Sophia A Princesa Da Máfia

Sophia A Princesa Da Máfia

Capítulo 1 - Prólogo

...Dia do aniversário de um ano do Gael...

Eu escolhi um vestido vermelho de alcinhas, com um decote profundo e com um corte em V, coloco as luvas vermelhas que vão até o cotovelo, uma pulseira dourada que ganhei do meu pai, o colar que ganhei da minha mãe, uma sandália de salto fino dourada, combinando com meus acessórios, uma bolsa pequena preta e um casaco preto por cima. Depois de pronta eu vou para casa dos meus pais.

As festas da nossa família são sempre eventos grandes e icônicos, com muitas pessoas pela nossa posição sempre nesse tipo de festas nós convidamos todos os capocione, independente de qual país eles sejam, as famílias do conselho e a nossa família que já é gigante por si só.

Mas uma das coisas que também acontece muito nessas festas são negociações, alguns querem ajuda, outros querem poder falar que são próximos a nossa família, alguns trazem informações para serem recompensados, essas reuniões não são rastreadas, então muita coisa acontece debaixo dos panos.

Eu chego na casa dos meus pais e assim que eu entro no jardim onde está acontecendo a festa, eu vejo meus primos de longe e vou direto para onde eles estão, depois do Zac sair da chefia e virar parte do conselho, as coisas estão calmas assim cada um está seguindo seu caminho.

– Meu Deus você está maravilhosa. – O Dimi fala me abraçando.

– Obrigada! – Eu ajeito o terno dele. – Você está maravilhoso também, um completo galã.

– Elogios exagerados. – Ele fala sorrindo.

– Nada de exagero, você está um gato mesmo. – A Anto fala se aproximando. – Mas você está espetacular mana, o vermelho fica perfeito em você, sério. – Eu a abraço.

– As duas estão maravilhosas. – O Théo fala. 

– Quem vê vocês nem parece que brigam vinte e seis horas por dia. – A Eliza fala abraçando o irmão por trás.

Nós sorrimos, eu amo esses momentos com a minha família, eu cumprimento todos os demais e conversamos animadamente. Depois de algum tempo a Cami se aproxima e sussurra me avisando para circular um pouco, hora de interagir, eu tenho que cumprir com o meu dever, então eu vou de mesa em mesa cumprimentando todos os capocione que estão presente na festa de hoje.

Isso é tão cansativo as vezes, eu saio um pouco da vista de todo mundo e me afasto, um garçom passa e eu pego um copo de uísque me afastando do barulho e da bagunça eu vou tomar um ar sozinha aproveitando meu sossego momentâneo.

– Meu Deus, acho que encontrei uma princesa perdida. – É uma voz desconhecida vinda do escuro, eu coloco a mão na arma que está na minha perna, até que a pessoa se aproxima um pouco mais.

É o Sekani, o filho mais velho da família Kaneirugaba, o próximo capocione da Máfia Africana muito provavelmente. Ele é alto, deve ter quase 1,90m de altura, musculoso, tem voz rouca e fria, uma barba raspada. Muito, mas muito gato, eu fiquei impressionada quando o conheci e continuo impressionada achando ele lindo e perfeito.

– Cuidado, se aproximar assim pode ser perigoso Sekani. – Eu falo e ele me mostra seu lindo sorriso.

– Pelo menos eu iria morrer feliz, só por ter te visto.– Ele fala se aproximando com uma garrafa de uísque na mão, ele completa meu copo. – Porque está aqui sozinha? – Ele fala se aproximando ficando ao meu lado. 

– Estou pegando um fôlego, às vezes eu preciso de um pouco de espaço. 

– Confesso… – Ele me encara fixamente. – Que eu adoraria ver você sem folego. – Sorrindo ele leva o copo e toma um longo gole do uísque, em seguida morde o lábio. – Mas não aqui, claro. – Eu sorrio e também tomo um gole da minha bebida.

– Você é muito galante. 

– Sinceramente Sophia, você é a primeira pessoa que me diz isso. 

– Então você está andando com as pessoas erradas meu amigo. - Eu dou algumas batidinhas no peito dele, através do pano da para sentir seus músculos firmes.

Nós ficamos um tempo em silêncio apenas tomando nossa bebida, ele suspirou.

– É bonito aqui. 

– Minha mãe ama rosas e gastou rios de dinheiro para fazer esse jardim. – Eu o olho para ele e seus olhos estão fixos em mim. – Por algum motivo ela queria um labirinto e colocou essas rosas no começo e no meio do jardim. – Essa parte do jardim tem apenas rosas vermelhas.

– Você gosta de rosas? 

– Acho que todas as mulheres gostam.

– Você não é como todas as mulheres Sophia. – Ele coloca a garrafa e o copo no chão, se aproximando de mim até ficarmos cara a cara. – Eu nunca conheci uma mulher como você. – Ele fala baixo, nossos lábios estão tão próximos que eu consigo sentir a respiração dele. 

Ele coloca a mão na minha entrelaçando nossos dedos sem tirar os olhos dos meus, eu sinto aquele comichão no pé da barriga, eu quero me aproximar, eu quero beijá-lo, mas não faço. Ele solta minha mão e sobe com os dedos passando pelos meus braços até meu pescoço, e todo o meu corpo se arrepia com a outra mão ele coloca na minha nuca e o aperto suave nos meu cabelos fez com que eu aproximasse meu corpo ainda mais do dele, sentindo todo o calor e ele duro na minha barriga, meu Deus ele é grande em todos os sentidos.

Então vem um pigarreio da entrada do jardim, cortando totalmente o clima e o momento que estávamos compartilhando.

– Estou atrapalhando? – A voz do Harry eu reconheceria em qualquer ocasião, a voz que tira meu sossego, ainda que tenhamos decidido ser apenas amigos, meu coração ainda não entende isso e palpita acelerado como o grande idiota que ele é.

– Talvez. – O Sekani diz direto. Ambos se encaram e começam uma guerra fria de olhares.

– Estava me procurando Harry? – Eu falo indo em direção a garrafa que o Sekani colocou no chão, encho meu copo e ambos me encaram.

Ele não mudou nada, a barba cerrada como se tivesse dias sem fazer mas toda desenhada mostrando que foi recém cortada, os olhos penetrantes com um brilho intenso, o cabelo arrumadinho, mostrando seu belo toque de realeza. Encarar ele me trás muitas lembranças, muitas das quais eu quero esquecer, eu dou um longo gole na minha bebida.

– Eu preciso falar com você…– Ele fala sério e encara o Sekani. – Em particular, claro. 

– Claro, vamos até o escritório do meu pai. – Eu me aproximo do Sekani e dou um beijo em sua bochecha. – Nos vemos por aí, eu espero. – Eu sorrio para ele que acaricia minha bochecha.

– Com certeza vamos, e mais breve do que você imagina. – Ele responde e eu vou em direção a casa dos meus pais.

Quando entramos em casa ele passa na minha frente e vai andando e eu começo a seguir ele, mas antes um pouco antes de chegar no escritório do meu pai, ele abre uma porta e me puxa para dentro, assim que eu passo por ela, ele rapidamente fecha a porta me prensando contra ela, eu fico sem ar com a surpresa e a proximidade, eu ameaço chuta-lo, mas ele prevê meu movimento e segura minha perna e  com a mão livre ele segura meus braços acima da minha cabeça. 

– Vai gritar? – Ele sussurra em meus lábios. – Eu gosto de te ouvir gritando. – Ele não me deixa pensar, antes de tomar meus lábios e me beijar. Eu correspondo intensificando ainda mais o nosso beijo, mas ele para o beijo bruscamente e coloca a testa no meu ombro.

– Me solta Harry. – Eu falo mas continuamos na mesma posição.

– Para que? Para você correr para os braços daquele cara? – Ele fala com a voz carregada de emoções, eu fico com um ponto de interrogação na testa e confusa para caralho.

– Foi você quem disse que deveríamos ser apenas amigos, agora você está com ciúmes? – Ele aperta minha coxa. – Você não é mais criança Harry.

– Merda Sophia. – Ele me solta e se afasta. – Você mexe comigo e você sabe disso, você foi até aquele lugar com aquele cara só para me provocar? Só para me ver perder a cabeça?

– Isso é tudo o que você tem para falar? – Eu falo e ajeito meu vestido. – Você está agindo como uma criança e achando que eu sou uma criança como você, pelo jeito você só queria me distanciar do Sekani. – Ele não fala nada confirmando minha hipótese. 

– Me desculpa, eu não devia ter feito isso. 

– Não devia mesmo, mas ja fez. – Então eu me aproximo e dessa vez sou eu quem o pressiona contra a porta. – Eu odeio esse tipo de coisa, odeio joguinhos, odeio pessoas confusas e indecisas, se você não quer nada comigo, só me deixa seguir em frente, eu não sou um dos seus brinquedos e nem essas mulheres com o qual você está acostumado. - Eu falo com o rosto bem próximo ao dele.

– Você me tira da casinha Sophia, tudo relacionado a você me tira do sério…

Antes que ele termine de falar, eu o beijo, eu levo minhas mãos até o cabelo dele e aperto, que saudade eu estava desses lábios, ele leva as mãos até a minha bunda e aperta me fazendo soltar um gemido baixo.

Eu pressiono meu corpo no dele, eu sinto ele duro e soltei outro gemido, o beijo vai se intensificando, nossas línguas se chocam, brigam por controle, até que eu cedo e ele domina explorando minha boca, me levando a loucura. Esse homem é a definição de perfeição, é a definição de pecado. Ele coloca a mão na minha coxa pela fenda do meu vestido e vai com a mão até a minha calcinha, mas antes que ele possa chegar na minha intimidade eu me afasto.

Demoro alguns minutos para recuperar o fôlego, mas ele não me diz nada, apenas me encara. Eu ajeito meu cabelo e meu vestido.

– Isso. – Eu falo apontando para nós dois – Tem que acabar. 

– Sim. – Ele responde e eu mordo meu lábio nervosa, não sei porque eu esperava outra resposta ou porque eu não quero que isso acabe, mas eu não vou forçar ninguém a fazer algo que não queira. 

– Estão te esperando no escritório do seu pai. – Ele fala e abre a porta do banheiro. E eu saio como um furacão, indo direto para o escritório.

Ele é um idiota… um completo idiota, não sei porque eu não consigo tirar ele da minha cabeça, eu suspiro parada na porta do escritório tentando recobrar meus sentidos e minha confiança, o pior de tudo isso é meu coração palhaço ficar balançado por esse idiota. Quando eu entro no escritório do meu pai, a Família dos Baricelli está me aguardando, junto com meu pai e meu irmão.

– Boa noite, estou aqui, o que está acontecendo? – Eu falo com o sorriso mais forçado que consigo.

– Está tudo bem? – A Cami sussurra próxima a mim. 

– Não, mas vai ficar. – Eu pisco para ela que continua ao meu lado.

– Então já que você chegou, vamos ao que interessa. – Meu pai fala apontando para que o Henry possa falar.

Já começamos como? Pegando fogo né amores.

Sekani - Chefe da Máfia Africana - 28 anos

Estou no Instagram como @alehs_books. Instale o aplicativo para seguir lá eu aviso sobre quando o capítulo vai ser postado e também rola um spoiler às vezes. 

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Comments

Soraya De Fátima Souza

Soraya De Fátima Souza

uhau que africano é esse, e o fogo começa muito quente em

2024-08-03

0

Michele Silva

Michele Silva

Muito bom

2024-08-03

0

Marilia Aparecida Silva

Marilia Aparecida Silva

bonito,mas,muito tatuado kk

2024-08-02

1

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