Eu corro para o chuveiro e tomo um banho. E enquanto a água cai sobre o meu corpo, as lágrimas rolam sobre o meu rosto. Que merda acabou de acontecer.
"Meu Deus, quem sou eu! Eu penso
Não faz nem 15 dias que moro aqui e olha como eu mudei. E não foi para a melhor.
O pessoal deve estar chateado comigo.
Decido ligar para a Lena.
"Trim, Trim, Trim"
O telefone toca até a ligação cair.
Mas eu insisto.
"Trim, Trim, Trim"
Até que Lena finalmente atende.
- O que você quer. Coragem a sua de ligar depois de tudo que aconteceu.
- Lena me desculpe. Eu não sabia que Salvatore agiria assim. Eu digo
- Salvatore? Salvatore Conti?? Você se casou com um mafioso. Porr*! Eu não reconheço você? Tudo por dinheiro? Ela diz furiosa
Na verdade foi tudo por dinheiro. Mas com uma nobre intenção. Mas claro eu não poderia contar essa parte.
- Lena não escolhemos por quem vamos nos apaixonar. Só aconteceu. E ele nâo é um monstro. Na verdade ele é "quase" perfeito. Eu digo.
- Você é mesmo idiota. Você é descartável para ele. Não vê isso? Ela diz.
- Eu entendo que você tenha se chateado...
- Não Valentina eu não me chateei. Eu fui humilhada. Diz ela me interrompendo.
- O seu querido Marido foi grosso. Sem falar na vergonha dele sair te arrastando como se fosse o objeto dele. Quer dizer, na verdade você é. O Leo me falou que você estava transando com ele na varanda. Enquanto a gente era humilhado e ameaçado pelos seguranças. Fomos expulsos como cachorro. Mas para você estava divertido né. Nos chamou para isso, nos envergonhar? Somos pobres, mas descentes. Já você Valentina, nem caráter tem mais. Sem falar que o luto nem existe para você, afinal quem treparia na varanda estando de luto.
Ouço o Leo falando ao fundo.
- Está falando com quem Lena? Ele diz com grosseria.
- Ninguém importante. Ela responde.
- Deixa eu ver seu celular? Ele diz.
- Não Leonardo! Ela diz.
Ouço alguns ruídos.
- Não acredito Elena. Ele diz e fala ao telefone.
- Valentina faz a gentileza de não nos procurar mais. Você é mal caráter e agora se comporta como uma...uma put*. Nunca mais nos procure Você morreu para nós. Ele diz e encerra a ligação.
Eu não acredito. Eu começo a chorar,
Eu corro até o quarto de Salvatore, mas ele nâo está.
Desço correndo as escadas e encontro com Mama que vinha pelo corredor.
- Mama você sabe onde o Salvatore está?
- Sra deve estar no escritório. Ela diz.
Eu corro até o escritório cheia de ódio e fúria.
Abro a porta de uma vez. Ele conversava com dois homens de meia idade, vestidos de terno que estão sentados a sua frente e um segurança em pé ao seu lado.
- Salvatore que merda você fez? Eu entro gritando com ele.
Ele permanece sentado e sério. Apenas responde sem nem olhar para mim.
- Agora estou ocupado Valentina. Falamos depois.
- Depois nada! Quero falar agora. Eu digo.
Ele olha para mim com olhar de raiva.
- Estou pedindo com educação. Estou no meio de uma reunião que você acabou de invadir.
- Eu não estou nem ai. Eu digo.
Salvatore se levanta, vem até mim, segura no meu braço com força e diz ao meu ouvido:
- Está me desrespeitando e tirando a minha autoridade na frente da Família. Saí agora. Ele diz com firmeza e me puxa pelo braço com força. Mas eu solto o meu braço e digo:
- Não vou sair Salvatore.
- Huck leve a Sra Valentina ao seu quarto, a tranque lá e garanta que ela não vai sair e encher o saco.
O segurança se aproxima.
- Não encoste em mim. Eu digo
Mas ele me pega no colo e me joga sobre os ombro e sai me levando.
- Salvatore seu desgraçado....te odeio...te odeioo. Eu grito enquanto sou levada.
- Me solta seu babaca. Eu digo
- Não posso Sra, estou cumprindo ordens. Me desculpe. Diz Huck
Ele entra no quarto, me coloca no chão. Pega a chave da porta do lado de dentro e tranca a porta por fora, me deixando trancada e sozinha.
- Aaaaaaaahhhhh! Eu começo a gritar e a quebrar tudo que tem na minha frente, a televisão, meu celular. Meus gritos de ódio e o som das coisas quebrando podia ser ouvido a distância. Minhas mãos estavam ficando machucadas. Mama e uma das empregadas entram correndo...
- Sra se acalme! Sra! Diz Mama
Eu continuo quebrando tudo. O Abajur, mesa, enquanto continuo gritando de raiva.
- Vá chamar o Sr. Salvatore. Corre! Ela diz a empregada que sai correndo.
Com o pedaço de madeira de uma das poltronas eu continuo a quebrar espelho por espelho, chorando e gritando de raiva.
Me aproximo da porta de vidro que dá acesso a varanda. E dou um soco, no mesmo instante Salvatore grita me assustando e meu soco no vidro acaba sendo mais forte do que previa. E o vidro quebra se despedaçando.
- Valentinaaaaa! Salvatore grita.
E me puxa pelo braço e me abraça de uma forma que meus braços ficam presos junto ao corpo.
- Se acalme Valentina! Ele diz
- Seu desgraçado. Acabou com a minha vida. Seu monstro doente, eu me entreguei a você, fui verdadeira e você acabou com tudo que eu tinha, tudo! Eu grito chorando.
- Você se entregou, mas foi bem paga. Ele diz e as suas palavras me ferem.
- Me deixe ir embora. Me esquece Salvatore. Me deixe em paz. Eu digo aos prantos já sem forças.
- Não, ainda não. Só depois de conseguir o que eu quero. Ele diz.
Eu paro de me debater e fico calada me sentindo fraca.
- Mama retorna e diz:
- Sr ela está sangrando muito. Ele me solta. Eu caiu de joelho no chão e só nesse momento eu e Salvatore vemos a poça de sangue no chão. Eu me sento pois estou tonta e cansada.
Mama corre e pega uma toalha. Eu tinha um corte profundo no pulso. Mama enrola a toalha em meu pulso e aperta com força.
Salvatore me pega no colo, me olha com afeto e pergunta:
- Minha doce Valentina, por que fez isso?
Eu tento responder, mas acabo desmaiando.
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Atualizado até capítulo 91
Comments
£vinha
Afff Valentina infantil dos infernos sempre torço pelas mulheres mas nesse caso Valentina ultrapassou todos os limites
2024-12-10
1
Vó Ném
Pensei que ela fosse estudar se formar , ter sua independência...não fez isso e sim uma merda bem grande....
2025-03-12
0
Andréia Silva
ela tá agindo assim mais a verdadeira culpada e ela por ter dado a festa, ela esperava que ele ia reagir como
2025-02-05
0