Sr Salvatore

Me sento perto da piscina e fico pensando na vida.

- Sra. Conti. Eu ouço alguém dizer. Eu olho para os lados para ver quem é a Sra. Conti.

- Sra. Conti?

- Sra Valentina. Eu olho para trás, uma moça uniformizada como as dá cozinha está parada atrás de mim.

- O escrivão está no escritório aguardando a Srta. Ela diz

- Ah sim. Obrigada. Desculpe eu a ouvi chamar, mas estava procurando a tal Sra. Conti.

A moça sorri e diz:

- É seu novo sobrenome, é igual de seu esposo. Ela fala.

- Ah perdão..Eu nem sabia. Ela fica me olhando sem entender.

Seguimos conversando para dentro da casa. Ela me acompanha até o escritório.

- Sra. Depois que finalizar com o escrivão por favor venha almoçar. O almoço já será servido.

- Ok. Eu irei. Obrigada.

Eu entro no escritório assino o documento e já saiu.

Vou almoçar quando chego a sala de jantar a moça me esperava.

- Sente - se já venho servi - la. Ela diz ao me ver

- Ah não! Prefiro comer na cozinha. Eu digo e vou até a cozinha e me sento.

A moça traz meu prato e começo a comer.

Quando um homem aparece de repente e me puxa pelo braço me arrancando da mesa.

- Você é louco. Me solta. O que está fazendo? Eu grito perguntando, deve ser algum segurança ou capanga do Sr. Salvatore.

Esse velho deve ficar me vigiando pelas câmeras.

Ele me puxa e me faz subir a escada e continua me arrastando. Eu puxo o meu braço e me solto.

- Seu troglodita. Me solta. Vou contar ao Sr. Salvatore.

Ele revira os olhos me pega no colo e sai me levando.

- Ahhhh..Me solta. Eu grito.

Ele segue para o lado contrário ao meu quarto.

Abre a porta do quarto do Sr. Salvatore, entra e me joga na cama com força.

Ele ajeita o cabelo e alisa a barba. Como se quisesse se recompor.

Eu fico parada o olhando. Até que resolvo falar.

- Eu não sei quem você é. Mas vou falar com o Sr. Salvatore e...

- Cale a boca! Ele diz levando a mão ao meus lábios.

- Eu não lhe dei permissão para falar. Eu sou o Salvatore! Ele diz em tom autoritario.

Eu me espanto, e me afasto.

"Merda eu gritei com ele, eu penso"

E Meu Deus que homem lindo e charmoso.

- Eu achei que você fosse...é...

- Fosse o quê? Ele pergunta impaciente.

- Velho e feio.

- Ha Ha Ha. Vou considerar isso um elogio. Ele diz.

Merda que sorriso lindo. Eu estou babando por esse total estranho, charmoso.

- Sra Valentina eu quero saber porque devolveu o dinheiro que eu te dei de presente?

- Ah eu... eu não sabia. Achei que era um erro. Porque no contrato está o valor de 4 milhões. Então eu devolvi. Desculpe.

Ele fica me olhando, me analisando.

Eu olho para o seu quarto e não tem nada demais. Pelo contrário é bem parecido com o meu.

- O que está procurando Sra?

- Nada. O seu quarto é bem parecido com o meu. Com a diferença que na minha parede há espelhos e na sua um painel ripado. Não sei porque tanto mistério em não poder entrar aqui. Eu digo sem pensar muito.

- A cláusula não é para esconder alguma coisa. Mas para preservar o meu espaço. Aqui é meu lugar de descanso. Meu refúgio em dias difíceis. Ah momentos que eu curto a solidão. Ele diz.

- Você é minha esposa. Não quero que se misture, e nem fique de conversinha com empregados. Seu lugar de comer é na mesa de jantar. E não na cozinha. Ele diz.

- É que eu cresci sem...

....Fui claro? Ele pergunta me interrompendo.

Ele se aproxima, se inclina sobre mim e me beija com desejo.

Eu fico sem saber como agir, mas resolvo fazer o que ele faz. Sua língua invade a minha boca encontrando com a minha. Em um sincronismo perfeito.

- Você é linda Valentina. Ele diz ao meu ouvido enquanto beija meu pescoço. Eu me entrego ao toque dos seus lábios. De repente ele se afasta e diz:

- Vá para o seu quarto! E por favor, se comporte. Nos vemos a noite! Ele diz e abre a porta do quarto.

Eu pensei em dizer alguma coisa, mas achei mais inteligente ficar calada. Eu me levanto sem entender e saiu.

Chegando ao meu quarto, eu vou até a varanda. Assim que encosto no beiral, alguém me vira para trás. Quando olho é o Sr. Salvatore que me abraça e volta a me beijar. Ele me encosta no beiral e me beija com desejo.

Eu acaricio seus cabelos negros e toco sua barba macia. Ele abre os botões da camisa com urgência e a joga no chão. Ele retira a minha camiseta e começa a beijar o meu pescoço, entre meus seios, a barriga e vai descendo os lábios.

Achei que ele fosse me amar ali mesmo na varanda.

- Sr Savatore? Eu digo com uma voz suave, ele se assusta como se voltasse a si.

- Nossa o que está acontecendo comigo. Eu já ia fod* - la aqui. Ele respira fundo, passa a mão no cabelo.

- Tem algo diferente em você Valentina. Eu...eu não costumo agir assim. Você me tira do foco. Ele diz e suspira profundamente.

- Jantaremos as 20hs, esteja pronta e sem atrasos. Até mais tarde. Ele diz e sai.

Não era só ele quem estava diferente. Eu também.

Minha calcinha esta molhada. Por mais que eu tenha medo da primeira vez, algo me dizia que com ele seria inesquecivel.

Me sento na cama e resolvo ligar para minha mãe.

- Filha! Minha mãe diz ao atender.

- Oi mamãe.

- Finalmente você ligou. Querido??? Querido a Tina no telefone. Ela grita

- Ah Deus que bom. Ouço meu Pai gritar de longe.

- Como você está? Está tudo bem? Te tratam bem? Ela dispara perguntando.

- Estou bem e sim me tratam bem.

- O Sr. Salvatore te recebeu bem?

Eu me lembro do que acabou de acontecer e respondo:

- Sim, melhor do que eu pensei.

- Filha ele foi gentil com você. Te machucou? Sabe quando te fez mulher?

- Mamãeeee! Eu digo envergonhada. Mas preferi não dizer que isso ainda não aconteceu.

- Desculpe é preocupação de mãe. Mas você parece bem e feliz.

- Ainda tenho que conhecer tudo aqui, inclusive o meu marido.

- Ah sim! Vocês precisam se conhecer. Ela diz.

- Princesa seu marido te tratou bem? Por que se ele não te tratou....aaahhhh eu ndo me importo quem ele seja, ou quanto dinheiro ele eu...

- Está tudo bem Papai. Eu digo o i terrompendo antes que ele fique nervoso e passe mal com o coração.

- Filha obrigada pelo dinheiro. Eu vi que me enviou. Seu pai acabou de pagar a divída e estamos bem. Mas você me mandou tudo que ganhou o restante é seu. Mamãe fala.

- Mamãe use esse dinheiro para mandar Luigi para longe desse lugar cheio de mafiosos e criminosos. É suficiente para bancar ele e os estudos em outro lugar. Mande ele para outro país.

- Tem certeza filha. Você se sacrificou por nós. É justo o dinheiro ficar com você. Ela diz.

- Mamãe você sabe que Luigi tem um bom coração e não sabe dizer "Não". Ele será influenciado novamente. E não teremos outra saída. Ajude ele a andar em um caminho de bem. Eu me viro e aqui tem de tudo. Não preciso de dinheiro.

- Está bem! Vamos fazer isso então. Obrigada meu amor. Deus te proteja. Te amo princesa.

- Também te amo mamãe. Tchau.

Eu encerro a ligação e começo a chorar abraçada ao travesseiro. Até acabar adormecendo.

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