Capítulo 06

ANTONELLA NARRANDO

Depois do espetáculo que o professor Rômulo deu no restaurante e um homem nos ajudou, ele mandou os seguranças levarem o professor a agradecer pela ajuda. Até tentei ver se ele estava machucado, mas o homem simplesmente virou as costas para mim e saiu.

Procurei o gerente do restaurante, que por sinal é amigo do Fernando, e conseguimos a fita de segurança. Eu e Maribel fomos para a faculdade pedir para falar com o reitor.

— Antonella, você quase nunca me procura. É uma honra tê-la aqui na sala da reitoria e poder ajudá-la.

— Quero abrir uma denúncia contra o professor Rômulo.

— Baseadas em quê essa denúncia?

Entreguei o pen drive com a gravação para o Reitor e logo em seguida falei tudo que já tinha acontecido entre eu e o professor.

— Antonella, mas essa é uma denúncia muito séria. Eu vou ter que levar para o conselho de ética da faculdade.

— Eu só não quero ser expulsa da faculdade, reitor, por favor, nem quero que os meus pais fiquem sabendo disso. Eu me sinto muito envergonhada por ter me envolvido com o professor.

— Fique calma, Antonella. Não vou levar o seu nome diretamente, mas medidas serão tomadas.

Agradeci ao reitor e saí envergonhada da sala. Maribel me abraçou forte. Se os meus pais ficarem sabendo, irão sofrer e eu não quero isso.

— Amiga, preciso ir para o clube.

— Nós vamos. O Fernando ficou de encontrar com um amigo dele hoje lá no clube. Eu não ia, mas como você está precisando, vamos juntas.

Fui para casa, tomei um banho de espumas relaxante, me preparei como se estivesse indo para uma cena. Preciso extravasar.

Coloquei uma lingerie com correntes bem sensual e apenas um sobretudo por cima. Peguei minha bolsa e me despedi da minha mãe rapidamente. Maribel já estava me esperando. Chegamos igual com Fernando no clube. Enquanto estávamos conversando no bar, contando para ele o que aconteceu no restaurante, o mesmo homem que entrou em luta corporal com o professor Rômulo chegou na nossa mesa.

— Nicolas, deixa eu te apresentar. Essa é a Maribel e essa aqui é a Nella, nossa amiga.

Estendi a mão para um homem chamado Nicolas, que não parou de me encarar nos olhos. Primeiro, ele sentiu o perfume da minha pele; logo em seguida, beijou a minha mão.

Nicolas sentou-se à mesa de frente para mim e a atmosfera mudou totalmente. Dava para sentir o desejo palpável entre nós, e meu corpo estava gritando para se submeter a ele.

— Você é submissa? - perguntou ele.

— Sim, Sr. - respondi.

— Quem é o seu dominador?

Fernando entrou na conversa e explicou que eu não tenho um dominador e também não estou comprometida. Faço cenas e atos por escolha própria. Foi quando Nicolas me surpreendeu.

— Está livre esta noite. Posso reservar uma sala para nós dois?

— Sim.

Ele chamou uma das meninas e fez a reserva. Assinamos todos os termos, e meu corpo estava gritando para ser dominado.

senti um arrepio percorrer minha espinha quando Nicolas me conduziu até o centro da sala, onde a penumbra dançava com os contornos das sombras. Nossos olhos se encontraram.

O ambiente estava carregado de uma tensão sensual, alimentada pelas velas que lançavam uma luz dourada sobre os móveis cuidadosamente dispostos. Cada objeto parecia ter sido meticulosamente escolhido para compor o cenário dessa submissão.

Nicolas, tem uma presença imponente, emanava autoridade e confiança. Seu olhar penetrante parecia me despir a alma de todas minhas defesas, deixando-me exposta à sua vontade.

Sem uma palavra, ele me instruiu a ajoelhar-me diante dele. Cada movimento era uma rendição, um tributo à força magnética que Nicolas exercia sobre mim.

Com mãos firmes, Nicolas começou a traçar um caminho de desejo ao longo da minha pele , provocando arrepios que ecoavam por todo o meu ser. Cada toque era uma promessa de entrega, cada gesto um convite para explorar os limites do prazer e da dor.

As palavras eram desnecessárias naquele momento. O silêncio era preenchido pelo som da respiração acelerada, pelo palpitar dos nossos corações que batiam em uníssono.

Nicolas não precisava de comandos verbais para me guiar pelo labirinto do prazer. Seus olhos falavam por si.

Me entreguei à sensação avassaladora de ser dominada, de ser moldada pelas mãos habilidosas do meu mestre. Cada restrição era libertadora, cada instante uma imersão em um oceano de sensações intensas.

O chicote cortou o ar com um estalo, deixando marcas indeléveis em minha pele e em minha alma. Cada golpe era uma exaltação à entrega, uma celebração da entrega mútua.

No clímax da experiência, me vi suspensa entre o êxtase e a rendição total. Meu corpo era um templo sagrado, um altar no qual eu oferecia a Nicolas. Naquele momento.

Envolta em um véu de êxtase, sendo dominada por um sádico, senti-me transportada para além das fronteiras do tempo e do espaço. Cada sensação, cada toque, parecia ecoar através de minha alma, ressoando com uma intensidade avassaladora.

Nicolas, com sua habilidade e sua compreensão profunda, conhecedor de desejos mais íntimos, me levou a uma sinfonia de prazer e dor.

Nicolas me deixou de quatro, com o bumbum bem empinado, abriu o fecho da minha calcinha, deixando minha intimidade exposta.

Começou a me chicotear no bumbum, a cada chicotada eu sentia minha pele arder Meu Prazer tomar conta do meu ventre.

Me entreguei de corpo e alma. E, à medida que as horas se desenrolavam como uma dança eterna, me senti renovada, transformada.

Nicolas, parou com as chicotadas, pediu permissão para me tocar, concedi a permissão e senti os seus dedos passearem pelo meu Clitōris e vagïna.

Ele penetrou dois dedos dentro de mim, começou com movimentos hoje vai e vem cada vez mais rápido, enquanto beijava o meu bumbum marcado pela chicotadas, como uma libertação me derramei em seus dedos, a cada pulsar da minha vagina gozava um pouco mais.

E quando, finalmente, o êxtase cedeu lugar à serenidade, soube que esse momento ficaria gravado em minha memória para sempre.

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