Diz minha tia ao policial, a observo e ela está com o canto da boca machucada, e um leve roxo no braço parece até que entrou numa briga e ela levou a pior
— Não foi muito difícil achá-la, afinal essa mocinha se destaca na multidão (o policial diz ao afagar minha cabeça) vai lá Mayuri e não fuja mais de casa o mundo é um lugar perigoso
— Não quero ficar aqui, (digo me escondendo por de trás dele) por favor me leva para um abrigo qualquer lugar não posso ficar aqui com ele (digo chorando, com medo do que me espera) por favor tia, não posso ficar aqui (olho para minha tia, que deixa uma lágrima cai e limpa rapidamente, o policial olha para ela desconfiado e depois para mim)
— Com quem você não quer ficar menina, me conta (diz se abaixando ficando mais ou menos na minha altura, limpo meu rosto e quando vou responder o infeliz chega)
— Boa Noite, que bom que voltou Mayuri, Senhor policial, não precisa se preocupar com ela, pois tem problemas psicológicos agora deu para se sentir perseguida, mas não se preocupe, pois Sabrina e eu já temos tudo sobre controle se quiser te mostro o diagnóstico dela, até foi sugerido que ela fosse internada, mas como amamos nossa menina, minha esposa fica em casa cuidando dela e dando suporte enquanto trabalho para lhe dar um futuro (sorri, para o policial, que olha para mim e depois retoma sua atenção ao louco, como pode ser tão sinico, se eu não o conhecese até eu acreditaria)
— Isso é mentira, ele que me persegue, não tenho paz e é por culpa dele (falo gritando com ele, saindo de perto deles andando para trás mas minha tia me segura me puxando para dentro)
— Está vendo, policial é sempre assim quando ela tem as crises, ela é paranoica e me corta o coração ver minha menina assim (diz ao policial e depois volta a olhar para nos, enquanto tento escapar de todas as formas) querida de o remédio dela para que-se acalme ok, vou terminar aqui e já entro (luto para sair do aperto de minha tia, enquanto o policial me olha com pena, sou trancada no meu quarto e depois de um tempo minha tia entra novamente cabisbaixa e para no canto do quarto, o Arnaldo entra com um balde com água com uma tolha dentro me olha com um olhar macabro que me deu medo que ate encolhi, olhei para minha tia e ela chorava porém não disse nada volto minha atenção para ele que agora estava torcendo a toalha sem tirar os olhos de mim)
— O que é isso o que vocês fazem aqui, não poderiam me deixar sumir da vida de voc...(tento não demonstrar que estou apavorada porém nem termino de falar, sou acertada com tudo com aquela toalha várias vezes que chego me contorcer de dor)
— Não sei em que momento, não ficou claro e você não entendeu que me pertence, no início não entendi direito o porquê de sua mãe me deixar e escolher o Artur ao invés de mim, não tinha lógica ela me amava, mais só por causa de um deslize, ela não me perdoou, me casei com essa inútil (grita agora acertando ela que cai no chão com o impacto) ela ficou grávida e tive que me casar porém depois perdeu a criança essa mulher fraca, e estúpida (cospe nela, e volta a olhar para mim) voltei a procurar sua mãe mas ela já estava com aquele infeliz dei meu jeito de separar eles porém sua mãe não veio até mim como planejado ela simplesmente desapareceu (fala calmamente como se tivéssemos sentados a uma mesa conversando amigavelmente) só que o destino a levou e te trouxe para mim Mayuri, a cópia perfeita da minha Maya, e o melhor zero bala,(sorri malicioso) vou poder te ensinar e treinar como bem entender e você será apenas minha, (passa a mão no meu rosto, desvio dele com dificuldade pois estou com dor da surra tomada, ele sorri satisfeito) o meu amor você não entende que vou cuidar de você, não precisa de mais nada além de mim, e se concordar terá uma vida de rainha, (não o respondo, virando o rosto) tudo bem você é nova ainda, com o tempo você vai aprender a me amar assim como sua tia, e será tão obediente quanto ela (sorri)
— Nunca, eu te odeio, Arnaldo, odeio tá me ouvindo e quero que você morra, (grito alto e assim, ele fica vermelho de raiva, seu semblante se transforma e volta a me bater, mas tanto que perco os sentidos)
Acordo no outro dia de manhã dolorida, sem marcas visíveis por ser negra, mas dolorida, a minha tia chama-me para escola e ela estava ainda mais machucada que ontem
— Mayuri, seu tio vai te levar e buscar hoje na escola, vê se não faz nenhuma besteira desta vez minha menina, estou te implorando, por favor é pelo seu bem que digo isso
Não a respondo e me arrumo com um pouco de dificuldade enquanto ela permanece lá calada me observando ao terminar, vamos indo para a mesa tomar café, ele está lá sentado a cabeceira como rei, lendo seu jornal ao me ver da um sorriso largo
— Bom dia meus amores, (somente minha tia o responde, eu somente me sento ao outro lado, sem dizer uma palavra)
— Mayuri, meu amor, estou falando com você também, (suspira como se tivesse falando com um criança birrenta) olha desculpe por ontem, mas você precisava ser punida meu amor prometo não fazer mais isso ok,(se levanta sentando ao meu lado e minha tia faz o mesmo do outro lado dele) vocês (pega na mão da minha tia que sorri como uma idiota para ele e tenta pegar na minha mas desvio de seu toque, ele fecha a cara por um instante mas volta para seu teatro) são as mulheres da minha vida cada uma (sorri)
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Atualizado até capítulo 94
Comments
Lismara De jesus Souza
eu ja tinha metido uma faca na saboneteira dele
2024-10-14
2
Marta Hedwig Schley
que triste
2024-09-05
2