Cansado

O caminhante da morte estava preocupado que Fergus a pegasse para si ou a comesse

apenas para que ele não pudesse tê-la.

Fazia pouco sentido, mas ele já estava se sentindo bastante possessivo com ela.

Devo enganar os Demônios escondendo o cheiro dela sob muitos outros que me

distraem.

Uma ideia veio à mente, uma que Fergus certamente o repreenderia.

— Que desperdício de sal.

Ele zombou de si mesmo, fingindo ser

aquele caminhante da morte sabe-tudo enquanto saía da proteção para esculpir um círculo completo fora dela com suas garras. O som de terra raspando encheu seus ouvidos.

— É usado para proteger, não para caçar.

Mur-mur-mur. Ele começou a polvilhar sal dentro de metade da escultura que havia feito, deixando uma metade sem sal.

— Olhe para mim, sou um caminhante da morte inteligente que faz o cervo parecer inútil. Que diz a ele que todas as suas ideias são estúpidas, embora ele as ache fantásticas.

Fergus certamente zombaria desse caminhante da morte pelo que estava prestes a fazer, mas ele não tinha outras ideias e achou que esta poderia ser adequada.

Ele começou a persuadir gentilmente os Demônios na direção do círculo de sal meio cheio, caminhando em direção a eles e desviando-os quando eles iam para o lado errado.

Eles recuaram lentamente, rosnando e

rosnando, mas não o atacaram.

Eles sabiam que ele os mataria se tentassem, não que estivessem cientes de sua morte iminente.

Uma vez que eles estavam dentro do círculo, o sal que ele já havia colocado os impediu de ir mais longe. Suas cabeças giravam incertas, pois não conseguiam escapar.

Eles não tiveram a chance de acabar antes que ele borrifasse mais nas linhas de escultura que ainda não havia preenchido.

Eles estavam completamente presos dentro dele.

— Que desperdício de sal, caminhante da morte.

Continuou ele.

— Agora você terá que adquirir mais antes do que precisava.

Independentemente disso, ele conseguiu o que queria, não importa como o fizesse. Ele tinha um humano para manter seguro; ele desperdiçaria qualquer recurso necessário.

Ele casualmente agarrou um dos pequenos Demônios pela cabeça antes que pudesse mordê-lo. Enquanto ele uivava, ele caminhou com ele para a floresta e procurou por um grande galho quebrado no chão.

Quando encontrava um, ele o pegava e caminhava com os dois até ficar a uma distância segura de sua casa. Então ele rasgou a garganta do Demônio com suas garras e propositadamente derramou seu sangue no chão em um arco largo.

Ele empurrou a ponta mais afiada do galho através de seu corpo e o cravou no chão, dando a qualquer Demônio na área algo para caçar. O cheiro dele e seu sangue derramado na terra deveriam ajudar a esconder que ele

tinha um humano além dele.

Ele estava grato que o cheiro de sangue de Demônio não era atraente para um caminhante da morte desde que era sujo, embora ele tivesse comido muitos no passado.

Ele repetiu essa ação com os outros três que tinha, criando um semicírculo de corpos de demônios mortos na floresta para abrigar sua casa.

Ele não sabia quanto tempo isso iria durar, mas verificaria se podia sentir o cheiro dela depois de sua outra ideia.

Usando suas próprias garras, depois de lavá-las do cheiro pútrido de podridão que veio do derramamento de sangue de Demônio, ele cortou seus pulsos.

Ele espalhou seu sangue sobre a entrada de sua caverna e ao longo das paredes rochosas do lado de fora.

Seu perfume era leve e suave. Uma vez que seu sangue secasse, não deveria atrair os Demônios, pois não haveria um corpo fresco, mas abrigaria o cheiro dela.