Capítulo 2

João nunca quis nada com nada na vida, da idade delas, era mulherengo assumido, largou a escola para trabalhar, adorava curtição, logo começou ficar Biana na festa, uma colega da escola de Maria, já disse que iriam dormir juntos, eles estavam de rolo a algumas semanas.

Carol mãe de Rita fez questão de deixar claro que a filha não era de namorar, expôs a timidez só para dar a entender que era vir gem. Já esperando um comportamento arredio, Nelson fez questão de a encontrar onde se sentisse mais a vontade, ela chegou tensa e cabisbaixa, sorriu imaginando como acabaria a noite, ele ofereceu uma bebida, porções e lanches, ela estava com vergonha de tudo, beliscou a porção, tomou suco e respondeu vagamente as perguntas sobre si.

Insinuando que ela estava lá a força, ele sugeriu que fossem embora, levantou pra ir pagar a conta, quando estavam saindo da lanchonete, ele falou tranquilamente

- Gostei de te conhecer e acho que não vamos mais nos encontrar.

- Acho que sua mãe armou esse compromisso.

Ela interrompeu buscando palavras

- Não...

- Ela não!

- Desculpa, não tenho o hábito de sair.

- Lugares cheios, eu não gosto.

Ele se aproximou acariciando as costas dela perto do carro

- Gostaria de ir para outro lugar? Apenas conversar!

Completamente tensa e com medo ela concordou, entrou no carro suando frio, foram para casa dele, ele já entrou ficando próximo a segurando pela cintura, distraída com o luxo, entrou reparando nas janelas, pensando no que a mãe falou, sobre a mulher precisar tomar atitude, porque o Nelson era discreto um cavalheiro.

Ela pediu para ir ao banheiro, molhou os pulsos, tomou com a água da pia um comprimido que sua mãe deu, sugerido para se soltar e não ter vergonha, ingênua Rita nem perguntou o que era, ou como ficaria ao ingerir.

Saiu do banheiro com as sandálias na mão

- Nelson?

Ele respondeu do quintal enquanto enchia dois copos com gelo de coco, Corote de limão e suco em pó de baunilha

- Aqui fora.

- Venha até aqui Ritinha !

Tirando coragem de onde não tinha, querendo apenas acabar com tudo rápido, ela tirou o vestido na cozinha, saiu semi nua com uma calcinha pequena vermelha e os braços cobrindo os seios, mal podia olhar para ele, seu coração batia forte como se fosse entrar em colapso, ele olhou surpreso admirando seu corpo

- Ritinha fiz um drink pra você, coisa que a meninada toma, meus sobrinhos adoram.

Se aproximou a olhando como um predador, deu o copo

- Tirou a roupa para nadar?

Se virou na direção da piscina evitando olhar ela

- Pode ficar a vontade Ritinha, estamos a sós, somos amigos a muito tempo.

Ela permaneceu parada cobrindo os sei os, virou um gole grande da bebida

- Obrigada.

- Que tipo de música você gosta?

Ele foi indo para a piscina, tirando a roupa

- Um pouco de tudo e você?

Ela se aproximou já começando sentir os efeitos do comprimido

- Também. Eu não sou de ficar escolhendo muito!

- É fundo aí?

Ele entrou na piscina, sentou na parte rasa a convidou para ficar perto, ela entrou confusa

- É muito agradável, eu ...

- Não deveria estar gelada?

Ele estava encostado na borda bebendo, disse que aquela era aquecida, cada vez mais fora de si ela começou conversar, disse que a muitos anos não entrava em uma piscina de verdade, ficou com o corpo submerso na água, falando coisa com coisa questionou como se limpava uma piscina, atencioso ele respondeu todas as perguntas, até as bobas, deu risada percebendo que ela estava diferente e menos contida.

Sentindo seu corpo todo estranho, ela decidiu sair da parte rasa, seguindo as instruções dele confiou que daria pé e foi andando, se sentindo leve quase alucinando ela começou falar sobre o cabelo, porque não deveria molhar as tranças, ele se aproximou a levantando pela cintura

- Se estragar, te dou dinheiro pra colocar de novo. Quer subir nas minhas costas?

Apreensiva ela concordou, o abraçou por trás e foi erguida, começou falar que fazia as tranças sozinha e confessou ter o sonho de um dia abrir um salão de beleza, a levando até a parte mais funda, ele fez perguntas sobre o assunto, por baixo d'água estava a acariciando nas pernas e braços, onde não daria pé, a afastou tirando das costas com brincadeira

- Você é uma sereia, tão linda...

Ameaçou a soltar afundando

- Tão cheirosa e adorável. Calma, não vou te soltar Ritinha!

A fez ficar abraçada de frente, entre a borda e seu corpo, foi puxando as pernas dela as abrindo, se enfiou no meio até roçar a intim idade dela mostrando estar duro excitado

- Calma, não tem porque ficar nervosa docinho.

- Somos amigos, estamos curtindo um pouco.

Quase sem reação ela não disse nada, o sentiu passando a mão apertando seu corpo todo, ele começou beijar o pescoço

- Um docinho desses, eu quero morder, te chupar inteira.

A levantou um pouco para chupar os seios, a tocou por dentro da calcinha, reagindo a um impulso no susto, ela recuou empurrando seu corpo pra longe

- Desculpa!

Se segurou na borda, ele a puxou pra baixo encaixando seus corpos

- Calma Ritinha, estamos nos conhecendo apenas.

- Gostaria de te dar um beijo.

Ela balançou a cabeça que sim, nunca havia sido beijada por ninguém antes, fora de si deu seu primeiro beijo, ele sabia que ela estava mal, continuou deixando ela beber, apenas a beijou se esfregando e convidou para sair de lá.

Saiu primeiro da piscina e a tirou enrolada na toalha quase caindo, foram para o quarto de mãos dadas, ele a conduziu para a cama e continuaram juntos, o resto da noite.

Acordou sozinha na cama de Nelson se sentindo desorientada, sentou olhando tudo, estava completamente nua.

Levantou com dificuldade, foi para o banheiro e trancou a porta, suas coisas estavam lá em cima da pia, sem se lembrar do que aconteceu, ligou o chuveiro e entrou, pode sentir sua intimidade dolorida ao fazer xixi, começou chorar se sentindo suja com nojo de si, refletindo sobre o que fez, muito arrependida.

Quando saiu do banheiro já vestida, encontrou Nelson no quarto, sentado na cama só de cueca

- Acordou Ritinha, que noite em...

Se levantou indo perto dela

- Adorei estar com você.

Ia dar um beijinho, ela virou o rosto

- Bom dia!

Foi calçar as sandálias sentada na cama

- Preciso ir embora. Estou sem celular, minha mãe deve estar preocupada!

Ele sorriu incomodado

- Ééé, vou te levar!

Começou se vestir, ofereceu café da manhã, cabisbaixa apenas agradeceu, desceram juntos, ao passarem na sala ele a segurou pelo braço

- Tem certeza que não quer comer antes de ir?

A abraçou por trás

- Pode avisar sua mãe, pelo meu celular, manda uma mensagem.

Começou beijar o pescoço

- Achei que íamos aproveitar o dia.

Ela agiu com indiferença, o olhou se sentindo acuada

- Desculpa.

- Preciso ir.

Ele se afastou foi pegando as chaves

- É claro que precisa.

- Aí aí Ritinha.

Saíram em silêncio, ela ficou nervosa não conseguia olhar pra ele, impaciente ficou balançando a perna, teve medo de ter feito algo errado, por não ficar mais tempo lá.

Quando estavam chegando no bairro dela, ele abaixou o som

- Podemos conversar?

- Está se sentindo bem?

Ela disse que sim balançando a cabeça duas vezes, ele continuou falando

- Não parece bem. Acho que fomos rápidos demais!

- Não me importo de pagar para ter uma boa companhia Ritinha.

Ela interrompeu sem jeito achando que não ia ganhar nada

- Eu tô bem.

- Desculpa, eu não sei como me comportar com alguém...

- Posso voltar com você, só preciso me trocar.

Ele parou na frente de um lote vazio

- Não sou tolo e você não precisa fazer nada disso, porque sua mãe mandou.

- Sei que é nova, tímida. Não fui até o fim com você!

- Não trans. amos! Caso não se lembre, apenas te toquei, muito.

Foi pegando o celular

- Sempre que fico com alguém, que eu não tenho essa intimi dade, deixo tudo rodando.

Começou mostrar gravações das câmeras, na piscina, no quarto

- Para segurança, alguém como eu, não pode estar envolvido em coisas, acusações.

Ela estava super nervosa, perplexa assistindo os dois ficando, começou chorar

- Você não podia fazer isso.

Tentou abrir a porta

- Me deixa sair!

Quase derrubou o celular dele afastando sua mão

- Abre. Não quero ver isso!

Ele se manteve tranquilo

- Ritinha é para segurança, tanto sua quanto minha.

Ela respondeu irritada

- Sua? Acha que eu ia te roubar ou ferir?

- Isso é ridículo, desrespeitoso.

- Vai mostrar pras pessoas...

Ele disse que não ia mostrar a ninguém, começou explicar que muitas das vezes meninas queriam tirar vantagem, de situações assim, ela continuou chorando

- Não sou como a minha mãe e nunca, tentaria enganar alguém, ainda mais como você.

- Não precisa me dar nada, só apaga isso tudo! Por favor.

Ele começou apagar mostrando

- Ritinha eu tô tentando ser o mais honesto e legal possível com você. Adorei te conhecer melhor!

- Pronto, só não consigo apagar da minha cabeça.

- Vou te levar pra casa.

Ela se acalmou não disse nada, quando chegaram ele falou que ia estar tudo certo, para mudarem no próximo fim de semana e que ninguém, deveria saber do que aconteceu ou não entre eles, nem a mãe dela.

Rita foi tirando o cinto

- Tá bom, obrigada. Desculpa qualquer coisa!

Tentou abrir a porta, ele sorriu

- Calmaaaa docinho, ainda não.

- Acho que tudo tem um lado bom, te ver brava mostrou que sabe falar, se impor.

- Isso só fez eu te admirar mais. Tem algo que eu possa fazer por você?

- Nada que sua mãe precise. Qualquer coisa, um presente ou passeio?

- Pensa que é um pedido de desculpas, dinheiro?

Ela continuou cabisbaixa olhando as mãos

- Já ajudou a gente demais, não precisa dar mais nada.

Ele destravou a porta, agradeceu pela noite, disse que gostou muito dela, especialmente pela manhã, ela apenas disse tchau e entrou sem olhar pra trás.

Sua mãe correu recebê-la

- Oi filha e aí?

- Como foi?

- Ele te tratou bem?

- Deu tudo certo?

Rita a olhou com raiva

- Não é da sua conta, fiz o que deveria fazer.

- Ele disse que no fim da semana, podemos mudar.

Foi para o quarto jogou a bolsa no chão, tirou as sandálias, nem porta tinha, sua mãe abriu a cortina, entrou logo atrás com uma caixinha de remédio nas mãos e um copo d'água

- Toma isso, é a pílula do dia seguinte. Pra não engravidar!

- É melhor ter certeza que nada vai acontecer.

Rita tomou e afrontou a mãe

- Mas já aconteceu. Nunca mais vou fazer nada disso, nem que eu vá morar embaixo da ponte.

Começaram discutir sua mãe fez questão de dizer que por várias vezes precisou fazer coisas até piores que aquilo, para criar a filha sozinha, como sempre fazia jogou tudo na cara, a fazendo se sentir péssima, ingrata, tentando evitar mais conflito Rita foi deitar e nem disse mais nada, também não quis ir buscar o celular.

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Comments

Amanda Moraes

Amanda Moraes

coitada da rita. merece ser feliz

2024-10-18

0

Lenna Lopes

Lenna Lopes

isso não e mãe Rita e só uma menina

2024-08-09

0

Mirceia Miranda

Mirceia Miranda

essa Carla é uma vaca

2024-06-26

1

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