Depois disso fechei-me para o amor, mulher aqui só por uma noite e se pesar na minha mente nem isso
Acendi meu cigarro mentolado e fiquei ali de boa marcando de quebrada o movimento pessoal geral se agarando, até peguei um mina, porém muito emocionada já mandei ralar,
percebi que não iria arrumar nada por aqui hoje, não estou mesmo no clima, partir para minha goma tomei um banho e fui dormir
Acordei umas cinco da manhã, arrumei minhas coisas e lancei logo uma camiseta preta, com minha bermuda jeans rasgada, as correntes não podem faltar, finalizando com meu aba reta e tava maladão mandei mensagem para o meu pai confirmando a minha saída e conversei com a minha bagunceira favorita, a pirralha só tem doze anos mas deixa todos de cabelo em pé já perdi as contas de quantas vezes ela já meteu o pé do internato e quando junta com as gêmeas é tiro, porrada e bomba ela consegue levar crianças de três anos para o mal caminho ela é demais Davi que lute já que é responsável por ela lá
Joguei o endereço no GPS e cheguei na favela rapidinho, na entrada da favela tinha três caras armados fiquei a observar de longe por um tempo e eles estavam a prestar a atenção ao redor para ser, mas exato o menor estava o outros dois estavam, mas seguindo ordens do tampinha, que tava mas para um boyzinho do que para vapor pelo jeito que estava vestido sem armas visíveis certa de uma hora depois ele pega o rádio com os caras e sai entrando no beco, saio do carro e aproximo-me
— Fê aí, suave (o cara olha-me desconfiado)
— Qual foi, tá na hora de pegar bagulho não rala daqui, que tá cedo ainda, patrão só libera depois das oito
— De boa tô atrás de bagulho não, tô precisando falar com quem tá no comando aqui, vim da sede da facção, sou conhecido como Cobra,
O cara arregala os olhos e vai de encontro do outro cara que estava lperto com o rádio, eles conversam, e o primeiro me olha a cada vez que fala com ele, depois de um tempo o rapaz se identifica como Periquito e aciona o rádio, passa a visão para um tal de Furacão
Ele me passa que o cara me tem na mira e mostra uma luz vermelha ao meio do meu peito, observo ao redor e paro olhando na direção de uma das construções mas altas daqui e sei que ele deve está lá afinal é aonde eu estaria se quisesse vigiar a favela de longe sem ser incômodado, faço sinal com a cabeça, eles me passam a localização da base e subi direto para principal, percebo que ele não me perde da mira nenh minuto, chego lá e já vou entrando
— Salve rapaziada, ta fácil em, dormindo no meio do trabalho, cadê quem tá no comando
— e qual foi chefia, ninguém tá dormindo aqui não se é loco, você se adiantou, o patrão só aparece por aqui depois de meio dia pega os lucros e some, se tu tem algo para resolver urgente posso passar o rádio para o Furacão, ele já deve está na ativa (diz se levantando)
— Já é, não será necessário chamar esse cara não, vou aguardar o chefe de vocês na sala, beleza
— ou mane pode entrar aí não quem você pensa que é tá maluco, Cabelera entra em contato com o Furacão para cortar as asas desse metido a gavião
— Interessante é a quarta vez que escuto o vulgo deste cara em menos de vinte e quatro horas gostei agora estou curioso, chama-me ele aqui, e a partir de hoje vocês trabalham para mim, cansei dessa palhaçada (digo entrando na sala) e se não quiserem pode meter o pé junto do seu antigo chefe de vocês moro,
— Não estou a entender mais nada, mas aqui manda quem pode e obedece quem tem juízo e não é o Furacão, pois aqui chefia ele faz o que quer aparece e some do nada penso que é por isso o vulgo do (tampinha) de coquinha
— Muito interessante, agora passa a visão para geral que a favela está com um novo comando e já bota esses perrapados para trabalhar não existe isso de barrar o movimento só para depois das oito, tão achando que isso aqui é brincadeira, tão na Disney não car@i bora trabalhar, me passa a lista com nome e endereço de todos os envolvidos aqui do morro e também quero os livros de contabilidade de todos os pontos aqui em meia hora (ele fica paralisado me olhando) esta surdo, se mexe não tenho o tempo todo não, vaza (grito ele sai praticamente correndo da sala)
Me sento na minha nova cadeira e percebo que tá tudo uma bagunça tudo jogado de qualquer jeito se esse cara tiver sendo roubado não vou ficar surpreso duvido que saiba de qualquer coisa que acontece realmente aqui, cato todos os papéis que julgo importante e saio da sala, fala aí menor qual teu nome
— Sou André senhor, ainda não tenho vulgo
— Já é, mas na moral tem idade para entrar na minha folha de pagamento não, então circulando vou baixar aqui a regra que para entrar na atividade tem que ter no mínimo trese tá ligado agora vaza pra escola (o menor nem me responde e sai em disparada)
Tô falando o menino deve ter nem oito anos, sei nem o que tá cheirando por aqui nessa idade devia tá dormindo as seis da manhã, nem eu nascido e criado nesse meio, pude chegar nem perto de uma arma até meus quatorze, se não dona Stela me esfolava vivo, e esse nucilon cheirando por aqui, tá bagunça mesmo (olho ao redor e tinha uma mulher encostada no batente da porta lixando as unhas, tô falando é bordel e não me avisaram)
— O mina aproveita que está aí atoa e vai fazer uma faxina por aqui, começa pela minha sala que tenho que começar a trabalhar
— To aqui para fazer faxina não, (chega próximo colocando as mãos no meu peito e vai a descer, seguro seu pulso olhando bem para a cretina)
— Tu ouviu eu perguntando, tô mandando tu ir logo, se não vaza daqui (ela me olha assustada, e quando a solto ainda tenta me peitar)
— Sou faxineira não meu filho, você até que é gostosinho, mas estou aqui para servir o Dono, vim relaxar ele pois anda muito tenso esses dias, e se não vai participar então vaza você (tô falando que essas mulher é tudo doida)
— Certo, então não vai me obedecer né (ela balança a cabeça negando) ok, (Dona Stela me ensinou que não devo bater numa mulher, mesmo ela implorando muito para apanha,)
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Atualizado até capítulo 94
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