Capítulo 02

CONHECENDO ANTONELLA

Me chamo Antonella Moreira, tenho 23 anos e sou adepta do exibicionismo. Mas antes, vou falar um pouco sobre a minha vida.

Hoje sou considerada filha de uma família tradicional, mas não é bem assim. A minha realidade é que minha mãe é uma ex-prostituta, e sobre o meu pai, não faço ideia de quem seja. Meu padrasto, Giuseppe Moreira, conheceu a minha mãe em um bordel e me tirou de lá. Sou eternamente grata a ele por isso. Não lembro do tempo que morei com a minha mãe em uma casa de prostituição, pois saí de lá aos três anos de idade e era muito pequena para lembrar desse passado tão cruel.

Meu pai me registrou e casou com a minha mãe, dando um sobrenome a ela que honro até hoje. Tenho muito orgulho da minha rainha, Ana Moreira.

Tenho mais dois irmãos, esses são filhos legítimos do meu pai, Antônio e Guilhermo. Eu faço faculdade de direito, Antônio estuda medicina e o Guilhermo seguiu os passos do nosso pai faz administração Financeira.

Minha rotina como estudante de Direito é intensa e desafiadora. Todas as manhãs, me levanto cedo para iniciar o dia com uma sessão de estudos. Reviso as leis, jurisprudências e doutrinas relevantes para as matérias que estamos estudando na faculdade. O Direito é uma área que exige constante atualização e dedicação, então busco sempre me manter informada sobre as últimas novidades e debates jurídicos.

Após as sessões de estudo em casa, vou para a faculdade, onde participo de aulas teóricas e práticas. Os debates em sala de aula são fundamentais para o meu aprendizado, pois permitem que eu discuta e compreenda melhor os conceitos abordados pelos professores e colegas.

Sempre que paro para conversar com meu pai ele adora me ouvir falar sobre tudo que estou aprendendo e entendendo dentro das leis.

Durante a tarde, aproveito o tempo livre entre as aulas para revisar o conteúdo e fazer trabalhos acadêmicos. A pesquisa e a escrita são partes essenciais da minha formação, então dedico bastante energia a essas atividades.

Minha jornada como estudante de Direito é desafiadora, mas também gratificante. Cada dia é uma oportunidade para aprender algo novo e me preparar para os desafios futuros da profissão.

Não quero decepcionar os meus pais, eles investem muito nos meus estudos, o meu pai já falou que não quer que eu trabalho até concluir a faculdade então ele me banca de tudo me dando do bom e do melhor.

Mesmo tendo essas regalias uma vida de princesa, carro com motorista cartão de crédito ilimitado, viajo duas vezes por ano, nas férias. Meu pai sempre me deixa escolher qualquer destino. Mesmo assim me sentia um pouco vazia como se faltasse alguma coisa.

Maribel é a minha melhor amiga, nos conhecemos na faculdade, fazemos parte da mesma turma, até que ela me apresentou um clube de BDSM e foi nesse clube onde me reencontrei, me conectei como pessoa e descobri que eu sou adepta do exibicionismo.

O exibicionismo envolve a exposição dos órgãos genitais com a finalidade de obter excitação sexual ou um forte desejo de ser observado por outras pessoas durante a atividade sexual.

Sou amante da roupa de couro, da coleira do chicote, topa fazer tudo, desde que possa me exibir mostrando o meu corpo e do que sou capaz de fazer para outras pessoas, quanto mais plateia mais prazer eu sinto. Sempre uso máscara cobrindo o meu rosto. Desde que todos vejam meu corpo mas preservo a minha identidade por conta do meu pai que é um CEO muito conhecido e respeitado em todo o país.

Já fui submissa por um bom tempo de um dos meus professores da faculdade, nos encontrarmos no clube. Criamos uma relação consensual com contrato e tudo, ele foi o meu primeiro dominador.

Mas começou a criar afeto tudo que eu não queria, por várias vezes ele chegou a falar em rasgar o contrato mas eu não aceitei pois eu queria me exibir com outros dominadores. Assim que expirou o nosso prazo eu não quis aceitar mais e segui a minha vida apenas no clube.

Não consigo namorar nem ter um relacionamento sério com ninguém, essa coisa de transar dentro de um quarto não me excita em nada.

Por isso só me relaciono no clube, com pessoas adeptos à mesma prática que me entendem. Minha família não sabe, sempre quando vou clube a Maribel me busca em casa e falo para os meus pais que eu vou sair com a minha amiga, ela também é submissa, tem um dominador fixo o Fernando.

Um CEO muito lindo e a minha amiga gosta de dividir. Já ficamos várias vezes, Mas o mais importante na nossa prática é não ter sentimento, apenas prazer.

O prazer está na mente que domina o corpo, o sentimento é aquilo que se guarda, por isso não guardo nada, procuro sentir prazer dia após dia e isso basta.

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