Capítulo 6 (+18)

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Eu chego no meu quarto e tomo um bom banho eu precisava relaxar e tirar toda a tensão do dia, quando eu saio do banheiro para pegar uma roupa, eu encontro a Sophia sentada na minha cama me esperando, apesar da surpresa eu não falo nada. Mas como sempre a observo atentamente ela está linda, perfeita e eu a admiro por um tempo, ela está com um vestido preto, ele não tem decote, não é grudado, mas não deixa de ser sexy nela, até um saco de batata ficaria perfeito nela, a minha mente cria mil e uma coisas que eu gostaria de fazer com ela agora mesmo.

Mas a minha mente e a minha realidade estão em polos totalmente opostos, como eu queria que ter ela aqui fosse uma coisa boa,  que ela estivesse aqui por motivos diferentes, mas pelo o rostinho preocupado dela eu sei que ela já sabe de tudo e se não sabe veio descobrir. 

Eu fico quieto por alguns minutos e ela está me olhando, eu pisco sem acreditar que ela está me secando bem descaradamente. Eu saí do banheiro só de toalha, eu não esperava encontrar ela ali.

Depois de perceber isso, ela morde o lábio inferior, minha sanidade vai pro espaço e eu fico duro, é muito prazeroso ver a mulher que você deseja, a mulher que você gosta, te desejando desse jeito, isso só me atiça e me deixa ainda mais louco por ela. Ela é ousada e corajosa, não tem vergonha de pedir o que quer e de fazer o que tem vontade. 

Eu resolvo provocá-la um pouquinho,  então aproximo ficando apenas um passo de encostar na cama, tiro a minha toalha ficando totalmente nu e meu membro saltou bem na frente dela que ofega pesado e lambendo os lábios. 

Eu espero que ela faça alguma coisa mas, apenas me admira e observa o que me deixa ainda mais louco, eu sei que ela me deseja e mais que eu já tenha visto mulheres com autocontrole, o da Sop as vezes me assusta, é como se nada abalasse essa mulher poderosa.

– Está gostando da paisagem? – Eu pergunto com um sorriso malicioso.

–Com certeza, uma imagem que vale mais que mil palavras. – Ela vai para o meio da cama, levanta o vestido me dando uma bela visão da sua calcinha de renda preta.

– Você não vai… – Mas antes que eu termine de falar, ela geme inserindo um dos dedos em sua intimidade molhada. 

Eu observo seu dedo entrando e saindo devagar, me aproximo ainda mais da cama, acariciando meu membro para cima e para baixo lentamente. Ela geme mais alto quando insere mais um dedo, e tira um de seus seios para fora do vestido  o acariciando com a mão.

– Porra linda, você quer me enlouquecer. – Eu falo aumento o ritmo com que me acaricio.

Ela não responde, apenas morde o lábio com mais força e joga a cabeça para trás fechando os olhos. Eu tentei resistir, mas como eu faço isso com essa mulher perfeita na minha frente. É impossível resistir a ela. Eu me aproximo de suas pernas, começo a beijá-la, eu beijo os dedos dos pés, vou subindo beijo seu joelho, subo para o interior de suas coxas, onde eu beijo e chupo deixando umas marcas bem próxima a sua intimidade, como um animal eu a marco como minha, ela geme e se contorce, ela está quase no seu limite. 

Eu passo minha língua em volta do seu pontinho de prazer, fazendo com que ela aumente a velocidade de seus dedos, depois passo a língua abaixo dos seus dedos que entram e saem ritmados rápidos.

– Goza para mim linda. – Eu falo em sua intimidade. – Me dá todo seu prazer, que eu vou lamber até a última gota. 

Ela continua até que seu ápice chegue e seu líquido escorre na minha lingua, que delicia, ela tira os dedos e eu chupo sua intimidade até a última gota do seu prazer. Ela coloca os dedos na minha boca, eu os chupei também, então ela me puxa para cima.

– Precisamos conversar. – Ela fala ainda ofegante e comigo em cima dela.

– Agora? – Eu falo e movimento minha cintura e meu membro passa pela intimidade dela.

– Imediatamente. – Ela fala com os lábios próximo aos meus, eu coloco meu membro na entrada de sua intimidade.

– Tem certeza? – Eu pressiono um pouco como se fosse penetrá-la, ela geme baixo e puta a merda tudo nessa mulher é sexy.

Um movimento e eu estaria totalmente dentro da sua intimidade quente e molhada, provavelmente meu membro escorregaria de tão molhada que ela está. Quando ela me puxa para si e me beija, é como se o último fio da minha razão tivesse sido cortado, e eu coloco a cabeça lentamente, mas eu sinto uma leve resistência,  e isso foi o suficiente para me fazer recobrar todos os meus sentidos e com toda a força de vontade existente no mundo e que ainda estão para criar eu retiro meu membro e me afasto para o mais longe dela que eu consigo.

– Eu sabia. – Ela fala e seu tom é triste e amargo. – Você continua sendo um covarde. – Eu sinto que devo dizer algo, eu sinto que devo me defender, mas prefiro deixar que ela pense isso, ela não entenderia e ainda que eu explicasse, ela diria que não importa o riscos, mas para mim importa. Para mim ela é a única coisa que importa.

– Você disse que tinha algo a dizer. – Eu falo sem olhar para ela, eu não quero ver a decepção em seus olhos de novo.

– Você não veio nessa missão ocasionalmente, me diz porque você está aqui? – Ela pergunta e pelos barulhos ela se levantou, então eu me viro para ela novamente. – E não fale que é por mim, porque pela sua cara no caminho, eu já entendi tudo. 

Quando Zac me disse que ela seria a pessoa certa para esse trabalho, confesso que tinha as minhas dúvidas, eu achava ela nova demais, e a via como uma mulher forte, porém delicada. A Sophia que eu vejo hoje, não é nem de perto a que eu conheci, ela é confiante, perspicaz, ela percebe as coisas muito antes de acontecerem, além de ser mais observadora até que o irmão eu diria, esse realmente é o lugar dela, eu tenho que concordar com o meu amigo.

– Acho que está sendo precipitada, linda. – Eu falo colocando uma bermuda.

– Pode ficar nu é uma bela visão. – Ela se levanta e vem até onde eu estou. – O que você está escondendo de mim pequeno Príncipe. – Ela fala me encarando fixamente, eu fico incomodado mas me obrigo a responder.

– Eu não tenho o mesmo autocontrole que você para ficar nu. – Eu falo e vou em direção ao refrigerador do quarto e pego duas garrafinhas de uísque. – Eu precisava ter certeza que tudo ia acabar bem, foi por isso que eu vim.

– Você sabia sobre a Tríade? – Ela pergunta e eu fico quieto, então ela não demora para entender a minha resposta. – Me explica como você poderia saber sobre a tríade e eu não? – Ela pergunta e dá um gole em sua bebida.

– Pelo mesmo motivo que não podemos ficar juntos. – Eu falo e a minha bebida desce mais amarga do que deveria. – Eu não faço parte da Máfia.

Ela se levanta e vai até a janela do meu quarto, ela permanece em silêncio e eu fico ansioso, ainda que eu possa mentir e tentar enganá-la, eu não quero e tenho quase certeza que eu não conseguiria, pelo simples motivo que eu estou loucamente apaixonado por ela, se eu mentir agora eu sempre seria considerado um mentiroso aos seus olhos.

– Sophia… – Eu começo a falar mas ela levanta a mão, indicando que eu não diga nada. 

– Eu vou te fazer três perguntas. – Ela volta e fica de frente para mim. – E espero não ter que fazer roleta russa para ter respostas verdadeiras. – Eu reviro os olhos.

– Alguma vez eu menti para você. – Ela me encara.

– Você sabia sobre a Tríade a quanto tempo? – Eu suspiro.

– Eu soube na última reunião dos chefes de estado, no castelo. – Eu falo e ela me encara. – A realeza finge não se importar com o que acontece, mas está por dentro de tudo.

– Achei que você não queria ser um príncipe. O que mudou? – Ela não pergunta, ela afirma.

– E não quero, mas sou obrigado a comparecer a essas benditas reuniões desde que o “Príncipe Herdeiro” vulgo meu irmão mais velho, resolveu matar todos seus irmãos só por garantia de sucessão. – Eu fico com raiva só de lembrar de como eu cheguei a isso. 

Ela está próxima e me encarando, eu a segurei pelo queixo, trazendo sua boca bem próxima a minha, eu passo a língua por meus lábios e o polegar pelos lábios dela.

– Acha que eu não sei o que eu estou perdendo? – Eu falei e mordi o lábio inferior dela. – Toda vez que eu te vejo, toda vez que eu sinto seu cheiro, toda vez que eu escuto sua voz. – Eu a beijo, mas não foi um beijo intenso, não foi um beijo para descarregar esse desejo que temos um pelo o outro e não conseguimos controlar. Foi um beijo calmo, apaixonado e caloroso. – É isso que eu estou perdendo e eu sequer tive a chance de escolher. – Eu fico com os olhos fechados ainda por um tempo. 

Ela colocou os braços em volta do meu pescoço, encostou a testa dela na minha, ela não é tão baixa, mas ainda assim fica na ponta dos pés.

– Me conta o que está acontecendo, porque não podemos superar isso juntos? – Ela fala e meu coração se enche de esperança, eu quero pedir para que ela me espere, eu quero pedir para ela não desistir de mim, porém seria muito egoísmo da minha parte, prender ela dessa maneira.

Eu aperto a bunda maravilhosa que ela tem e faço um impulso para que ela grude em mim. Ela envolve a minha cintura com as pernas e eu coloco ela sentada na mesa que tem no quarto. Eu mordisquei o lóbulo de sua orelha enquanto minhas mãos estavam debaixo de seu vestido já que eu percebi que a calcinha ainda está no chão.

– Essa é mais uma das três perguntas. – Eu sussurrei mordendo seu pescoço. – Porque eu não vou poder responder se for.

Eu não teria coragem de fazer sexo com ela, eu jamais tiraria a virgindade dela sem poder ter ela para mim, porque eu tenho certeza que no momento que eu ter ela nos meus braços e na minha cama, eu não conseguirei ter outra pessoa, e seria impossível viver desejando algo que eu não posso ter.

Harry - Nosso príncipe

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