibrador na minha necessaire. E fui para o banheiro tirei o meu vestido E a minha calcinha, joguei no cesto de roupa sujas, sentei no vaso, liguei o vibrador e comecei a passar no meu clitóris.

Enquanto com a outra mão apertava os meus seios, sentindo aquela sensação deliciosa. Coloquei o vibrador dentro da minha buceta, minha respiração começou a ficar ofegante, comecei fazer movimentos de vai e vem, botando e tirando o vibrador da minha vagina e assim Gozei, forte e gostoso. Imaginando o Mastro do Nicolas .

Lavei o meu vibrador, guardei no mesmo lugar. Tomei um banho quente para relaxar, vou arrumar um apartamento do Nicolas e decidi me arrumar de uma forma mais formal.

Não é um encontro de Senhor e submissa se não ele teria dado a ordem, já conheço a postura e o tom de voz do Nicolas dominador e do Nicolas pessoal.

Escolhi uma calça pink de alfaiataria, fica justa apenas na cintura e no bumbum, as coxas e pernas são bem folgadas. Vestir uma blusa branca de alcinha e coloquei uma blusa social de botões, um tecido bem fino por cima. Todos os botões.

Coloquei um salto alto, alguns acessórios como anéis, brincos e pulseira. Peguei uma bolsa branca para combinar com o look.

Fiz uma maquiagem discreta, deixei o meu cabelo solto, me perfumei e desci para avisar aos meus pais que ia sair.

— Você também vai sair, filha? — perguntou a minha mãe, arrumada de forma elegante como só ela sabe.

— Sim, vou sair com os amigos. E vocês, para onde vão tão lindos assim? — perguntei depois de dar um beijo na minha mãe e abraçar o meu pai.

— Vamos à ópera e, em seguida, vamos jantar. À noite é uma criança — respondeu meu pai, sorrindo. Acho lindo o amor deles, sempre fazendo programas saindo da rotina.

Saímos juntos, entrei no meu carro e os meus pais entraram em outro. Fomos para lados opostos.

Assim que cheguei na portaria, a minha entrada já estava liberada. Estacionei o meu carro na vaga indicada ao lado de um dos carros do Nicolas. Chegou uma mensagem para mim com uma senha; ele me mandou a senha do elevador.

Subi para a cobertura, me olhei no espelho, estava tudo certo, tudo em seu devido lugar. Assim que o elevador abriu a porta, Nicolas estava parado no meio da sala e me recebeu com um beijo daqueles de tirar o fôlego.

— Estou aqui como convidada, certo? — perguntei, olhando nos seus olhos, assim que paramos o beijo.

— Não, você está aqui com a minha noiva — Ele falou, e eu arregalei os olhos.

Nicolas tirou uma caixinha do bolso e se ajoelhou na minha frente, abriu a caixinha e perguntou:

— Antonella, você aceita ser minha para sempre?

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