Capítulo Onze

Capítulo Onze

Amélia

— Bom..Bom dia — Digo colocando a mão no peito.

— Desculpa assustar você, achei que tinha me visto quando entrou. — Ele diz sorridente.

— Tudo bem. — Digo sorrindo e vejo que ele não para de me olhar estranho.

— Sou Miguel e você ? — Ele pergunta.

— Sou Amélia, você tem um lindo nome Miguel. — Digo me sentando próximo a ele. — O'Que faz sozinho aqui?

— Meu pai está em uma reunião e eu não queria ficar na sala, então vim pegar bolacha. — Ele diz e continua a comer suas bolachas e balançar os pezinhos.

— Entendi, quer companhia? — Pergunto.

Miguel era super fofo e não sei porque ele me lembrava de alguém.

— Quero sim, já gostei de você Amélia. — Ele diz e abro um sorriso.

— Bom, vou só na minha sala pegar meu notebook e volto pra ficar com você. — digo me levantando.

— Não precisa, fico lá com você, não quero atrapalhar. — Ele diz se levantando e indo até a porta.

— Você não atrapalha. — Digo saindo da cozinha.

Caminhamos até minha sala, assim que entramos ele se sentou no sofá e eu fui para minha mesa.

— Gostei do seu escritório, nunca tinha entrado aqui. — Ele diz observando tudo.

— Que bom que gostou, mas ainda vou fazer algumas mudanças, quero deixar mais a minha cara. — Digo sorrindo e olhando em volta.

— Quando deixar a sua cara, me chame para ver como ficou. — Ele diz sorrindo.

— Chamo sim, pode deixar. — digo e volto minha atenção para o computador.

Fiquei uns vinte minutos trabalhando e às vezes eu e Miguel conversávamos, gostei muito dele, por ser tão pequeno, ele era bem inteligente pra idade.

— Amélia. — Ele me chama e eu levo minha atenção a ele.

— Pode falar Miguel. — Digo.

— Gostei muito de você, queria que fosse minha mãe. — Nesse momento eu apenas engasguei.

Fiquei tossindo que nem doida e o pequeno veio até mim e bateu nas minhas costas com carinho.

— Não fique assustada, é que minha mãe verdadeira tá no céu e eu estou a procura de outra mamãe, e não sei porque senti que você seria uma ótima mãe. — ele diz isso tão tranquilamente que fico até assustada.

— Sinto muito pela sua mãe Miguel, mas no momento não posso ser sua mãe, mas se quiser podemos ser melhores amigos, oque acha? — Digo.

Acabei de conhecer ele e ele quer que eu seja mãe dele, eu quase morri engasgada, tudo bem que ele era um fofo e era lindinho, seria um prazer ser mãe dele. Para de pensar isso Amélia, sua doida.

Ele ficou me olhando por um tempo e colocou a mãozinha no queixo, pela cara estava pensando na minha proposta, ele ficou super fofinho pensativo.

— Tudo bem, aceito sua proposta Amélia, mas saiba que terá que me levar pra tomar sorvete e vai ter que brincar comigo algumas vezes. — Ele diz isso tão sério e não aguento e dou uma risada.

— Tudo bem, mas antes temos que falar com seu pai, que no momento não sei quem é. — Digo ainda sorrindo.

— Ufa, achei que você não ia aceitar. — Ele fala soltando um suspiro e sorrindo.

— Achei sua contra proposta ótima, apenas me senti mal por não ter pensado em algo tão bom. — Digo sorrindo.

Sem esperar fui surpreendida com um abraço, e não sei porque, tive uma sensação tão boa, como uma paz.

Assim que ele me soltou ouvi alguém bater na porta e mandei entrar.

— Amélia, desculpa mais você viu uma… — Ele para de falar e encara o Miguel.

— Bom dia Senhor Francesco. — Digo e ele ainda encara Miguel que agora está de cabeça baixa.

— Você quer me matar do coração Miguel, pedi que ficasse na minha sala e você sai de lá e nem avisa. — Ele diz passando as mãos pelo cabelo.

Agora eu sabia quem Miguel me lembrava, ele é filho de Francesco.

— Desculpa papai, eu fiquei com fome e fui comer bolacha e encontrei com a Amélia e pedi pra ela me fazer companhia. — Ele diz e olha pro pai com os olhinhos brilhando.

— Senhor Francesco peço desculpas, mas eu só não quis deixar o Miguel sozinho. — Digo me levantando.

— Tudo bem, tudo bem. — Ele fala um pouco estressado. — Vamos Miguel.

Miguel antes de sair vem em minha direção e me abraça com carinho.

— Obrigada por ficar comigo Amélia, tenho certeza que vamos ser bons amigos. — Ele diz isso e eu abro um sorriso.

— Obrigada por deixar minha manhã melhor. — Digo isso e solto o pequeno. — Depois marcamos nosso sorvete em.

— Pode deixar. — Ele diz e corre para fora da sala.

Só aí parei pra ver que Francesco me encarava, ele parecia surpreso. Ele se virou para sair, mas parou antes e me olhou.

— Obrigada Amélia, e desculpe pela forma que falei, só fiquei preocupado com ele. — Ele diz.

— Tudo bem Senhor Francesco, eu adorei ficar com ele, seu filho é uma criança incrível. — Digo abrindo um sorriso.

Ele fica me olhando por alguns segundos e abriu um sorriso lindo pra mim, sinto minhas pernas até falharem um pouco. Ele apenas se vira e fecha a porta.

Meu Deus, o que esse homem causava em mim com apenas um sorriso era puta loucura. Fui até o banheiro e passei uma água no pescoço, respirei fundo e voltei pra minha mesa, mas antes que eu voltasse a atenção pro notebook, alguém novamente bateu na minha porta. Mando entrar e Vitorino e ngelo abrem a porta.

— Bom dia Amélia. — Vitorino diz se sentando no sofá.

— Bom dia meninos. — Digo com um sorriso no rosto.

Gostava da presença dos dois, eles eram pessoas incríveis e animavam minhas manhãs.

— Como está o relatório que entregamos? — ngelo pergunta e se senta na cadeira que está na frente da minha mesa.

— Já verifiquei todos, ia agora mesmo entregar pra vocês. — Digo e eles me olham surpresos. — Pelo que verifiquei, nos últimos meses está tendo uma baixa significativa nas vendas, o'que não é bom, mas com a proposta de marketing que fiz, certeza que isso vai mudar.

— A proposta foi aceita, estávamos em reunião agora mesmo com Francesco e está aprovada. — Assim que Vitorino diz isso abro um sorriso.

— Ótimo, vou começar a preparar tudo. — Digo.

Os meninos ficaram mais um pouco e logo saíram, terminei alguns relatórios e comecei a mexer no projeto que havia desenvolvido para alavancar o marketing da empresa, estava animada, sabia que iria dar certo.

Continuei trabalhando até que ouvi alguém bater na porta. Mandei entrar e abri um sorriso ao ver Miguel.

— Boa tarde, senhorita, venho aqui lhe convidar para um almoço. — ele diz todo fofo.

Quando ia responder vejo Francesco atrás dele sorrindo, aquilo já me deixou mole.

— Claro senhor, não poderia recusar tal convite. — Digo me levantando e fazendo uma pequena reverência para ele.

— Eba papai, ela aceitou. — ele diz pulando e sorrindo.

Peguei minha bolsa e sai da sala, olhei para Francesco que ainda sorria.

— Se o senhor não quiser que eu vá, eu fico senhor. — digo baixinho apenas para ele ouvir.

— Fique tranquila Amélia, e por favor me chame apenas de Francesco. — Ele diz e me olha com aquele sorriso filho da puta.

Ai deus vou desmaiar nesse almoço, já tô até sentindo minha perninhas bambas.

Assim que começamos a andar Miguel pegou na minha mão e depois na mão do pai, não gostei muito, pois várias pessoas começaram a olhar para nós três. A fofoca ia rolar solta, só não me afasto agora, porque não quero magoar Miguel.

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Comments

Jaine Lorena

Jaine Lorena

Nossa ele conversa super bem pra idade dele 😍

2024-04-18

0

Monica Silva

Monica Silva

que família lindaaa 😍

2024-03-04

9

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