Capítulo Oito

Catarine

Acordei com despertador tocando, me levantei e fui direto tomar banho, tava me acostumando com o calor do rio, se deixasse, dormia debaixo do chuveiro. Sai do banho e coloquei um um cropped pretinho, ele era bem fino, então meus piercing do seio ficavam marcados nele, coloquei uma saia preta aberta na lateral, e era bem curtinha. Coloquei um tênis e peguei minha bolsa.

Quando tava indo pra sala ouvi uma buzina do lado de fora. Fui até a porta, era o Ph.

— Bora gatinha. — ele diz acelerando a moto.

— Perai, já vou.

Entrei rápido, peguei meu capacete e minha bolsa e sai.

— Tu quer subir na moto com essa saia ? — Ele diz me encarando.

— o'que tem, se não me levar, vou na minha. — Digo isso e ele mexe a cabeça em negação.

Subi na moto e arrumo minha saia, encosto bem no Ph pra não mostrar nada e coloco o capacete.

Em poucos minutos chegamos no bar e Bak já tava lá. Sentamos com ele e logo Ph foi buscar as bebidas, Bak ficou falando comigo e não sei não parece que tava interessado em mim, mas não vou cair nesse Papinho.

Fizemos um brinde, eu tomei um pouco de vodka antes de começar, eu adorava, e esquentava o corpo.

Já estávamos no quarto chopp quando olho pra fora e vejo Pesadelo entrando e nossa ele era lindo demais. Se eu não tivesse em missão, juro que pegava ele.

— Caraí ses dois já tão bêbados vei. — ele diz dando risada.

E realmente os meninos já estavam bem alegres.

— Só tomaram quatro chopps, e já estão assim Pesadelo. — digo rindo.

— Eai Catarine, tudo bem ? — ele pergunta me olhando.

— Tô bem, quer sentar aqui? — pergunto, apontando pra cadeira.

— Vou só pegar uma bebida e já volto. — ele diz indo até o bar.

Bak tava secando uma menina que tava lá do outro lado.

— Vai logo lá na mina Bak, fica só olhando po. — digo e Ph cai na risada.

— Vou mesmo. — diz se levantando e indo até ela.

— E você Ph, vai dar uns beijo não ? — pergunto rindo.

— Po, tô de olho numa morena ali, mas não quero te deixar sozinha.

— Vai lá, eu acho que o pesadelo já volta, se não eu fico aqui de boa. — falo isso e ele abre um sorriso e se levanta.

Me levanto também e fico um pouco do lado do murinho aberto que dá na rua, acendo um cigarro e fico ali observando as pessoas, todo mundo dançava e sorria, era bem divertido.

— Seus olhos estão brilhando vendo o pessoal lá fora. — Ouço uma voz e quando me viro e Pesadelo.

Ele tá parado segurando um copo de whisky e a outra mão tá no bolso da bermuda.

— acho bonito a forma que eles dançam — digo abrindo um sorriso.

— Vem comigo. — ele diz estendendo a mão pra mim.

Dou minha mão pra ele e vamos lá pra fora. Aonde está o pessoal.

— Oque você vai fazer ? — digo sentindo minhas bochechas queimarem.

— Vamos dançar. — ele diz e abre um sorriso lindo.

— O'Que eles estão dançando ? — pergunto e o mesmo dá risada.

— Samba rock, é bem fácil, e só você deixar eu guiar você. — ele diz e eu só confirmo com a cabeça.

Ele segura minhas mãos e começa a me guiar no ritmo da música, no começo me perco um pouco, mas logo vou pegando o jeito, parecia até que eu era uma boneca, ele me balançava de um lado pro outro, me rodava, e eu estava adorando essa sensação de dançar.

Assim que a música parou ele me segurou pela cintura e me puxou para mais perto dele.

— Pra quem não conhecia, você dançou bem demais. — ele diz abrindo um sorriso.

Estávamos perto demais e sentia sua respiração quente bater no meu rosto

— Também com um professor desse, não tinha como não aprender. — digo olhando em seus olhos.

Ele fica me olhando nos olhos por um tempo.

— Se for se beijar é melhor beijar logo, que a Natália tá chegando aí. — Ouço Bak falar. E na hora nos soltamos.

— Quem é Natália ? — pergunto confusa.

— A Fiel que não é fiel do pesadelo. — Bak diz dando risada.

— Cala a boca cara, meu deus, ela é só uma louca. —Pesadelo diz me olhando.

Quando e um ia falar alguma coisa a tal Natália chegou.

— Quem você pensa que é pra tá dançando com meu homem, sua piranha ? — ela diz toda nervosa.

— Natália cala a boca porra, não sou seu homem não, já falei pra parar de ficar falando essas merda por aí. — ele diz nervoso.

Não falo nada, apenas observo a doida.

— Porra pesadelo, você sabe que te amo. — ela diz e toca no ombro dele.

Na mesma hora ele muda o semblante e se afasta dela.

— Já disse pra não me tocar caralho. – ele diz bufando de raiva.

— Isso é tudo culpa sua, sua vagabunda. — ela diz e vem pra cima de mim tentando me dar um tapa.

Na mesma hora segura a sua mão e entorto pra trás, ela grita de dor e eu faço ela se ajoelhar na minha frente.

— Nunca mais levanta a mão pra mim, tá ouvindo?

— Tá… me solta… tá doendo…Pesadelo… — ela diz chorando.

Solto ela e a mesma sai quase correndo.

— desculpa meninos, acho que já vou embora. — digo e os três me encaram. — Amanhã acordo cedo.

— Se quiser pegar minha moto pra ir, vou lá ficar com a morena — diz Ph.

— Fica em paz, vou andando.

— Deixa eu levo ela — Pesadelo fala e todos concordam.

Os meninos saíram e eu e ele fomos caminhando.

— Se quiser ir, você nem aproveitou o barzinho. — digo olhando pra ele.

— Relaxa, eu curti sim, foi divertido dançar com você. — ele fala e abre um sorriso.

— Quase pisei no seu pé três vezes, não seja falso. — ponho a mão no ombro dele e abro um sorriso.

Logo me lembro que quando a menina fez isso ele surtou com ela, então afastei minha mão dele e o mesmo me encarou.

— Não precisa ficar assim, não vou gritar com você. — diz me olhando.

— Desculpa… — digo e o mesmo abre um sorriso.

— Pronto, está entregue, amanhã venho buscar você às 05h pra você começar.

— Tá bom, obrigado Pesadelo. — Abro um sorriso e ele fica me olhando com atenção.

Ficamos parados olhando um para o outro.

— Acho melhor eu entrar, até amanhã. — digo abrindo a porta.

— Até Catarine. — ele diz e sai andando.

Paro e fico observando ele ir embora, quando ele ia virar uma rua, parou e me olhou de novo. Abriu um sorriso pra mim e eu dei uma risada boba.

Entrei pra casa feliz, até que parei por um momento e lembrei que tinha que ficar na missão, o'que estava dando em mim.

Fui para o quarto, tirei toda minha roupa e entrei no chuveiro, relaxei um pouco e logo sai, precisava descansar, já era 21h, sai do banheiro e me sequei, coloquei apenas uma blusa e dormi.

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Comments

LUPI🤭😍

LUPI🤭😍

vai dar merda

2024-04-17

1

Andressa Silva

Andressa Silva

essa missão tá virando paixão

2024-04-08

0

Amanda Martins

Amanda Martins

Gente eu nunca vi uma personagem tão foda! Colocou a tal Nathalia no lugar dela kkk. Outro ponto positivo é que a Caterine e Pesadelo não é aqueles casal que ja sai se beijando e se apaixona rápido, é questão de momentos como nessa cena da dança e tal, é algo calmo

2024-01-07

17

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67 Capítulo Sessenta e Sete
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69 Anúncio sobre fim do livro
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71 Capítulo Setenta e um
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73 Capítulo Setenta e Três
74 Capítulo Setenta e Quatro
75 Epílogo
76 Oiê meus amores
77 oIe amoreees
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