Capítulo Dezoito

Rick

— Já disse que não consegui não nenhuma informação. — Digo já estressado.

— Apareceu alguém novo no morro ? — O homem pergunta irritado. — Qualquer pessoa, quero nomes.

— Apareceu uma mulher, mas ela não tem nada haver.

— Eu quero saber quem é, você não decide quem tá envolvido nessa merda ou não.

— Nome dela é Viúva negra, não sei seu nome. — Eu não iria falar o nome dela, eles são loucos e matariam qualquer um.

— Se ela tem vulgo é porque ela trabalha com eles, certo ?

— Sim, ela começou a poucos dias. — Digo.

— Quero fotos dela, isso tá me cheirando mal. — Ele diz nervoso. —- Manda foto até amanhã, ou você morre.

— Tá certo patrão, amanhã vou mandar.

Que merda, eu tinha que ser irmão do maldito do Pantera, primeiro que nem sabia que tinha um irmão de parte de pai, aí esse infeliz me achou e agora eu to sendo ameçado a ser a merda de um x9. Tinha que dar um jeito nisso, ou até atrás da Catarine que não tem nada haver eles iriam.

Subi na moto e fui direto pra favela, por sorte eles me encontraram no asfalto, porque tinha certeza que o Pesadelo tinha um infiltrado, ele era esperto.

Não sei porque meu irmão se envolveu com aquele cara estrangeiro, a culpa foi dele ter saído do comando, ninguém mandou não seguir o caminho certo, agora quer se vingar por nada.

— Eai parceiro. — Digo pro Vapor que tá na contenção.

— Salve Rick, folga hoje ? — ele pergunta.

— Po, graças a deus sim, papo reto, tava precisando. — digo dando risada.

— A minha e só amanhã, se doido. — ele ri também.

— Boa folga amanhã cria. — Digo e acelero a moto.

Quando tô passando pela rua da Viúva vejo ela saindo de casa. Paro a moto e vou até ela.

— Po se tá cada dia mais gata. — Digo e ela abre um sorriso.

Essa mina era linda demais, e o beijo dela me fez apaixonar por ela na hora.

— Rick, para com isso. — Ela diz e vem me comprimentar.

— Paro nada, tá indo pra onde toda gatona assim? — Digo olhando ela de cima a baixo e que puta corpão ela tem.

— Tô indo pro churrasco na casa do Pesadelo. — ela diz sorrindo. — Você vai ?

— Vou sim, mas só mais tarde princesa.

— Então nos encontramos lá, agora deixa eu ir que vou ajudar a Ana com as coisas. — Ela diz subindo na moto.

— até.

Porra tinha certeza absoluta que o Pesadelo tava a fim da mina, mas independente ia tentar algo, ela vale a pena. Fui pra casa pra tomar um banho e me trocar pra subir pro churrasco.

Catarine

Acordei com meu despertador gritando no meu ouvido, me levantei e desliguei o mesmo, quando olhei na tela tinha mensagem da Ana me chamando pra ir na casa dela, ajudar com o churrasco. Aceitei e fui me trocar. Coloquei uma camiseta preta de uma banda que eu gosto e uma saia jeans, no pé coloquei um chinelo branco. Deixei meu cabelo amarrado em um rabo de cavalo, passei perfume e creme e fui pra sala, peguei a chave da moto e meu celular e fui pra fora tirar a moto do corredor. Assim que terminei, Rick apareceu, eu adorava ele, era super gente boa.

Subi na moto e fui direto pra casa da Ana, assim que cheguei o Vapor que tava na porta sorriu pra mim.

— Como tá Viúva, folga hoje ? — Ele diz me encarando.

— Tô sim, descansar um pouco. — Digo sorrindo. — vim ver a Ana, avisa pra ela que tô aqui, porfavor muralha.

— Aviso sim, perai princesa. — ele diz entrando pra dentro do portão.

Em poucos segundos ele aparece e deixa eu entrar. A casa era enorme, assim que entrei a Ana me esperava na porta.

— Amiga até que enfim, achei que não ia vir. — Ela diz correndo até mim e me abraçando.

Eu realmente adorava a Ana, ela era uma menina incrível.

— Desculpa a demora amiga, acordei atrasada. — Digo dando risada.

— Vou nem falar nada, vamos entrar. — Ela diz e eu entro.

Entramos na casa e era mais linda ainda por dentro, assim que olhei para a cozinha havia uma moça linda mexendo a comida.

— Mãe, essa é a Catarine. — Ela diz e a mulher se vira pra mim. — Catarine está é minha mãe, Maria.

— Prazer, Senhora Maria. — Digo e a mesma me encara e põem as mãos na cintura.

— Pelo amor de deus, pode ser só Maria. — ela diz dando risada e logo vem me abraçar. — Estava ansiosa para te conhecer, todos falam de você super bem. — ela diz e fico surpresa.

— Nossa, fico feliz de saber, a Ana me falou bastante de você também. — Digo e ela abre um sorriso.

— Agora vamos que temos que terminar logo as coisas pro churrasco. — Diz Ana.

— Como posso ajudar ? — Digo indo até a cozinha.

— Pode cortar as coisas. — diz Maria me entregando as coisas.

— Tá bom.

Ficamos ali um tempo conversando até que a Milena amiga da Ana chegou e não sei o porquê não ia muito com a cara dela.

— Oiiii amiga, oi tia, que saudades. — Ela diz comprimentando as duas.

— Oi Milena — Diz Maria não muito contente.

— Oi Mi. — Ana diz animada.

Ela não falou comigo e fingiu que nem tava aqui, mas vou ficar na minha, essa garota não me cheira bem e vou descobrir oque é.

— Não vai falar com a Catarine, Milena ? — Diz Maria encarando ela.

— Nossa nem te vi aí, desculpa. — Diz vindo me dar um abraço.

— Bom dia. — digo me afastando.

Continuamos ali conversando, até que os meninos chegaram.

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