— Ugh. O que é agora?
Túlio, o líder desta excursão, gritou enquanto se virava. Ele acenou com a mão para alguém desamarrar a boca dela.
— O que você está...
— Eu preciso fazer xixi, porr@!
A voz de Lenore quebrou uma oitava devido ao desuso, e estava muito mais rouca do que o normal.
Depois de começar com o grito dela, o lábio superior dele se contorceu em desgosto com a função corporal normal dela, como se ela não fosse nada além de uma criatura irracional e devesse apenas fazer xixi em si mesma.
Túlio deu um passo à frente para agarrar o rosto dela com uma das mãos, apertando suas bochechas contra a lateral dos dentes.
Ele a puxou para mais perto. Felizmente ajudou a massagear sua mandíbula dolorida.
— Mais um de seus truques, sem dúvida?
— Não foi nas últimas cinco vezes que perguntei!
Ele mostrou os dentes para ela.
— Foram as duas primeiras, no entanto.
Ah sim. Nas duas primeiras vezes que Lenore pediu para usar a natureza como seu banheiro pessoal, ela tentou fugir. Na primeira vez, ela correu quando eles estavam de costas.
A segunda, enquanto ela estava sendo
observada, ela tentou silenciosamente estrangular o homem.
Não tinha funcionado. Darvi, o guarda designado para ela, gritou antes que ela conseguisse colocar as mãos em volta de sua garganta.
Ele não tinha conseguido lutar contra ela. Infelizmente para Lenore, seus grandes amigos tinham.
Quando sua bexiga deu um latejar desconfortável, como se estivesse prestes a estourar, as sobrancelhas de Lenore se contraíram com uma carranca enrugada.
— Apenas...
Ela cerrou os molares antes de desviar os olhos de Túlio.
— Só me deixe fazer xixi. Eu realmente preciso fazer. Por favor.
Ele jogou a cabeça dela para trás, mas pelo menos a palavra.
— Tudo bem.
Saiu de seus lábios finos e rachados.
Lenore foi conduzida ao redor de uma árvore, mas não teve a privacidade que teria preferido. Não importava. Não muito fez neste momento.
Ela teve que fazer isso várias vezes ao longo dos dois dias desde que eles deixaram o primeiro acampamento.
Nenhum Demônio apareceu na primeira noite, nem na segunda, e os homens estavam impacientes para voltar para suas famílias.
Eles também eram mais corajosos do que ela jamais imaginou, pois a aproximavam a cada
passo do que a maioria acreditava ser o a entrada Inferno do inferno.
Enquanto seus olhos examinavam os homens de trinta braços que Túlio tinha com eles quando ela contornou a árvore, não era de admirar que eles estivessem dispostos a enfrentar uma caminhada tão perigosa.
Com ela como uma oferenda, eles estavam livres para lançar seu corpo e correr para casa para salvar suas próprias bundas.
— Amarre o rosto dela.
— Com medo de dizer algo para chateá-lo novamente?
Lenore disse com um bufo sem humor.
Foi dado um sinal de silêncio.
— Ela chorou por você!
Lenore riu quando as mãos agarraram seus
bíceps doloridos, prendendo-os atrás dela para enfiar o pano novamente.
— Oh papai! Por favor, me ajude, papai!
Tudo o que ela disse era mentira.
— Não zombe de mim!
Ele interrompeu seus homens de amarrar os
pulsos dela novamente quando ele a golpeou no rosto com as costas da mão.
O golpe foi tão forte que sua cabeça virou para o lado e saliva espirrou de seus lábios.
— Minha filhinha era uma linda inocente que você destruiu!
— Inocente?
Lenore deixou o choque de suas palavras transparecer em seus olhos arregalados.
— Ela tinha o p@u do meu marido dentro dela!
— Talvez se você parecesse menos com uma vaca gorda, então ele poderia ter sido fiel a você.
Um nervo foi atingido dentro de Lenore, um que enviou uma raiva fervilhante e uma insegurança ardente correndo por ela ao mesmo tempo.
Suas roupas que foram feitas sob medida para seu tamanho mais volumoso de repente pareciam muito apertadas. Restritivas mesmo.
Suas palavras foram ditas baixinho, mas soaram com o último pedaço de veneno que ela tinha dentro dela e a derrota que ela sentia.
— Sua filha não passava de uma m@ldita prostituta madura, e meu marido não passava de um bastardo v@gabundo. Eles mereciam seus fins.
— Nosso comandante foi um herói.
Uivou um guarda. Ele agarrou a gola da camisa de seu vestido e puxou-a até a ponta dos pés. Seu corpo se arqueou contra o dele.
— Ele matou três Demônios no curto espaço de tempo em que era nosso líder.
Lenore deixou seus lábios se curvarem em um sorriso mortal.
— E, no entanto, ele falou m&rda sobre todos vocês pelas costas.
Depois que seus olhos deixaram seus cabelos pretos, olhos claros e queixo forte, eles vagaram por seu uniforme de couro. Um brasão de família havia sido lindamente esculpido no peitoral de metal situado sobre seu torso.
— Tales é o seu nome, certo? Aparentemente, você tem o menor p@u que ele já viu.
Suas bochechas esquentaram instantaneamente antes que seus olhos
disparassem entre os homens que ele havia comandado depois que ela matou Joe, seu marido.
Bingo. E ele também sabia disso. Todos desviaram os olhares, a vergonha estampada em suas feições. Eles também disseram a mesma coisa. Ela quase quis rir.
Ela não entendia como os homens podiam ser tão cruéis uns com os outros, especialmente aqueles que chamavam de amigos ou camaradas.
— Independentemente disso.
Túlio murmurou.
— O assassinato ainda é punível.
— Sim, por prisão.
Lenore retrucou.
— Mas, porque você é nosso maravilhoso major, estou sendo jogada no véu do purgatório. Não sabia que nossa aldeia
estava cheia de idiotas sádicos. Tudo seria diferente se não fosse sua filha que eu tivesse matado.
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Atualizado até capítulo 159
Comments
Clesiane Paulino
corajosa matou os dois 😳
2025-02-02
0
Valda Martins
Seja forte Lenore
2024-04-29
1
Mellika Duarte
estou iniciando agora acabei de ler Lesley
2024-04-20
0