Capítulo Dez

Pesadelo

Levantei cedo, tomei banho, me troquei e desci pra tomar café, assim que terminei, sai de casa e subi na moto e fui em direção a casa da Catarine, cheguei lá e fiquei esperando a mesma.

Ela saiu e meu, essa mina até com roupa simples fica linda. Falei com ela e logo fomos pra boca.

Quando chegamos, passei as informações pra ela e entreguei as armas e seu rádio. Depois disso, deixei ela lá fora.

Hoje eu tava sozinho na boca, ph e Bak foram fazer cobrança no asfalto agora de manhã e à tarde todos nós iríamos fazer as do morro pra ver como a Catarine se saia.

Fiquei um tempo ali e nem vi a hora passar, quando eu estava me preparando pra sair, escuto a voz da Natália, esperei um tempo, porque queria ver oque a viúva iria fazer.

Logo ela me chama no rádio e pergunta se ela podia entrar, digo que não e a mesma bota Natália pra correr.

Quando saio e chamo ela a mesma fica parada e diz que não chegaram pra cobrir ela. Então ficamos esperando ali em silêncio e logo o vapor aparece.

Fomos para o restaurante e ficamos um tempo com os meninos. Depois disso fomos fazer as cobranças e já na primeira ficamos chocados com a frieza da mina, Bak nem tinha terminado direito a frase e ela já tinha metido a bala no cara.

Seguimos pra próxima e era a casa de uma mulher.

— Bora, quer fazer essa Viúva ? — Bak pergunta.

— Se não pagar pode matar. — Pesadelo diz.

Ela não responde nada e vai até a porta, bate três vezes. Uma mulher aparece e ela tá toda drogada.

— Quem é você ? — ela pergunta.

— Vim resolver uns assuntos com a senhora. — ela diz.

— Eu nem te conheço, sua loca. — A mulher fala e tenta fechar a porta, mas a viúva é mais rápida e já tá dentro da casa. — Sai da minha casa.

— Você tá devendo, demos uma semana e você ainda não pagou, cadê a porra da grana ? — ela diz toda bravona.

— Eu vou ter só na próxima semana, você pode voltar depois. — a mulher diz.

— Sua semana já passou, ou você me paga agora, ou você já sabe o'que aconteceu né ? — ela diz dando risada.

— Eu não tenho dinheiro agora, só semana….. — a mulher nem terminou e do nada caiu dura no chão.

— Pronto meninos, qual o próximo? — ela diz saindo.

— Não vai matar ela ? — Bak diz com olho arregalado.

— Quebrei o pescoço dela, poupa bala e menos sujeira. — ela diz olhando pra gente.

— Po, nunca tinha pensado nisso. — Ph diz e damos risada.

As cobranças foram bem rápidas, logo tínhamos terminado e os meninos foram embora.

— Vamos, vou te levar. — digo pra ela.

— Vamos sim, tava só olhando a vista. — ela diz.

Subi na moto e ela subiu também, fui subindo o morro com ela.

— Pesadelo, minha casa acabou de passar. — ela fala.

— Vou te mostrar uma coisa. — digo pra ela.

Chegamos no topo do morro e descemos, peguei na mão dela e fomos andando pra ponta do morro.

— Meu deus, que lindo. — ela diz e eu levo ela até um banquinho.

— Vem senta aí, gosto de vir aqui relaxa. — digo pegando um baseado.

— Ual isso é realmente relaxante. — ela diz se sentando do meu lado.

Ela tira as armas e coloca de lado, solta o cabelo e porra, ela é linda demais.

— Se fuma maconha ? — pergunto oferecendo.

— Não, não curto. — ela diz pegando um cigarro dela. — prefiro meu estoura pulmão — ela diz e eu caio na risada.

— Parabéns por hoje, você foi foda. — digo e ela apenas sorri.

— Obrigada pela oportunidade, você e os meninos são pessoas incríveis. — ela diz se levantando e indo pra beirada.

Fico observando ela, e logo me levanto, coloco a arma no banco também e apago o baseado. Vou até ela, e ponho a mão na sua cintura e a puxou deixando nossos corpos colados.

— A vista daqui é incrível, mas com você junto fica mais perfeita ainda. — sussurro no ouvido dela.

Assim que fico mais perto dela, meu corpo se arrepia, o cheiro dela é maravilhoso, seu cabelo é macio.

Nesse momento ela se vira rapidamente e se afasta de mim, fico um pouco confuso.

— Desculpa Pesadelo, mas acho melhor não. — Ela diz e pega as coisas no banco e sai andando.

Vou atrás dela e seguro ela pelo braço, a puxou pra perto de mim e agarro sua cintura, fazendo nosso rosto ficar colado. Não penso duas vezes e coloco meus lábios nos dela e na mesma hora ela me dá passagem, ela tinha uma boca deliciosa, ela levou sua mão até minha nuca e aproximou mais ainda nosso corpo, a falta de ar chegou e eu deitei a cabeça no ombro dela, dei um beijo no seu pescoço e a mesma soltou um gemido bem baixinho que fez meu corpo arrepiar.

Ficamos ali alguns segundos, até que ouço meu celular tocar. Pego ele no bolso e vejo que é minha mãe.

— Vou ter que atender, me espera aqui e eu já te levo em casa. — digo e dou um selinho nela.

Vou andando pro outro lado e atendo.

Ligação On

— Oi mãe.

— Oi filho, esqueceu que chegavamos hoje ?

— Nossa mãe desculpa, vocês estão aonde ?

— Em casa, vem que tô morrendo de saudades meu amor.

— Tô indo já, te amo.

Ligação Off

Assim que desliguei, olho pros lados e a doida sumiu, fui até o banco e ela tinha pegado as coisas dela.

Peguei minhas coisas e fui até a moto, a mina tinha sumido, que merda, não sei porque mas ela me deixava louco, até o toque dela me dava conforto e eu odiava ser tocado. Passei a mão pelos cabelos e subi na moto indo pra minha casa.

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