Capítulo 15

— Por mim tudo bem, (com apenas um movimento, chego perto dele e tiro a arma da sua mão dele e atiro no seu ombro, que se afasta morrendo de dor e começa a gritar, porém ninguém se mexe para ajudá-lo) esse foi pela a audácia de me peitar (atiro no outro agora) esse por errar o tiro de tão perto, você deveria ter vergonha cara, nem uma criança erraria tá de sacanagem

— Miserável isso não vai ficar assim eu tenho contatos você vai se arrepender, de um dia ter pisado na minha área, pensa que tenho acordo apenas com o Venceslau, não, (olha para o lado e ver os vapor tudo amontoados num canto) seus inúteis não vão me ajudar ele está tomando minha favela façam alguma coisa (eles ficam apenas olhando iguais estátuas ninguém move um músculo, até tenho pena dele, só que não, começo a rir novamente)

— Realmente você tem muita moral aqui, obrigado pela informação, meu pai vai adorar saber que você era um traidor, obrigado por me dar um motivo melhor por te matar e não se preocupe dou um jeito nos seus contatos quando eles vierem (atiro agora na sua cabeça) e esse foi por fazer-me perder o meu tempo, (olho para os caras que tavam me encarando) o que foi, se não vão fazer nada, tira logo esse verme daqui e dá um extra para tia da limpeza já que ela vai ter que limpar aqui de novo

Me sento na minha cadeira como se nada tivesse acontecido e os caras começaram a tirar o infeliz daqui uns dez minutos depois a dona voltou e olhou para tudo assustada

— Fica tranquila tia, se a senhora fazer o seu trabalho não vai ter com o que se preocupa (ela acena com a cabeça e limpa tudo praticamente correndo) O tia vamos fecha em dois mil para limpar aqui uma vez por semana, e mas quinhentos toda vez que precisar de uma emergência como essa pode ser (digo contando o dinheiro, ela me olha e abaixa a cabeça confirmando, termino e passo o dinheiro para ela que se vai mais rápido que o fresh)

fico mas um tempo por lá e quando dou por mim já são cinco horas da tarde e nem comi nada passei o rádio pro Periquito que buscou meu carro na barreira e o magrinho mostrou minha nova casa que por sinal tava uma bagunça se já não tivesse matado esse mísera, mataria, novamente só pela porcaria, magrinho me passa o contato da tia e lá vou eu desembolsa mais dinheiro para limpar essa casa, mandei os vapor sumir com tudo que era do outro lá e sai para da tempo da tia arrumar tudo só sei que nessa brincadeira ela embolsou uns quatro mil, fazer o que não gosto de porcaria ela quis argumentar que a diária era só duzentos, mas a casa é a boca tava parecendo que não via vassoura desde o século passado não teria coragem de pagar só duzentos reais para mulher seria sacanagem né

Tava descendo o morro e avistei o tal de Yuri, subindo com uma morena até que bonita, pouco maior da sua altura e um molequezinho que era a cara dele, os meus pêsames pela mãe, mas ela só pariu, ele é o Furacão todinho, a moça conversava com ele

— Desculpe o meu amor, sei que deveria ter prestado mas atenção nele, mas foi só por um segundo e quando vi ele ja tinha caído da escada me perdoa por favor (diz chorando, fiquei até com pena dela parece ser uma mãe dedicada, e está muito preocupada que ele não a perdoe)

— tudo bem Dessa acontece, só fiquei bastante preocupada quando o Wellington, me passou o recado, por isso cheguei lá afrita mas tudo bem o importante que ele está bem, passou mil coisas na minha cabeça, então fiquei desesperada com o que poderia ter acontecido com meu filho só isso (pera aí essa não era a voz que ele usou lá na sala mais cedo não sei porque achei sua voz muito suave bem feminina fiquei até arrepiado, lá ele, tô fora, eles passam por mim, sem nem me perceber, dou uma olhada por trás e até que ele é bem feminino sorrio de lado, para com isso Dante, eu em tô fora, mas espera aí ele disse "afrita, preocupada e desesperada" tudo no feminino não estou louco, olho na direção deles novamente e o cara alto aparece do nada falando com eles, ele entrega o menino para o cara carregar, que o pega e o garoto o abraça pelo pescoço deitando no seu ombro, e nesse mesmo momento ele abraça o Furacão de lado pelo ombro o deixando bem próximo a ele, enquanto a moça os segue de perto, mas que merd@ tá acontecendo aqui porque fiquei irritado com isso, tô ficando doido mesmo, acho que preciso arrumar uma mulher para esfriar a cabeça

Falando em cabeça sobe a tal da Vânia, mó pão careca, caraca o cabeleira é sacaneado de mais cara, a mina passa correndo que nem me ver, tai o outro lá ficou preocupado se ela se machucou acho que cortar o cabelo não machuca quero dizer só o ego dela, e eu continuo meu caminho morrendo de rir da situação dela

Vou até o mercado compro tudo que vou precisar para uma refeição decente, sou obrigado passar fome não, vou subindo quando vejo o maluco novamente junto com a mulher do Furacão abraçados na esquina enquanto ela chora, é coitado do tampinha tá levando gaia, se o garoto não fosse a cara dele poderia falar que não é dele pois essa daí tá na cara que é caidinha nesse cara, vou só observa afinal não sei de nada ainda acabei de chegar e nem sei porque tô pensando na gaia do cara, vou pensar nisso não (começo a rir do nada com meus pensamentos)

Passo por eles no momento que ele a beija, só balanço a cabeça e continuo direto para minha casa faço a refeição e lembro do garoto, se o meu filho tivesse vingado ele teria quase a mesma idade dele, balanço a cabeça, para afastar esse pensamento já foi não adianta ficar remoendo e não cai bem um homem de vinte e quatro anos ficar se martirizando pelo que deveria ter, e não tem, janto e me sento no escritório analizando as informações que tenho em mãos até agora, as contas não batem mas isso não me surpreende agora basta saber

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