Xavier: Está tudo assinado
Xavier: Onde vocês estão?
Angela: Oh, querido..
Angela: Estamos no parque. Aqui,
vou te enviar a localização.
ANGELA: Abri meu aplicativo de
mapas e enviei a Xavier nossa
localização atual.
O cenário no Bois de La Cambre, um
parque público, era lindo. Colinas de
grama verde se esticavam ao nosso
redor.
O sol estava começando a se pôr, e
o ar estava quente e doce com o
perfume das flores.
Leah e Ace estavam correndo e
brincando de cavalos. Bruno estava
por perto, para o caso de algo
acontecer.
Papai estava em casa descansando.
Parecia que ele finalmente tinha
seguido meu conselho para
desacelerar.
Sentei-me em um banco,
apreciando a vista idílica.
Mas imaginei como meu marido
estava se sentindo... e me senti
horrível.
'Ei.
Eu me virei e Xavier estava lá.
Eu me levantei do banco. Dei um
grande abraço em Xavier, e senti Leah
e Ace baterem em nossas pernas.
"Abraço coletivo!" Eles gritaram.
Xavier levantou um gémeo em cada
braço e beijou suas bochechas. Eu
escaneei seu rosto para ver como ele
estava...
Seu sorriso parecia genuíno.
Achei que ele ficaria arrasado...
"Papai, quer brincar de cavalinho?"
Leah perguntou. "Vou deixar você ser o
garanhão mais rápido."
"Ah, você vai me deixar, vai?" Ele
disse com uma risada. "Vou sentar
com sua mãe por um tempo, e depois
venho brincar."
"Eba!" Leah e Ace gritaram,
balançando no chão e decolando mais
uma vez.
Eu os assisti fugir, então me virei
para meu marido. Ele estava olhando
para mim com um pequeno sorriso
agradecido.
"Como vai?" Eu perguntei, tocando
seu peito. "Eu estou bem," ele
respondeu. "Aqui, sente-se comigo."
Sentamos no banco e ele pegou
minha mão.
"Então, está feito", disse ele. "Falei
com o Al e ele concordou. Tivemos de
vender o Selo X para proteger as
crianças."
Eu balancei minha cabeça. Eu não
podia acreditar que isso estava
realmente acontecendo.
Xavier continuou: "Sabe, quando eu
assinei o papel, eu realmente senti...
alívio. Também fiquei desapontado,
mas também parecia certo." "Espere, o
quê?!" Eu perguntei. Eu não estava
esperando isso.
"Parece que é hora de seguir em
frente", esclareceu.
Eu fiquei sem palavras. Claro,
houve momentos em que desejei que
Xavier se afastasse... das longas horas,
das reuniões de negócios em bares.
Mas eu nunca pensei que ele iria. E
eu fiz as pazes com isso.
"Quero dizer, as circunstâncias
estão longe de serem ideais...", disse
Xavier. "Mas acho que é hora de deixar
o Selo X. Eu preciso estar aqui com
você e as crianças."
"Sério?" Eu perguntei, ainda
cambaleando.
Xavier assentiu.
"Eu sei que é meio brega, mas eu
sinto que meu pai está cuidando de
mim. Só tenho a sensação de que algo
ainda melhor virá."
"Isso não é brega", eu assegurei a
ele. "Eu também acredito nisso."
"Eu te amo, Angela." Lágrimas
brotaram em meus olhos. "Há anos,
você me incentiva a focar no que
realmente importa."
Ele se virou para olhar para nossos
filhos. "E agora estou. Não vou perder
mais passeios escolares, dias para
brincar, nada. Eu estarei lá." Senti
como se meu coração fosse explodir.
Eu joguei meus braços em tomo de
Xavier em um enorme abraço de urso.
"Eu te amo tanto", eu disse a ele
através das minhas lágrimas.
"Eu te amo mais", ele respondeu.
Xavier manteve um braço em volta
de mim, e eu descansei minha cabeça
em seu ombro.
Vimos as crianças brincando,
correndo pela grama.
"Você sabe, comigo em casa mais,
você poderia ter mais trabalho com a
AZ", refletiu Xavier.
"Isso seria incrível. Acho que nós
dois poderíamos reavaliar nosso
equilíbrio entre vida profissional e
pessoal." Eu estava encantada. Eu
sabia que seria bom adicionar um
pouco mais de trabalho à mistura.
Ao levantar a cabeça, notei uma
placa no banco. "Oh, meu Deus! Xavier,
você não vai acreditar nisso!
Ele olhou para a placa e leu em voz
alta. "Em memória amorosa de minha
Amelia... Brad."
Xavier balançou a cabeça, com um
sorriso incrédulo no rosto. "Qual a
chance disso acontecer?" Ele
perguntou.
"Brad realmente está cuidando de
nós", respondi.
"Ei, crianças! Venha conferir!"
Xavier chamou, e Leah e Ace vieram
correndo.
"Este banco tem uma carta do seu
vovó Brad nele", expliquei a eles.
"Uau!" Ace disse, com seus olhos
arregalados de admiração.
"Depois que minha mãe morreu,
meu pai gostava de escrever cartas em
sua memória nos lugares que
costumavam ir juntos. Então, eles
devem ter sentado neste mesmo
banco..." A voz de Xavier sumiu. Ele
estava ficando emocionado.
E eu já estava chorando.
"Não chore, mamãe e papai", disse
Leah.
"São lágrimas de felicidade. Para
um momento especial," eu disse a ela.
As crianças subiram em nossos
colos, nos confortando com abraços.
Sorri para Xavier, balançando a cabeça
com descrença.
Ele encontrou meu olhar e
compartilhamos um momento em que
dissemos tudo sem dizer nada. Eu
estava maravilhada com ele e nossa
vida juntos. Mesmo nesta viagem, com
sua montanha-russa de altos e baixos,
Xavier me desafiou, me empolgou e
frouxe o melhor de mim.
Este homem é minha alma gémea.
Virei a cabeça para o céu, fechando
os olhos e respirando o ar perfumado
da noite.
Obrigada por isso, Brad eu disse em
minha mente, confiando que ele
pudesse me ouvir. Obrigada por tudo.
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Atualizado até capítulo 21
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