Capítulo 8
Foi no próprio quarto e voltou com roupas
- Que modos péssimos, ele não é bobo.
- Quer ir morar embaixo da ponte?
- Vai ser só pra resolvermos as coisas.
- Depois de ontem, temos é sorte, dele ainda querer te ver.
Ela ficou encarando séria, afastou o vestido
- Não quero fazer isso mãe.
- Porque não vai você?
- Já saiu com ele antes.
Brava, sua mãe lhe agarrou pelo braço
- Mesmo se eu fosse, ia ter que dar umas dez vezes, para ele pagar o que vai custar, só por uma tran sa com você.
- Não seja idio ta, você é virg em.
- A primeira vez é ruim de qualquer forma e garanto que ele vai go zar rápido.
- É só tomar o comprimido que te dei, abrir as pernas e gem er.
Saiu brava dizendo que ela tinha meia hora pra se arrumar, com muito medo Rita entrou tomar banho, colocou um dos vestidos da mãe, extravagante curto de alcinhas, quando estava se maquiando pensando em dizer que não queria diretamente a ele, Nelson bateu na porta
- Ritinha? Posso entrar?
Ela abriu a porta, disse que já estava indo, ele foi entrando com uma lata de cerveja na mão
- Está ficando linda.
- Sua mãe saiu, foi comprar mais cervejas.
- O que aconteceu ontem?
Se sentindo intimidada, ela voltou para perto do espelho
- Me senti mal. Desculpa!
Ele fechou a porta
- Se sentiu mal e foi embora, sozinha?
Ela foi pegando a bolsa, indo em direção a porta
- Sim. Podemos ir?
Ele a impediu de abrir, se aproximou a segurando pela cintura
- Pra que pressa?
Foi abrindo a calça
- Sua mãe vai demorar!
Começou beijar o pescoço dela, enfiando a mão por baixo do vestido
- Podemos aproveitar o tempo que temos aqui.
Ela tentou se afastar, segurando a mão dele
- Não faz isso. Eu tô menstruada!
Ele começou rir a virou de bruços com força contra a parede
- Está mentindo.
- E se não estiver, é bom, que assim não engravida.
Levantou o vestido, rasgou a calcinha, a levou para a cama a força
- Te vi ontem, indo embora com outro, não gostei nada disso.
A enforcou impedindo que gritasse
- Espero que não tenha dado a ele, o que eu comprei.
Mesmo tentando se soltar não teve como, ele a pegou a força, dentro de sua própria casa, a tratou muito mal e de propósito, por quase meia hora fez tudo o que quis, ignorou o choro, dela pedindo pra parar porque estava machucando, doendo, até implorando.
Como se nada tivesse acontecido, ele se limpou com uma roupa que achou lá, e avisou que era para tudo ser diferente, mais que ela pediu por aquilo, o enganando brincando com um homem de palavra, a alertou que se fosse inventar algo pra alguém, seria pior, porque ele pagou caro para tê-la, também por ter vídeos dela na casa dele e conversas das quais, fariam ninguém acreditar em uma palavra se quer.
Completamente desorientada assustada, ela se cobriu, ficou chorando encolhida desejando estar morta, com muito nojo e dor, não teve coragem de levantar, ficou deitada em uma poça de sangue.
Ele saiu do quarto e foi embora assim que a mãe dela chegou, disse que Rita tinha tomado a iniciativa de o chamar para conversar, deu a entender que adorou estar com ela.
Bêbada e ocupada ficando com o cara, sua mãe foi pro quarto, aquilo nem era fora de rotina, Rita cresceu ouvindo o que não devia, e esse era um dos motivos dela ser tão tímida, com garotos.
Aproveitando que a mãe não ia vê-la, foi tomar banho e se esfregou até machucar, tentando tirar o cheiro do perfume dele do corpo, tomou vários remédios de dor e precisou colocar um absorvente, deixou o lençol sujo, escondido embaixo da cama, e adormeceu porque a pressão baixou com tanta medicação.
No domingo João foi o primeiro a levantar, invadiu o quarto do irmão
- Zé?
- Acorda aí.
- Preciso conversar.
Estava agoniado e tenso, José despertou no susto
- Oi, o que foi?
João mostrou a conversa com a Rita
- Consegue achar a localização? Ou qualquer coisa?
- Acho que fiz merda.
Sem entender José foi pegando o notebook
- Como assim?
- Cara aquela Biana é uma otária, mais a culpa não foi sua.
Com os olhos marejados, João começou contar que a viu e dormiu com ela, confessou ter certeza que não a tratou muito bem e nem se lembrava de fato, dos detalhes, porque estava bêbado.
José ficou fulo, foi muito rude o chamando de moleque, cobrando responsabilidade, e o principal respeito, começaram discutir porque João se justificou, dizendo que viu as coisas escritas por ela, inclusive sobre ele, detalhando como queria trans ar, perguntou o que tinha no celular dela, com aquele cara mais velho, achando que ela tinha namorado, José se alterou
- Você é burro?
- Não era tipo um namorado ou alguém que ela queria ver!
- Eram cobranças, tipo ameaças.
Tati entrou no quarto assustada
- Eiiii o que aconteceu?
- Porque estão brigando essa hora?
- José? João?
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Amanda Moraes
jose ta certo em chamar atençao dele mesmo
2024-10-18
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