Capítulo 17

...«Narradora»...

Há alguns meses atrás a duquesa Valentine ia partir para a aldeia do leste, já que graças às chuvas houve um deslizamento de terra e muitas pessoas foram afetadas, então ela ia levar recursos para ajudar essas pessoas.

O duque não queria que ela fosse, mas ela disse a ele que de qualquer forma iria levar ajuda para aquelas pessoas, então ela partiu do ducado com quarenta homens que tinham que cuidar muito bem dela e se algo acontecesse com ela, os únicos culpados seriam eles.

A aldeia ficava a cinco dias do ducado, então no segundo dia, quando estavam prestes a chegar a uma pequena cidade para descansar e retomar a viagem no dia seguinte, cerca de 20 bandidos atacaram os guardas da duquesa e o líder então falou:

– Se nos entregarem a duquesa Valentine, eu prometo que nenhum de vocês morrerá, mas se se recusarem a fazê-lo, então terei que matar todos vocês.

Os soldados ao ouvirem isso começaram a rir e o general encarregado de todos os soldados falou:

– Nem mesmo os guardas reais podem conosco e você acha que um simples bandido como você conseguirá? (O general ergueu a espada e deu o grito de guerra que costumavam usar) Rapazes, temos que proteger a nossa senhora, então dêem o seu melhor!

Depois disso, começou uma grande luta, a duquesa que estava na carruagem ao ouvir o som das espadas a colidir quis sair, mas sua criada a deteve.

– Minha senhora, é melhor não sair, se a senhora sair daqui os soldados ficarão mais preocupados.

– Mas eu tenho que ajudá-los, além disso eu sei me proteger muito bem.

– Claro, se o seu vestido fosse simples, a senhora poderia lutar bem.

A duquesa olhou para o seu vestido e acabou dando um suspiro de resignação, meia hora depois o som das espadas parou de ser ouvido, então ela decidiu sair e quando abriu a porta um homem a pegou pela mão e a tirou da carruagem.

A criada ao ver isso começou a pedir ajuda, mas quando os guardas quiseram ir ajudar a duquesa, ela já tinha matado o bandido, eles ao verem isso ficaram surpresos porque nunca imaginaram que sua senhora fizesse uma coisa dessas.

Ela se aproximou do general e este fez uma reverência.

– Mataram todos os bandidos?

– Não, Vossa Excelência, o líder dos bandidos conseguiu escapar.

– Bem, não importa, é melhor seguirmos nosso caminho que já estamos quase chegando.

O homem assentiu e depois ajudou-a a subir na carruagem.

...«Tempo atual»...

Logo pela manhã, a criada pessoal de Livi Escarlate subiu ao segundo andar para acordar a sua senhora, mas ao entrar no quarto viu que a cama estava vazia e achou estranho porque a sua senhora não acordava tão cedo, então verificou a casa de banho e ao não a encontrar, saiu imediatamente e começou a perguntar a todos os outros empregados que começavam o seu dia mais cedo se tinham visto a sua senhora.

E negaram ter visto a moça até que de repente ouviu-se um grito de gelar o sangue por toda a mansão, os guardas imediatamente se aproximaram para ver o que estava acontecendo e ao verem a filha mais nova do marquês Escarlate, correram em direção à mansão para contar o que tinha acontecido.

Quando o homem quis entrar na casa, o marquês já estava descendo as escadas com sua esposa e seu filho mais velho.

– O que foi esse grito?

– Marquês, acho que tem que ver por si mesmo.

O homem assentiu e saiu para ver o que estava acontecendo e quando finalmente chegou e viu o corpo da sua filha caído no chão, aproximou-se rapidamente dela.

A marquesa, quando viu o corpo da sua filhinha, desmaiou nos braços do seu filho.

O marquês começou a chorar e a gritar para lhe explicarem o que tinha acontecido com a sua filha, mas ali ninguém conseguia explicar até que um guarda viu um bilhete no chão, então pegou nele e entregou-o ao marquês.

...[ Se continuarem a tentar fazer mal à minha família, juro que não só acabo com a sua família como com tudo o que tem ]...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***