Capítulo Dezenove

Capítulo Dezenove

Francesco

Assim que deixei Amélia voltei para casa e fui descansar, na cama fiquei pensando nela, como aquela mulher era linda, seu corpo era perfeito, não conseguia parar de pensar nela um segundo, quando me lembrei de nossos beijos meu amigo já se levantei, já estava até sentindo dor de tão duro que ele estava, fui para o banheiro novamente e entrei debaixo do chuveiro, mas nem a água fria estava ajudando, coloquei minhas mãos nele e comecei com movimentos de vai e vem para relaxar, meus pensamentos iam apenas em Amélia, imaginei ela sem roupa, como será que era? Certeza que era perfeita.

Em poucos minutos gozei, me senti aliviado, terminei o banho e fui me deitar, em poucos minutos já estava dormindo.

…

Acordei cedo com a luz entrando pela janela, me levantei e fiz minha higiene, tomei outro banho e logo já estava trocado, queria chegar logo na empresa para ver meu anjo.

Peguei minhas coisas e desci para cozinha, a mesa já estava postando e Miguel estava tomando café enquanto conversava com Monalisa.

— Bom dia. — Digo indo até Miguel e dando um abraço nele.

— Bom dia papai. — Ele diz animado.

— Bom dia, meu querido. — Diz Monalisa.

Tomamos café e quando estava pra sair de casa meu telefone tocou.

Ligação On

— Fala Angelo.

— Bom dia também querido amigo.

— Bom dia, desembucha logo.

— Seu humor me contagia. Preciso que venha para o galpão, temos um problema.

— Merda! Estou indo.

Ligação Off

Só queria ir para empresa ver Amélia, mas não podia deixar isso passar, tínhamos uma missão importante para fazer e não podia deixar isso passar.

Entrei no carro e fui em direção ao galpão, assim que cheguei, peguei meu celular e mandei bom dia para Amélia, guardei o celular e entrei no galpão.

Fui direto para meu escritório, assim que entrei, Angelo e Vitorino me aguardavam.

— Bom dia, o'que aconteceu? — Perguntei.

— Bom dia, vamos ter que adiantar a emboscada para antes do evento e também temos um problema, que acho que não vai gostar. — Angelo diz.

— Pode falar.

— Parece que o destino dele mudou, ele não vai mais para casa assim que o evento terminar, pelo que descobrimos, ele vai encontrar o sobrinho que está vindo para Itália. — Vitorino diz me entregando um relatório.

Quando olho a foto do homem tenho a impressão de que já conhecia ele.

— Parece que ele está vindo para cá, para encontrar alguém e pediu ajuda ao tio. O problema é que ele é ex -marido de Amélia. Achamos que esta aqui para encontrá-la. — Na mesma hora encaro ele.

Agora me lembrei de onde o conhecia, além de ver a foto no relatório que pedi sobre Amélia, ele também já foi visto com o tio em alguns eventos.

E pelo que sabia, aquela família não era nada tranquila, todos ali tinham uma ficha horrível.

— Quando estive com Kate, amiga de Amélia, ela me contou por cima sobre os dois, e ela passou por várias coisas com a família dele, inclusive com ele. — Diz Angelo.

— Precisamos ter cautela, o certo e pegá-lo antes do evento, montei uma nova rota e também chamei mas alguns homens para ajudar. — Diz Vitorino me mostrando a rota nova. — parece que o Diogo é bem apegado aos trabalhos do tio, então sabe bem de seus inimigos, se matarmos ele, ele vai ficar aqui e vai tentar descobrir o'que aconteceu, então isso inclui a aproximação dele com Amélia, e pelo seu histórico, tenho medo que faça algo com ela.

Assim que Vitorino termina de falar, ele me entrega uma pasta, quando abro está a ficha de Diogo, me assusto ao ver o'que tinha. Estupros, homicídios, tráfico de drogas e envolvimento com uma das piores máfias italianas, sem falar que ele trabalhava com o tio no tráfico de mulheres. Ele era um verdadeiro canalha e tenho certeza que Amélia nem imaginava isso. Meu sangue nessa hora ferveu, minha vontade era matar esse desgraçado. Não queria ele perto dela.

— Deixe tudo certo, saímos uma horas antes de ele sair de casa, e peça também que fiquem de olho no Diogo, quero saber tudo que ele faz, cada passo dele. — Digo já nervoso. — Coloquem também dois seguranças perto da casa das meninas e também para acompanhar elas se saírem, mas peça que não deixem que elas percebam.

— Ótimo, vou organizar tudo e falar com nossos homens. — ngelo diz saindo da sala.

— Vou fazer algumas verificações da rota e vou falar com o pessoal da segurança. — Vitorino fala e sai da sala.

Continuei olhando os relatórios e tudo oque aquele infeliz fez, ainda casado com Amélia e ela não fazia ideia, era traída diversas vezes, e quando ainda estava com ele, o mesmo matou várias mulheres.

Estava tão afundado nas coisas para a missão que nem percebi quando escureceu.

— Francesco, temos que ir. — Diz Angelo entrando na sala.

— Ótimo, vamos acabar logo com isso. — Digo me levantando.

Os homens já estavam todos reunidos, saímos para fora do galpão e três carros já nos esperava, Vitorino me entregou duas armas e uma faca, me arrumei e entrei no carro com os dois.

Meus homens já estavam na cola de armando e ele havia acabado de sair de casa, apenas com cinco seguranças, estávamos a poucos minutos de distância dele.

— Estamos chegando, se preparem. — Fala Angelo.

Pego minha arma e fico esperando o momento.

Angelo fala no telefone e dá início a missão, já conseguimos ver o carro de armando de longe, meus homens pararam na frente de seu carro, o fazendo frear bruscamente, paramos o carro logo atrás dele e saímos com as armas na mão.

Meus homens começaram a matar os seguranças e começamos a trocar tiro com os últimos que sobraram, armando ainda não havia saído do carro, assim que matamos todos os seus seguranças paramos envolta do carro.

— Saia daí Armando. — Grito.

Ele sai do carro com as mãos levantadas pra cima e com um sorriso no rosto.

— Acho melhor vocês todos irem embora e eu esqueço o'que aconteceu aqui. — Ele diz.

— Peguem ele e coloquem no carro. — Digo.

— Você vai se arrepender disso. — Ele diz enquanto meus homens estão arrastando ele para um dos carros.

Entrei no meu carro e seguimos para o galpão. Não sei porque mais estava com um pressentimento estranho, isso foi fácil demais.

— Angelo, tem alguma coisa errada. — Digo.

Quando Angelo ia me responder, uma explosão faz nosso carro capotar várias vezes. Abri meus olhos com dificuldade, sentia meu corpo todo dolorido, olhei pro lado e Angelo estava com sangue escorrendo da cabeça e o mesmo estava desmaiado.

Ouvi barulhos de tiros vindo do lado de fora. O carro estava de ponta cabeça, então assim que soltei o sinto, meu corpo caiu com tudo, senti uma dor enorme na minha barriga, assim que me arrastei para fora do carro, vi que havia um pedaço de vidro enfiado na minha barriga.

Olhei pros lados e vi vários carros nos cercando, Vitorino estava atirando contra alguns homens, peguei minha arma e fui até o lado que Angelo estava, tirei ele do carro e puxei ele pro meio da mata que havia ao lado, coloquei o mesmo sentado em uma árvore e voltei devagar para estrada, fui em direção de Vitorino tentando me proteger.

— Francesco, eles sabiam que íamos pegar ele, que merda! — Ele diz e vejo que está com o braço sangrando.

Olho para o carro que estamos escondidos e Armando ainda está no banco de trás com o corpo abaixado. Não pensei duas vezes e abri a porta e atirei várias vezes nele.

— Vamos embora, o serviço já está feito, precisamos ajudar Angelo. — Digo e Vitorino me olha.

— Nossos homens Francesco. — ele diz me encarando.

— Mande todos recuarem. — Digo já me afastando.

Voltei para onde estava Angelo e levantei ele, o mesmo estava acordando, mas estava fraco por conta da batida na cabeça.

Já havia terminado meu serviço aqui, a morte de Armando era o'que queríamos, então precisava ajuda meu amigo e voltar com os homens que ainda estavam bem.

Vitorino me encontrou com alguns homens que escaparam, andamos por minutos pela floresta densa que havia, assim que chegamos a outra estrada, dois carros nos esperavam, assim que entrei em um deles senti meu corpo fraquejar.

— Porra Francesco, você tá machucado. — Diz Vitorino olhando para minha barriga.

— Eu tô bem, nos leve para o galpão e chamei o Doutor Sandro. — Digo e nesse momento já não tinha mais forças.

Olhei mais uma vez para Vitorino e ele falava algo, mas já não conseguia entender, apenas fechei os olhos e apaguei.

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