Capítulo 18

Liz

Quando percebo já estamos tirando nossa roupa, eu disse que iria me guardar e não tr*nsar com alguém tão cedo, mas eu não tenho nada a perder, já me entreguei para tantas pessoas que não sentiam nada por mim, porque não me entregar para esse homem que acabou de se declarar para mim?

Ele deita na cama e me puxa para ficar por cima dele e puxa o zíper do meu vestido para baixo, deixando assim meus sisos expostos, Bernardo me olha com admiração, como ninguém nunca havia me olhando antes.

— Quero que saiba que não é só s*xo Liz. —ele diz acariciando meus seios. — Eu quero de verdade uma chance com você, entendeu?

— Sim.

Nunca ninguém foi tão carinhoso comigo, nem mesmo Lucas que foi meu namorado, ele nunca foi tão carinhoso assim comigo na hora do s*xo.

— Você é muito linda Liz. —ele diz me beijando enquanto suas mãos tocam meus seios.

Bernardo puxa meu vestido para cima me deixando apenas de calcinha em cima dele, ele nos vira na cama e fica por cima se livrando de sua roupa, minha mão desce até seu membro e eu o a acaricio, Bernardo geme em resposta.

— Eu não tenho camisinha. —ele diz.

— Na minha bolsa tem. —digo.

Não pretendia fazer s*xo com ninguém, mas sempre deixo camisinhas na minha bolsa, uma mulher prevenida vale por duas.

— Posso pegar? —ele pergunta.

— Pode.

Ele se levanta e vai até minha bolsa pegar a camisinha, enquanto isso eu me livro da minha calcinha.

— Não vou durar muito, porque faz tempo que não faço s*xo, mas te compenso na próxima. —ele diz.

— Isso não importa. —digo.

— Estou um pouco nervoso. —ele confessa. — Nunca estive com outra pessoa. —eu sorrio.

Não tem como não gostar de um cara assim, ele é muito fofo, nunca pensei que encontraria alguém assim na minha vida.

— Eu posso cuidar disso. —digo pegando a camisinha e colocando nele. — Pronto.

— Me acha um otário, não é?

— Não! Acho que você deve me c*mer de uma vez. —digo e nós sorrimos.

— Com pressa? temos a noite toda meu bem. —ele diz e desce até o meio das minhas pernas e começa a passar a língua em meu ponto sensível.

Faz horas que eu tomei banho, devo estar com o cheiro vencido, mas se ele está com a boca aí é porque não deve se importar.

Ele continua suas investidas entre minhas pernas, enquanto suas mãos sobem para os meus seios e ele os aperta com vontade, arqueio as costas amando as sensação de sua barba roçando em minha intimidade.

O primeiro orgasmo é forte e intenso, meu ponto sensível vibra com a sensação, mas ele não para, tento o afastar, mas ele segura minhas mãos e continua investindo contra meu ponto sensível e eu gemo alto com a sensação, logo sou atingida por orgasmos múltiplos, ele introduz dois dedos dentro de mim e os orgasmos são mais intensos.

Respiro com dificuldade absorvendo as sensações que acabei de sentir, abro os olhos e encontro os olhos de Bernardo me observando e sorrindo.

— Minha vez agora. —digo me inclinando no rumo do seu membro, mas ele me segura.

— Não, hoje o prazer será inteiramente seu.

Ele deita sobre mim e me penetra lentamente, respiro fundo com a sensação que isso me causa, como ele disse, não é só s*xo, dessa vez é diferente.

Ele me beija, acaricia meu corpo, olha no fundo dos meus olhos com admiração, e volta a me beijar.

Nossos corpos se conectam um ao outro de uma forma que eu nunca havia sentido antes com nenhuma outra pessoa.

Após alguns minutos nós dois encontramos nosso clímax juntos.

Estou de olhos fechados respirando fundo, ele beija meu pescoço, e logo depois meus lábios, algumas lágrimas escapam dos meus olhos.

— O que foi? —ele me olha confuso. — Não gostou?

— Sim, eu gostei e muito.

— Que alívio! E porque está chorando?

— Porque foi muito bom, nunca havia me sentindo assim antes, ninguém nunca agiu assim comigo.

— Eu fico feliz por isso, mas devo dizer que você merece isso e muito mais, esses caras que você ficou não têm a mínima ideia de como tratar uma mulher.

— Você tem razão.

— Posso te dizer uma coisa?

— Sim.

— Se eu já estava fascinado por você quando apenas te vi, agora eu não vou nem comentar, agora eu realmente tenho certeza que te quero, e nem venha me falar da distância, isso pouco importa, quem quer dar um jeito, nem que eu tenha que entrar em um avião para quando chegar em Milão eu apenas te dar um beijo e ter voltar para casa, isso será o suficiente.

— Mas...

— Eu sei que deve me achar louco, que nós mal nos conhecemos, mas para mim é de verdade, fazia tempo que eu não sentia isso por alguém, só fique comigo sim? Só me dê a chance de te fazer feliz, vou te mostrar o que é ser bem tratada e amada de verdade, aceita?

— Está falando de namorar?

— Sim, aceita namorar comigo?

— Vamos deixar sem rótulos por enquanto, vamos nos conhecer e vemos no que vai dar.

— Por mim está ótimo, só quero poder ter a chance de te conhecer melhor.

— Eu também, mas no começo do mês eu volto para Milão e como nós ficamos?

— Vamos aproveitar esses últimos dias que você está aqui, depois nós vemos.

— Tudo bem. —digo e ele sorrir.

Ele sai de dentro de mim lentamente e vai até ao banheiro e se livra do preservativo, logo volta e deita na cama me puxando para deitar em seu peito, assim o faço e ele começa a acariciar meus cabelos.

— Eu nem te perguntei Liz.

— O quê?

— Quantos anos você tem? Você parece ser bem jovem.

— Eu tenho vinte e quatro.

— Sério?

— Sim, porquê?

— Porque parece que tem menos.

— Sempre falam isso.

— Eu achava que tinha tipo dezoito, mas a conta não fechava na minha cabeça, porque você já é formada.

— É, minha genética é boa. —digo sorrindo.

— Não é estranho ter uma irmã gêmea? Tipo ter alguém igual a você por aí?

— Não, eu acho fantástico.

— Eu acho assustador, te confundi muito fácil com sua irmã.

— Mas realmente somos muito parecidas mesmo, se nos visse quando éramos crianças se assustaria, minha mãe nós vestia com roupas iguais.

— Não faça isso! Vai que eu acabo beijando sua irmã. —ele diz e eu sorrio.

— Não moramos juntas e também não nos vestimos mais iguais, ela e eu temos estilos bem diferentes.

— Hoje não pareceu, nem meu irmão reconheceu sua irmã.

— É verdade, mas hoje foi uma ocasião especial, estávamos arrumadas, no geral a Bella não gosta muito de usar vestidos.

— Sua mãe não confunde vocês?

— Não, ninguém da nossa família na verdade.

— Você também parece muito com sua irmã mais velha.

— É.

— Ela é casada com o criminalista não é?

— Sim, o Caio.

— Eles têm muitos filhos.

— Sim, amo aquelas crianças e logo chegam mais dois.

— Eu amo crianças, mas na minha família não tem nenhuma, agora que meu irmão vai ter o primeiro filho, mas os funcionários da fazenda têm crianças e eu sempre faço a festa junto com eles.

— É muito bom ter crianças por perto, elas sempre alegram o ambiente.

— Sim, mas mudando de assunto, que mundo pequeno não é?

— Em qual sentido? —pergunto.

— Sua irmã trabalha para o meu irmão, e eu esbarrei em você, que mundo pequeno.

— Sim, sabe que por pouco eu não ia à esse baile.

— Se você não tivesse ido eu iria me convencer que foi com sua irmã que eu esbarrei, porque achei que ela era você e não me convenci de que ela não era você, achei que ela estava mentindo, pois quando esbarrei em você, você ficou muito brava e quando sua irmã me disse que não lembrava de nada me convenci que era você falando, pois aquele dia que você caiu ficou muito brava comigo, achei que estava querendo me afastar.

— Eu fiquei brava mesmo, aquele tombo doeu, fiquei com a b*nda roxa.

— Desculpe meu bem. —ele diz e me dar um selinho. — Que bom que você foi, senão ia acabar metendo sua irmã em problemas com o namorado dela, ainda bem que você foi.

— Eles não são namorados.

— Não? Ele me olhou como se quisesse me matar.

— É uma longa história, e nós temos coisas melhores para fazer agora. —digo subindo em cima dele que sorrir para mim.

Nos perdemos nos braços um do outro outra vez e logo após tomamos um banho e nos jogamos na cama.

Estou muito feliz por ter conhecido alguém como ele, ele sim vale a pena, ele sim é um homem de verdade.

Acabamos dormindo sem roupa e abraçados.

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