capítulo 15

Xavier: Está tudo assinado

Xavier: Onde vocês estão?

Angela: Oh, querido..

Angela: Estamos no parque. Aqui,

vou te enviar a localização.

ANGELA: Abri meu aplicativo de

mapas e enviei a Xavier nossa

localização atual.

O cenário no Bois de La Cambre, um

parque público, era lindo. Colinas de

grama verde se esticavam ao nosso

redor.

O sol estava começando a se pôr, e

o ar estava quente e doce com o

perfume das flores.

Leah e Ace estavam correndo e

brincando de cavalos. Bruno estava

por perto, para o caso de algo

acontecer.

Papai estava em casa descansando.

Parecia que ele finalmente tinha

seguido meu conselho para

desacelerar.

Sentei-me em um banco,

apreciando a vista idílica.

Mas imaginei como meu marido

estava se sentindo... e me senti

horrível.

'Ei.

Eu me virei e Xavier estava lá.

Eu me levantei do banco. Dei um

grande abraço em Xavier, e senti Leah

e Ace baterem em nossas pernas.

"Abraço coletivo!" Eles gritaram.

Xavier levantou um gémeo em cada

braço e beijou suas bochechas. Eu

escaneei seu rosto para ver como ele

estava...

Seu sorriso parecia genuíno.

Achei que ele ficaria arrasado...

"Papai, quer brincar de cavalinho?"

Leah perguntou. "Vou deixar você ser o

garanhão mais rápido."

"Ah, você vai me deixar, vai?" Ele

disse com uma risada. "Vou sentar

com sua mãe por um tempo, e depois

venho brincar."

"Eba!" Leah e Ace gritaram,

balançando no chão e decolando mais

uma vez.

Eu os assisti fugir, então me virei

para meu marido. Ele estava olhando

para mim com um pequeno sorriso

agradecido.

"Como vai?" Eu perguntei, tocando

seu peito. "Eu estou bem," ele

respondeu. "Aqui, sente-se comigo."

Sentamos no banco e ele pegou

minha mão.

"Então, está feito", disse ele. "Falei

com o Al e ele concordou. Tivemos de

vender o Selo X para proteger as

crianças."

Eu balancei minha cabeça. Eu não

podia acreditar que isso estava

realmente acontecendo.

Xavier continuou: "Sabe, quando eu

assinei o papel, eu realmente senti...

alívio. Também fiquei desapontado,

mas também parecia certo." "Espere, o

quê?!" Eu perguntei. Eu não estava

esperando isso.

"Parece que é hora de seguir em

frente", esclareceu.

Eu fiquei sem palavras. Claro,

houve momentos em que desejei que

Xavier se afastasse... das longas horas,

das reuniões de negócios em bares.

Mas eu nunca pensei que ele iria. E

eu fiz as pazes com isso.

"Quero dizer, as circunstâncias

estão longe de serem ideais...", disse

Xavier. "Mas acho que é hora de deixar

o Selo X. Eu preciso estar aqui com

você e as crianças."

"Sério?" Eu perguntei, ainda

cambaleando.

Xavier assentiu.

"Eu sei que é meio brega, mas eu

sinto que meu pai está cuidando de

mim. Só tenho a sensação de que algo

ainda melhor virá."

"Isso não é brega", eu assegurei a

ele. "Eu também acredito nisso."

"Eu te amo, Angela." Lágrimas

brotaram em meus olhos. "Há anos,

você me incentiva a focar no que

realmente importa."

Ele se virou para olhar para nossos

filhos. "E agora estou. Não vou perder

mais passeios escolares, dias para

brincar, nada. Eu estarei lá." Senti

como se meu coração fosse explodir.

Eu joguei meus braços em tomo de

Xavier em um enorme abraço de urso.

"Eu te amo tanto", eu disse a ele

através das minhas lágrimas.

"Eu te amo mais", ele respondeu.

Xavier manteve um braço em volta

de mim, e eu descansei minha cabeça

em seu ombro.

Vimos as crianças brincando,

correndo pela grama.

"Você sabe, comigo em casa mais,

você poderia ter mais trabalho com a

AZ", refletiu Xavier.

"Isso seria incrível. Acho que nós

dois poderíamos reavaliar nosso

equilíbrio entre vida profissional e

pessoal." Eu estava encantada. Eu

sabia que seria bom adicionar um

pouco mais de trabalho à mistura.

Ao levantar a cabeça, notei uma

placa no banco. "Oh, meu Deus! Xavier,

você não vai acreditar nisso!

Ele olhou para a placa e leu em voz

alta. "Em memória amorosa de minha

Amelia... Brad."

Xavier balançou a cabeça, com um

sorriso incrédulo no rosto. "Qual a

chance disso acontecer?" Ele

perguntou.

"Brad realmente está cuidando de

nós", respondi.

"Ei, crianças! Venha conferir!"

Xavier chamou, e Leah e Ace vieram

correndo.

"Este banco tem uma carta do seu

vovó Brad nele", expliquei a eles.

"Uau!" Ace disse, com seus olhos

arregalados de admiração.

"Depois que minha mãe morreu,

meu pai gostava de escrever cartas em

sua memória nos lugares que

costumavam ir juntos. Então, eles

devem ter sentado neste mesmo

banco..." A voz de Xavier sumiu. Ele

estava ficando emocionado.

E eu já estava chorando.

"Não chore, mamãe e papai", disse

Leah.

"São lágrimas de felicidade. Para

um momento especial," eu disse a ela.

As crianças subiram em nossos

colos, nos confortando com abraços.

Sorri para Xavier, balançando a cabeça

com descrença.

Ele encontrou meu olhar e

compartilhamos um momento em que

dissemos tudo sem dizer nada. Eu

estava maravilhada com ele e nossa

vida juntos. Mesmo nesta viagem, com

sua montanha-russa de altos e baixos,

Xavier me desafiou, me empolgou e

frouxe o melhor de mim.

Este homem é minha alma gémea.

Virei a cabeça para o céu, fechando

os olhos e respirando o ar perfumado

da noite.

Obrigada por isso, Brad eu disse em

minha mente, confiando que ele

pudesse me ouvir. Obrigada por tudo.

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