Elizabeth...
Passamos uma boa parte da madrugada conversando, descobrir alguns gostos do Heitor e coisas que ele não gosta. Eu não posso apaixonar-me por ele, ele deixou claro que não quer um casamento por isso me escolheu, porque eu seria alguém que aceitaria o fim.
_ Moça quanto está o quilo do tomate?
_ Quatro e cinquenta minha senhora!
_ ver-me três quilos!
_ Agora mesmo!
Peso o tomate e entrego para freguesa.
_ Aí Beth então é verdade essa história de que você se casou?_ Nick pergunta.
_ Sim, Nick!
_ Estranho, alguns dias atrás disse que era muito nova para casar, e agora tá casada!_ Ele fala parecendo frustrado.
_ Falei para você para de ficar me enchendo o saco!
_ Não, disse porque eu sou um feirante e você é como todas as outras, que só quer casar se for com homem rico!_ Ele fala e isso dá-me nos nervos.
_ Escuta aqui Nick! Acho melhor medir as suas palavras se não querer ficar com o olho roxo! Eu casei-me porque amo o meu marido, porque ele é um cara incrível, não me interessa o dinheiro dele, tá me ouvindo?_ Eu grito essas palavras na cara dele.
_ perdoa-me Beth, eu tô com dor de cotovelo, sabe que amo você, e saber que se casou com outro partiu o meu coração._ Ele fala triste, fico com pena dele, e, na verdade apesar de não ser o meu maior interesse eu casei-me por um milhão de dólares!
_ Tá perdoado! Vem dar-me um abraço.
Peço e ele vem abraçar-me.
_ Se ele lhe fazer mal eu mato ele!
_ Sem violência!
_ Falou a briguenta!
_ Eu não sou briguenta, é as pessoas que me irrita ao ponto de deixar-me com muita raiva.
O fim da manhã havia chegado e com ela a feira, despedir-me dos meus amigos e peguei um táxi para chegar mais rápido na casa do Heitor, sair hoje tão cedo o dia estava clareando, não queria ver a cara enojada da mãe do Heitor, quero evitar ao máximo ela, sei que não gostou de mim.
Chego na portaria do condomínio e não me permite entrar.
_ Moço eu moro aqui!
_ Senhora não tem cadastro no banco de dados, então não posso deixar a senhorita entra.
_ Eu sou a esposa do Heitor Connerum!_ Falo sem paciência.
_ E eu sou marido da Madona, pensa que não sei quem é você._ Ele fala com irônia.
_ Escuta aqui o seu…. cara de batata, ou você me deixa entrar, ou eu quebro esse vidro e dou-lhe uns bons cascudos nessa sua cabeça achatada!
_ Escuta aqui a senhora, com essas roupas e esse comportamento no mínimo é uma ladra ou uma vagabunda querendo da o golpe nos homens aqui do condomínio!
_ Ah seu filho de uma jumenta! Eu sou trabalhadora, as minhas roupas estão sujas mais é das frutas e legumes da feira, e se é homem mesmo saia daí e vem aqui fora, eu vou mostra-lhe quem é ladra e vagabunda! Anda saia daí o seu covarde!_ Falo enfurecida, nunca roubei uma agulha, e esse idiota se acha no direito de fala comigo dessa maneira.
_ Anda seu cagão vem aqui, tem medo de apanhar né seu imbecil!
Ele sai e se aproxima, eu já estou com o punho preparado para acertá-lo em cheio.
_ Agora repete o que disse?
_ Sua ladra vagabunda!
Não penso duas vezes e acerto ele com força no queixo.
_ As minhas aulas de boxe valeu muito a pena, seu idiota!_ Falo e ele se levanta massageando o local onde levou um soco.
_ Sua vadia!_ Ele fala e vem para cima, tenta acerta-me mais desvio.
_ Seu frango velho!
Ele vem com tudo e empurra-me eu caio no chão, ele sobe em cima de mim e prepara um soco e eu viro rosto fechando os olhos.
_ Saia de cima da minha esposa desgraçado!
Escuto a voz grave do Heitor que tira o imbecil de cima de mim, e depois acerta ele varias vezes.
_ Gosta de bater em mulher? Covarde!
_ Vou mostrar-te que em mulher não se bate!
E o Heitor perde o controle e começa a bater nele sem parar um soco atrás do outro.
_ Pare Heitor! Não vale a pena!
Mais ele não parece ouvir-me e por um momento penso que ele vai matá-lo, aproximo-me dele e seguro no seu punho.
_ Pare por favor!_ Falo e então ele olha-me, o seu olhar está escuro, cheio de raiva.
_ Pare, já chega!_ Falo pego no seu rosto, ele fecha os olhos por um segundo e então sai de cima do homem, que está com rosto todo machucado.
Ele liga para polícia que não demora a chegar, e após dar todo o esclarecimento e provar que foi em minha defesa.
_Pode ir meu irmão que resolvo tudo aqui._ O policial fala e só então percebo que eles são amigos.
Entro no carro com ele que continua com a cara fechada, chegamos na mansão.
Quando entramos a mãe dele estava olhando uma revista, assim que percebe a nossa presença ela coloca a revista de lado e olha para nós.
_ O que aconteceu?
_ E essa mulher que está parecendo uma pedinte!
_ Não estou a fim de conversar mamãe! E essas vestes é o normal da minha esposa, afinal ela é uma caipira louca!_ Ele fala e vai para o elevador, como ele fala de mim para mãe dele me deixa triste e com raiva.
Estou indo para escada quando a mãe dele me chama.
_ Elizabeth!
Olho para ela que me olha como se eu fosse um vírus que possa contamina-là.
_ Eu não sei o que o meu filho viu em você, mais fique sabendo que estou de olho em você, e se fizer alguma besteira ou algo que nos traga uma má reputação eu vou acabar com você!_ Ela fala em tom de ameaça.
_ Antes que acabe comigo eu acabo com você, pensas que porque tem dinheiro e que nasceu em berço de ouro vou aceitar que pise em mim? Está enganada senhora, da mesma maneira que me tratar eu tratarei a senhora!_ Falo e começo a subir as escadas.
_ Sua petulante!
_ Digo mesmo da senhora!
Chego no quarto o Heitor está no banho. Enquanto isso começo arrumar a minha mochila para ir à universidade, ele sai e nem se quer me olha, ainda está com a cara fechada, eu não entendo por que ele está com raiva de mim, quando na verdade aquele homem foi um idiota, e se ele acha que me importo eu não estou nem aí, também sei fechar a cara, fiquei feliz quando ele me defendeu mais isso não quer dizer que por isso tenho que aceitar que ele me trate mal como fez na frente da mãe dele.
Entro no banheiro e tomo um belo banho e lavo meus cabelos, enquanto isso minha barriga ronca de fome, já está na hora do almoço e eu nem se quer tomei um café reforçado hoje, saio do banho e ele não esta no quarto, me arrumo e coloco o vestido branco que compramos outro dia no shopping. Desço as escadas devagar e ouço ele e a mãe conversando na sala de jantar, passo direto para cozinhar não quero comer onde não sou bem vinda.
Na cozinha encontro os empregados almoçando, todos se levanta quando me ver.
_ Não precisa, pode continuar com a refeição de vocês.
_ A senhora não gostou de algo no almoço?_ uma das cozinheira me pergunta.
_ Não, nem comir ainda, e se vocês não se incomodar posso me sentar aqui e comer com vocês._ Falo dando um sorriso para eles, eles olha um para outro.
_ Acho que os patrões não vão gostar disso !_ um deles fala.
_ Eles não tem que gostar! Eu gostando é o que importa._ Falo.
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Atualizado até capítulo 58
Comments
Raila Santos
ela me lembra a Maria do bairro
e a sogra a mãe do Luiz Fernando algumas fala foi a mesma coisa de tá ouvindo a mãe do Luiz Fernando
2025-03-26
1
Celia Gomes
ela não tem que aceitar ouvir os desaforo da sogra não,, mais já está na hora de mudar seu comportamento não é pq é feirante que vai continuar sendo,,da a volta por cima mulher deixar de ser barraqueira
2025-02-28
0
Rosilene Oliveira
Eu acho que ela não pode ser boba de ninguém,mas ela precisa aprender se comportar,se vestir melhor não ficar brigando atoa ,mostrar que é melhor que eles 😍🤔🤔🥰☺️
2025-01-24
2