O comerciante

Um dia normal na cidade de Lustershire, uma cidade movimentada. Bem distante de Londrine, ou até mesmo das cidades vistas até agora. Na verdade, era um estado realmente bem distante destas. O Estado de mesmo nome daquela cidade. No meio de todo esse movimento, uma área comercial é vista, uma multidão de consumidores, tendo seus desejos consumistas preenchidos pelas infinitas ofertas que naquela rua estavam, desde barracas de roupas, até apostadores e videntes. Porém, todo o polo comercial daquele lugar era controlado por um único homem. Para uma breve explicação, não se abre um comércio em Lustershire, se você não tiver permissão. A permissão de um único homem, o chamam de "O Comerciante".

Esse homem não era ninguém mais, ninguém menos que um jovem de 21 anos, o qual ninguém sabia o verdadeiro nome. Ele, que quando se apresentava, estava sempre cheio de seus fiéis protetores. O comerciante era simplesmente o dono daquele estado, que nem as autoridades tinham mais autoridade sobre. Um homem que se trajava normalmente em roupas caríssimas de época, ele era muito referido pelo seu maço de tabaco que nunca faltava em suas aparições. A regra simples e clara, "pague uma taxa para o comerciante, ou nem tenha uma chance".

Em meio a todo esse clima movimentado, podemos ver quem chega sobre seu cavalo, acompanhado por 3 homens, que parecem estar seriamente em serviço, andando pelo meio das tendas e barracas, até que com galopes calmos e barulhos de cascos de seus cavalos, chegam em seu destino. Uma loja de brinquedos artesanais, ele desce de seu cavalo, enquanto seus homens fazendo o mesmo, o seguem. Ao entrar naquele lugar, ele chama pelo seu proprietário, nesse caso, proprietária. Uma mulher que está entre seus 40 anos o atende, com educação, se referindo a ele como "grande senhor". Ele não parece se importar muito com a boa conduta da mulher, ele apenas joga seu maço no chão, enquanto diz:

• Infelizmente, senhora Carver, não acho que possamos continuar sendo feitos de trouxa. Deve entender o que quero dizer com isso. - dizia ele, com uma expressão de apatia pela moça.

A mulher, uma mãe viúva de 3 filhos, que lutava para manter o estabelecimento deixado pelo marido, não conseguindo arcar com as despesas, há 2 meses sem pagar suas taxas, que agora seriam cobradas, enquanto ela se ajoelhava, e implorava por misericórdia, infelizmente pedindo para a pessoa errada.

• É tudo que temos. Nosso sustento vem desse pequeno lucro, por favor, te pagaremos assim que possível, eu lhe imploro, "Grande senhor" - em sua expressão de angústia suplicava ela.

Recebendo a sentença cruel vinda do comerciante:

"Ou paga em uma semana, ou não restará nada além de cinzas disso aqui!" - dizia ele enquanto saia pela mesma porta que entrou, subindo em seu cavalo, indo embora com seus homens. Alguns clientes que também não poderiam fazer nada, pela influência daquele homem, e poder, não apenas financeiro, mas poder de fogo, até alguns homens da lei, se curvavam diante de seus subornos. No meio desses clientes, havia um homem, ele parecia não chamar a atenção de ninguém, ele observou toda cena, ele era o domador, que dentro daquele lugar observava a situação de conflito, ele já estava naquele lugar antes mesmo do acontecimento, sabendo de algo, que nenhum de nós sabe. Antes de sair da loja, ele se aproxima da mulher, que olha para ele, e estranha aquele corvo em seu ombro, mas desviando o olhar do corvo para não parecer desrespeitosa. Ele a questiona:

• Senhora, aquele homem de caráter duvidoso que há pouco esteve aqui, o conhece?

• Sim, e por incrível que pareça nem sempre foi assim. - dizia ela com um desabafo.

O jovem domador perguntava a ela por quê, obtendo tal resposta:

• É algo que todos dizem, uma história que todos contam, mas ele nem sempre foi assim, não antes de seus 15 anos, vou te contar a história que se espalha por aqui. Aquele jovem, nasceu em uma família comum de Lustershire, tinha uma inteligência notável desde pequeno, sempre gostou de jogos de lógica, mas o problema aconteceu quando ele descobriu como fazer aquilo...

- Aquilo o que? - Indagava o jovem loiro com seu olhar sereno, mas com uma certa curiosidade.

- Aquele rapaz tinha uma boa habilidade alquímica, mas tudo se tornou pior quando ele descobriu como produzir aquela coisa, uma planta que, quando misturada com outras substâncias, poderia trazer alívios analgésicos, mas também levar à dependência de seu uso. Ele, sendo o único que sabia produzi-la, dominou esse estado começando por baixo, mas chegou ao nível que você viu. Ele agora é um dos jovens mais arrogantes e insensíveis que eu já vi. Sinto muito apenas pelos meus filhos, não sei o que será deles. - Dizia a mulher com tom de desabafo."

O domador agradeceu pela explicação e pelo tempo, enquanto se dirigia à saída. Ao sair e ver toda aquela rua movimentada, com pessoas indo de um lado para o outro, ele sussurrou para o corvo em seu ombro:

"Você sente, e eu sei, sente um aroma podre, meu amigo." - dizia ele enquanto caminhava calmamente para a frente, até que a cena se dissipou e não o vimos mais.

Enquanto em uma breve cena, vemos o comerciante em seus aposentos, uma fonte termal, duas prostitutas satisfazem seus promíscuos desejos, enquanto ele solta fumaça no ar, vindo de seu maço de cigarro enquanto a cena vai se tornando cada vez menos visível, até se apagar...

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Comments

Pinky love

Pinky love

O comerciante vai ser o próximo que não vai escapar da justiça do corvo kkkkkkk amando essa história

2024-01-23

2

Տɑɾɑհ ♡

Տɑɾɑհ ♡

*O comerciante* Interessante /Rose/

2023-12-26

4

AEEEE CHEGUEI

AEEEE CHEGUEI

Que maluco arrombado kkkk, gostei que tem mais capítulos chegando só q não to conseguindo acompanhar

2023-12-25

1

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