Ela correu para a aldeia na esperança de retornar rapidamente.
Uma parte dela desejava nunca ter partido. Uma parte diferente dela desejou que ela não tivesse deixado sua lista de compras para trás. Então, outra parte disse a ela que não teria importado, pois ela duvidava que essa
fosse a primeira vez que Tales a traía.
Foi apenas a primeira vez que ela soube disso.
Ela voltou para casa e silenciosamente abriu a porta para o caso de ele estar cochilando, já que ele estava trabalhando no turno da noite naquela semana.
O que ela ouviu foi duas pessoas no meio do s&xo. Bom s&xo. O tipo em que a mulher gemia como se estivesse no cio e o homem estava tão apaixonado quanto.
Tales estava dando elogios, algo que Lenore não recebia há anos, enquanto uma mulher chamava seu nome.
Lenore fechou os olhos com força, desejando poder apagar aquela memória para sempre. Especialmente quando atingiu um calor abrasador em seu torso. Não de raiva, mas de uma dor emocional horrível que parecia
quase física.
O ciúme a havia atravessado. Aquele era o marido distribuindo o apreço que ela implorava a outra pessoa. Era o marido dela em cima de uma outra mulher.
A escuridão estava crescendo dentro dela há anos. Uma escuridão que lhe dava noites sem dormir por causa dos sonhos horríveis que a atormentavam.
Escuridão que consumia sua consciência como uma doença quando ela estava acordada e sozinha naquela casa mal iluminada porque ela não tinha mais energia para iluminá-la adequadamente.
Ele nunca tinha batido nela, mas ainda abusava dela, ainda a chamava de nomes selvagens que ela não merecia.
E agora ele teve a audácia de se aprofundar em outra mulher depois de tudo que ela passou?
Não. Foda-se não.
Ainda assim, Lenore não sabia se pegar sua faca de cozinha mais afiada e enfiá-la repetidamente em suas costas era uma boa ideia.
A garota, Tessa, gritou por ajuda debaixo dele, mas Lenore não conseguia superar o fato de
que ela tinha vindo para sua casa para dormir com seu marido.
Eles estavam na cama dela. Eles a sujaram fazendo amor depois que ela a lavou e limpou naquela manhã, depois de outra noite dormindo sozinha.
Tessa sabia que eles eram casados. Ela era uma loira bonita e jovem, com apenas dezoito anos, algo que Tales parecia preferir, embora
Lenore tivesse apenas vinte e cinco.
Tessa até passou por ela na rua naquele mesmo dia com um sorriso e um aceno amigável, subindo a colina enquanto Lenore descia.
Um caso planejado. Tessa a olhou bem nos olhos com toda a intenção de rastejar em
cima do p&nis de seu marido.
Eles riram pelas minhas costas? Há quanto tempo eles estavam fazendo isso?
Tessa era tão culpada quanto Tales.
Foi culpa de Tales, pois ele deveria ter mantido seu p@u medíocre nas calças e permanecido fiel, mas Tessa sabia muito bem que o que eles estavam fazendo era errado.
O único pensamento que passou por sua cabeça quando enfiou a faca entre os seios empinados foi: 'Foda-se você também'.
Talvez outro erro, porque desde então, Lenore se sentia inegavelmente vazia. Ela pensou que isso a faria se sentir melhor, mas quando ela se sentou no chão segurando o rosto com as mãos encharcadas de sangue e cravando as unhas, foi horrível.
Era difícil manter a sanidade em um mundo cheio de monstros, não apenas além dos muros que faziam a aldeia parecer uma prisão, mas também em sua casa, seu coração e sua mente.
Arrependimento tinha instantaneamente navegado por ela uma vez que ela ficou sóbria de sua sede de sangue. Então, nem mesmo momentos depois, os guardas correram para dentro para ver a carnificina que ela havia produzido.
Os gritos de socorro de Tessa foram ouvidos.
Lenore estava lânguida quando a agarraram. Ela não se importava mais com o que acontecia com ela.
Ela tinha feito algo que quase todas as pessoas secretamente desejavam poder fazer quando eram traídas. Mas isso é o que deveria ter permanecido; nada além de um pensamento intrusivo e desejoso.
Ela queria apodrecer na prisão, não seria diferente da vida vazia que ela estava vivendo.
A prisão teria sido igualmente fria, solitária e entediante.
Ela nunca imaginou que seria forçada a andar pela floresta por suas ações, mas deveria saber que Túlio iria querer uma justiça mais mórbida para sua filha.
Sua esposa, com as bochechas manchadas de lágrimas, foi quem cuspiu em seu rosto quando foi forçada a atravessar os portões da vila.
Se ela merecia esta caminhada? Ela também merecia.
Pelo menos vou conseguir desaparecer, pensou ela ao ver o mundo se abrir além das árvores e saber que finalmente haviam chegado ao seu destino.
Não que Lenore quisesse morrer, ela realmente não queria, ela simplesmente não via sentido em tentar viver mais. Ela estava apenas existindo, e não havia muita felicidade em apenas seguir os movimentos da vida.
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Atualizado até capítulo 159
Comments
Clesiane Paulino
não vou julgar ... pois acho que teria feito pior com ele...na vadia eu teria dado uma surra daquelas de ficar de cama... pra depois ficar mal falada e sem ninguém confiar nela... já imaginou a vergonha pro pai dela... mas cada um age conforme sua raiva 😤😤😤
2025-02-02
0
Marcielly aparecida lopes
relaxa colega um monstrinho meio burrinho e safado vai deixar sua vida mais alegre e viva
2024-05-27
3
Marcielly aparecida lopes
babaca ele, ela matou só a mulher? tinha matado os dois
2024-05-27
1