Havia se passado quase dois meses e eu sentia muita saudades dela.
Eu estava apaixonado, e não sabia o que fazer.
Vou até seu quarto e a camisola de seda que ela vestiu ainda estava sobre a cama.
Eu me deito, abraço a camisola, sinto seu cheiro.
Que saudades da minha doce esposa.
Eu tive mulheres de todos os tipos, brancas, negras, morenas, ruivas, asiaticas. Altas, baixas, magras, gordas, casadas, solteiras, de graça e pagando. Mas NUNCA nenhuma delas foi capaz de fazer em meu coração o que Valentina fez em dois dias.
Se o remorso matasse, eu já teria morrido. Porque eu fui ser tão impulso e irracional com ela? Se eu nâo tivesse sido um imbecil, estaria fazendo amor com ela agora.
"Trim, Trim, Trim"
Meu celular toca.
- Fala Andrea. Eu digo irritado ao atender.
- Sal temos um problema aqui com Vito. Ele diz.
- O que esse idiota fez agora? Eu pergunto
- Tem um jovem para ser executado. Que segundo Vito ele traiu a Família (Mafia)
- Se Vito quer executa - lo por traição. Eu não tenho que intervir Andrea. Eu digo.
- Eu sei disso Sal.
- Então porque está me incomodando com isso? Eu digo e desligo o telefone.
"Trim, Trim, Trim"
Andrea insiste em ligar, mas eu não atendo. Continuo deitado na cama de Valentina abraçado a sua camisola.
Por sorte consegui converser Mozart - o chefe do tráfico e contrabando na Aústria que não participaria da comemoração por estar em Lua de Mel. Isso me fez ganhar tempo.
Também pedi a Andrea para não formalizar o pedido de anulaçâo do casamento. Pois ainda tenho a esperança de reconquistar Valentina.
Ela gosta de mim, só está magoada. Aquele beijo de despedida disse tudo.
Vou dar um tempo para ela e depois a procuro novamente
"Trim, Trim, Trim"
Andrea insiste em ligar.
Eu resolvo ir malhar na academia a mansão e depois do treino ligo para Andrea.
Faço meu treino de 50 minutos como de costume, tomo um banho e finalmente ligo para Andrea.
"Trim"
Ele atende no primeiro toque.
- Porr* Sal. Eu estou ligando e você me ignora. Essa merda é séria. Venha para Veneza no Bar do Vito agora. É urgente. Ele diz e encerra a ligação.
Eu peço ao piloto para preparar o helicóptero e vou de Milão até Veneza.
Vou até o Ângar em Veneza e de lá pego um carro até o Bar do Vito.
O Bar é uma fachada. No porão do bar é onde a Família se reúne para cuidar dos negócios.
Quando entro, o Bar está movimentado. Vou para trás do balcão, onde há uma porta. Vou até o fim do corredor e desço as escadas em direçâo ao escritório.
- Boa tarde meu amigos. Eu digo ao entrar.
- Andrea! Eu digo lhe cumprimentando. Ele está visivelmente alterado.
- Anda me digam o que está acontecendo? Eu pergunto já que Vito está com uma cara de quem fez merda.
- Tragam o jovem. Diz Andrea.
Pouco depois trazem um jovem todo machucado e o colocam sentado em uma cadeira.
- Esse jovem já falhou comigo e com a Família uma vez e ....
- Explica isso direito. Eu digo interrompendo Vito.
- Chefe ele pediu para trabalhar para nós. Eu entreguei uma quantidade de Coca (cocaína) para ele entregar e ele perdeu a mercadoria.
- Fui roubado! Diz o jovem.
- Cale a boca. Diz Vito para o jovem.
- Continua Vito não tenho a tarde toda. Eu digo apreensivo.
- Eu fui cobrar a grana e ameacei matar a família dele. Então sua família deu um jeito e pagou a divída.
- De quanto? Eu pergunto.
- 1.3 milhões.
- E agora o que houve? Eu pergunto.
- Eu dei uma chance para ele. Ele quis participar de um dos negócios. E me deu como garantia 700 mil. Eu lhe contei onde fica um dos depósitos. E no dia seguinte esse depósito foi invadido, mataram meus homens e levaram as drogas. Ou seja, esse idiota falou para alguém. Conclui Vito.
- O que vocé tem a falar jovem? Eu pergunto.
- Eu não sou traidor. Ele diz.
- E como você explica isso? Eu pergunto
- Eu só contei para a minha namorada. Eu nâo trai a Família.
- Jovem, a quanto tempo vocês estão juntos? Eu pergunto.
- Uma semana. Ele responde.
- E onde ela está? Eu pergunto
- É...ela sumiu. Ele diz gaguejando.
- Jovem você conhece a história de Sansão? Eu pergunto
- Não Sr. Ele responde.
- Sansão era guerreiro com uma força sobrenatural e vencia qualquer inimigo.Mas na sua força havia um grande segredo. Ele não podia cortar os cabelos. Seus inimigos sabiam que ele era apaixonado por uma linda e doce mulher chamada Dalila. Então eles a convenceram a descobrir seu segredo e em troca lhe dariam muitas joias e dinheiro. E como eles previam Sansão caiu no golpe mais antigo e lhe contou o seu segredo. Sansão adotmeceu no colo de sua amada e ela cortou seus cabelos e ele perdeu a força.
Então seus inimigos o levaram como prisioneiro, furaram seus olhos. E ele foi derrotado e humilhado pelos seus inimigos.
- Jovem infelizmente o seu destino está nas mãos de Vito. Eu digo e vou virando as costas para sair.
- Espera Chefe. Diz Andrea.
- Fala o resto Vito. Andrea diz irritado.
- A irmã do jovem veio me procurar e me ofereceu 2 milhôes por ele.
- E você nâo aceitou? Eu pergunto.
- Nâo! Eu quero VENDETTA! (Vingança) pelos meus homens.
- Traga a jovem. Eu digo.
Me viro de costas para a porta, olhando para os livros de contas de Vito.
- Aqui chefe. Diz um dos capangas.
Quando me viro para olhar.
- Valentina! Eu grito. Ela está chorando, amarrada com os pulsos para trás, amordaçada e machucada.
Eu puxo a arma e grito:
- Quem foi o maldito que fez isso com a minha mulher?
Todos se assustam.
- Soltem ela agoraaaa! Eu grito.
Eles a soltam e ela corre para meus braços, chorando e assustada.
- Está tudo bem querida. Eu digo e beijo sua cabeça.
-.Chefe eu...eu...eu não sabia. Eu nem sabia que o chefe era casado. Diz Vito.
- Vito seu idiota.Você só faz besteira. Eu digo enfurecido.
- Preciso cuidar da minha mulher. Depois finalizamos. Eu digo e saiu com Valentina no colo.
Eu tenho um apartamento em Veneza proximo ao Bar então peço ao meu motorista para nos leva até lá.
Entramos na garagem e pegamos o elevador e subimos até a cobertura.
Eu entro com Valentina ainda no colo e a coloco no sofá.
Ela ainda está assustada e as lágrimas molham seu rosto.
Eu vou até a suite e encho a banheira com água morna e com sais de banho relaxantes.
Pego Valentina no colo e a levo para o quarto.
Tiro a sua roupa com calma e cuidado. Olhando para ver se nâo tem nenhum machucado sério.
Após deixa - la nua. A pego novamente no colo e a coloco na banheira.
- Fique aqui querida, eu já volto. Eu digo.
Eu saiu um pouco e volto com duas taças e uma garrafa de vinho.
Eu me sento ao lado da banheira e encho as taças.
- Pegue querida. Eu digo.
- Eu não bebo nada com alcool. Ela diz.
- Eu sei querida. Mas não tenho calmante e nem anestésico aqui. O vinho vai te ajudar a se sentir melhor. Beba por favor.
Ela concorda acenando com a cabeça e vira a taça de uma vez.
- É doce. Coloque mais por favor. Ela diz me entregando a taça.
- Eu encho a taça novamente. E ela outra vez bebe tudo de uma vez.
- Outra! Ela diz.
- Não querida. Isso é suficiente. Eu digo
- É gostoso, só mais uma. Por favor! Ela diz com doçura.
- Está bem. É a última. Eu digo e a sirvo.
Essa taça Valentina bebe aos poucos.
- Valentina precisamos conversar!...
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Atualizado até capítulo 91
Comments
Gloria Katia Baffa
Este irmão não tem jeito mesmo. Agora ele tem que cuidar da mulher dele
2025-01-31
0
Gil Marri
Devia deixar matar logo esse irmão, o cara é um problema contínuo
2025-01-15
0
Fátima Ramos
O irmão deve de ser muito estúpido
2024-12-01
0