O jantar

Acordo já são 19h30.

- Droga! Vou perder a hora.

Eu corro e tomo um banho rápido, passo um hidratante e um perfume muito gostoso que havia no armário do banheiro.

Quando vou ao closet escolher uma roupa encontro uma caixinha vermelha com um laço dourado.

Eu desfaço o laço e abro a caixinha.

Na tampa da caixa há uma mensagem.

"Seja bem - vinda, querida esposa"

E dentro tem uma pulseira, cheia de pedras azuis e rosas em tom claro e feita de um metal que acredito seja prata. Muito linda.

Eu olho pelo closet e visto um conjunto de lingerie fio dental branco com renda, encontro um vestido de tricô azul claro, com manga 7/8 e botões prata com uma etiqueta que diz "Prada". Sei que é marca famosa, e que jamais poderia comprar um.

Mas achei bem simples e bonito.

Eu retiro a etiqueta e visto, o caimento é perfeito.

Escolho um tênis mais social branco e prendo meu cabelo em um "rabo de cavalo", e coloco a pulseira que está na caixinha.

Olho as horas faltam 3 minutos.

Quando abro a porta do quarto Mama está na porta.

- Aaahhh! Eu grito me assustando.

- Desculpe Sra. Não queria assusta - la. Ela diz.

- Tudo bem. Eu respondo.

- O jantar será servido no jardim superior. O Sr Salvatore lhe aguarda. Eu a sigo, todas as janela estão com a cortina fechada. Exceto a última porta. Ou a porta mais próxima do quarto do Sr. Salvatore.

O vento que vinha do jardim fazia a cortina balançar e invadir o corredor.

Meu coração dispara, minhas mãos transpiram.

Não sei como será e tudo me assusta.

Conforme vou me aproximando da porta, meu nervosismo aumenta.

Ao passar pela porta o jardim está todo iluminado, luzes no chão mostram o caminho até o Sr. Salvatore que me aguarda em pé ao lado da mesa de jantar no centro do jardim.

Vou em sua direção, andando devagar.

Ao me ver ele olha para o relógio em seu pulso e solta um sorriso. Acredito que feliz em ver que não estou atrasada.

Ao chegar até ele, ele me abraça e beija minha bochecha.

- Você está linda. Ele diz ao meu ouvido.

- Obrigada. O Sr também está. Eu respondo.

Ele puxa a cadeira para que eu me sente e ajeita ao me sentar. Em seguida se senta a minha frente.

Uma mulher bem vestida aparece se senta em uma cadeira ao fundo e começa a tocar um violino.

Um rapaz que estava ao fundo próximo a um carrinho de aluminio se aproxima com os pratos coberto com uma tampa de prata.

Ele coloca os pratos a mesa, retira a tampa e se afasta.

- Eu mandei preparar um risotto de queijo e ervas finas, com um delicioso "Coq au vin" (Frango ao vinho) e legumes salteados na manteiga. Espero que esteja do seu agrado. Ele diz sorrindo.

Eu dou um sorriso sem jeito e olho para o prato.

Ele me olhar e olha para meu pulso.

- Ah que bom que está usando a pulseira de ouro branco que eu lhe dei. É meu presente de casamento.

- Ah nem sabia que era de ouro. Eu não entendo nada sobre isso. Mas sim eu amei. É linda, obrigada. Eu digo tocando a pulseira.

Pego o garfo e pego um pouquinho do risotto e levo a boca. A textura me faz sentir ânsia eu tento disfarçar e engulo.

Logo o garçom traz uma taça de vinho tinto.

Eu pego a taça com água e viro de uma vez.

- Está com sede? Ele pergunta.

- Um pouco. Eu dou um sorriso forçado. Ele faz um sinal e o garçom serve mais água.

Experimento o tal Coq au vin e tenho a mesma reação. Mas sem a ânsia. Só sobrou os legumes.

Esses eu consigo comer. Na verdade é tudo que eu como.

Eu coloco os talheres no prato e tomo a água aos poucos para enrolar.

- Não gostou da comida? Ele pergunta.

- Sim está saborosa. Eu respondo.

- E porque não quer comer? Ele pergunta em um tom mais sério.

- Eu...eu estou sem fome...é isso! Eu digo.

Ele me olha sério e diz:

- Não minta para mim.

- Não estou...

- Não seja mal agradecida. Ele grita me interrompendo.

- Sr eu...

- Estou falando fique calada. Ele grita e joga os talheres no prato.

- Eu pensei em fazer algo legal, escolhi o cardápio e você não consegue nem ser honesta comigo.

- Desculpe Sr. Não queria te ofender. Eu não gosto de comida cheia de frescura. A textura do arroz é horrivel. Parece papinha de bebê. Eu não bebo vinho e tinha vinho até no frango. Já os legumes eu comi. Porque era simples e muito gostoso. Eu não sou rica. Gosto de comida comum, um arroz, feijão e ovo estaria bom. O menos sempre é mais. Mas não precisa me tratar assim. Até porque eu nem reclamei e nem falei nada pois sei que se esforçou. É só uma questão de afinidade o Sr não sabe meus gostos. Então é compreensivel errarmos. Eu digo já chorando.

- Com licença. Eu digo e me levanto rapidamente e vou saindo.

Ele corre até mim e me segura pelo braço. Me puxa pela cintura e me beija. Seu toque me faz chorar ainda mais.

- Por favor não chore. Me desculpe fui um idiota.

Eu encosto a cabeça em seu peito e o abraço apertado.

Ele passa o braço por trás das minhas pernas e me pega no colo e me leva até seu quarto.

Salvatore me deita em sua cama e se deita ao meu lado me abraçando.

- Você é tão diferente. Tão sensível e frágil. Ele diz acariciando meu rosto.

Ele me toca com delicadeza.

- Agora a tarde eu dei uma lida em sua ficha. Aquilo que você escreveu é verdade?

- Aquilo o que Sr? Eu pergunto.

- Você é realmente virgem?

- Sim. Eu digo e abaixo a cabeça com vergonha.

- Por favor. Não se envergonhe. Isso só mostra o quanto você é especial e única. Ele diz beijando meu rosto e em seguida meus lábios.

Nossos beijos ficam mais intensos e Salvatore começa a me acariciar. A tocar meu corpo de uma forma carinhosa.

Ele retira a camisa branca de linho que ele vestia, retira a calça social preta e fica apenas de cueca preta.

Com cuidado ele retira meu vestido, o tenis e a meia e me deixa apenas de lingerie.

Salvatore beija todo meu corpo, retira o meu sutiã e abocanha meu seio. Como tenho os seios grandes e firmes Salvatore solta um gemido de satisfação ao chupa - los.

Ele olha para mim com um brilho no olhar e diz:

- Você é a mulher mais linda que eu já conheci.

Salvatore leva as mãos a minha calcinha para tirar. Mas eu levo as mãos em sua mão.

- O que foi querida? Ele diz me olhando.

Eu respiro fundo e digo:

- Sr posso lhe pedir uma coisa?

- Sim. Ele responde.

- Minhas amigas dizem que a primeira vez doí muito. Quero te pedir por favor para ser paciente e não me machucar. Eu digo com a voz pressa a garganta.

- Pode ter certeza que o que eu mais quero é te dar prazer. Mas quero te pedir uma coisa também.

- Pode dizer.

- Quero que você não se procupe com que eu estou fazendo, e nem se você está fazendo certo ou errado. Quero que se concentre apenas no que você está sentindo. Em cada sensação, cada toque. Ele passa os dedos pelo meu abdomen.

- Cada beijo. Ele diz e beija entre meus seios.

- Se estiver envergonhada, feche seus olhos. Não tem problema se passar todo o tempo com os olhos fechados. Apenas se concentre nas sensações e relaxe. Essa noite eu quero te servir. Quero que nosso momento fique marcado na sua mente de maneira positiva. Combinado?

- Sim...

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