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 Alfredo estava mal, o seu rosto estava pálido. Bela entrou com o álcool, Adom imediatamente rasgou a camisa do lorde, desinfetando a ferida. O feiticeiro usou a sua magia para tirar o veneno do seu corpo. Will andava um lado para o outro, preocupado. Bela abraçou o seu marido para confortar. Não demorou para Luo entrar e disse:— Senti o cheiro de veneno lá fora. O que ouve?

— Foi atingido, no abdômen. Alfredo agonizou até aqui, onde está Melina?

— Eu não sei, papai veio sozinho.

— Meu marido vamos ao orixas, agora! O seu pai veio pedir a nossa ajuda.

— Tem razão, irei com vocês. Respondeu Luo.

— Luo tem como nos transportar até lá?

— Claro, William.

 Rapidamente o feiticeiro transportou até o Orixas. Will depararam que todos estavam feridos. Bela tentou a porta principal, estavam trancada. — Melina? Chamou Bela.

Luo rombou a porta, pedindo todos a entrar. Will entrou com pressa atrás de Melina. — Adair, verifica nos fundos. Bela e eu iremos para os quartos. Disse ele. A condessa pegou a sua lâminana suaa banhia, preparada para qualquer intruso. Os lordes revistou todos os quartos, nenhum sinal da mulher. Adair gritou nos fundos da casa. Os garotos saíram correndo, para saber o que havia. Ao chegar nos fundos, luo segurava Melina nos braços, desmaiada.— O que ela tem?

— Envenenada também. Já tirei o veneno do sangue dela. Foram invadidos e mortos por quem? Disse o feiticeiro. Vamos para casa, não podemos deixá-los o seu pai sozinho. Todos de juntaram para voltar para casa.

Quando eles chegaram, já era de manhã. levando Melina para o quarto onde estava Alfredo. Dom desceu as escadas exaustos.Maria estava arrumando a mesa para o café da manhã.— Maria posso servir-me? Estou com fome.

— Claro meu filho, trarei o leite e sirva do jeito que você gosta. Disse ela sorrindo.

Luo, Will e Bela juntou-se a mesa depois de uma noite de descoberta. Adom sussurrou: — Sei quem poderia fazer essas atrocidades.

— Quem meu amigo? Perguntou Will.

— Outra pessoa no lado do mal, um homem comum que a chama Bernardo. Adair se engasgou o que acabara de ouvir. Bernado de que? Perguntou ele. Dom respondeu sem hesitar. — Bernardo Roosevelt.

— Ele está vivo?

— Por que esse espanto?

— É... ele foi meu namorado na década passada.

— O quê? Como não me disse? Perguntou Bela.

— Desculpe-me a todos, apenas sofria pelo que aconteceu. Bernardo deixou-me quando mais precisei dele. Ajude-os em uns grupos de garotos rebeldes, para não agredi-lo mais, interferir e levei essa cicatriz no rosto.

— Meu Deus! Ele não voltou para saber como estava?

— Não, nem para saber se eu sobrevivi dos meus ferimentos. O feiticeiro do internato onde eu estudei até completar os meus dezoito anos. Rasmussen, ajudou-me a curar-me e me dando a vida eterna. Depois que me recompor, o feiticeiro me deu o endereço da família de Zaiam e comecei a servir por muitíssimo tempo. Até vim parar aqui.

— Tem fotos dele, Adom para mostrar e para Luo ter certeza que é Bernardo?

— Sim, tenho. Procurei na Internet antes de descer. Bernado era um homem, alto e magro. De cabelo curto e escuro. Rosto bem desenhada, os seus olhos eram pequenos e sobrancelhas grossas. Adair olhou para foto, e não evitou suas lágrimas caírem. — Porque me deixou? porquê? — Não sofra tanto meu amigo, esse garoto aí não merece o seu sofrimento.

— Bela tem razão, Adair. Disse Laura entrando na sala. A garota pegou o celular da mão do feiticeiro e retrucou: — Para ser sincera, este homem não é bonito. Como ousa se humilhar para esse frangote, Adair Luo?

— Meu amigo, Laura tem razão. Respondeu Dom.

Laura olhou as redes sociais e percebeu que ele trabalhava para uma rede de telefonia. A garota disse:— Se ele tem algo haver com algo errada, procure alguém para olhar se os seus celulares estão grampiados. Com esse aplicativo, eles sabem tudo o que fazem. Conheço um amigo do velho do marido da minha mãe. Gustavo Lopes, um nome bem comum nessa sociedade Respondeu ela sorrindo. — Como irei encontrar esse homem?

— William, der-me o seu celular colocarei o número e você fala com ele.

O lorde entregou o celular a Laura para ele poder falar com Gustavo. Após discar o número, Will sussurrou em voz alta: — Senhor Gustavo Lopes?

— Pois não?

— Necessito dos seus serviços, poderia vir a minha casa?

— Sim, senhor.

— Enviarei a localização por SMS. Disse Will.

Após desligar, eles saíram deixando Laura e Adair a sós. — Não dormiu, Adair? Perguntou ela, cortando o pedaço da fruta com garfo e faca. O feiticeiro balançou a cabeça em negação, a garota olhou para ele respondendo:— Quero ser a sua amiga, quero ajudar-te. Adair, sei que entrei nessa casa ontem, percebo que é diferente. O seu sofrimento do passado te consome. Me leve até a minha casa, faria essa gentileza?

— Você sabe que... ele silenciou por um momento. A sua mãe irá-te castigar, se me ver com você.

—Se ela perguntar, apenas diga que foi Bela que enviou para me acompanhar. Gostaria de passar mais tempo com você, na verdade não sei quando veria novamente.

— Está bem. Respondeu ele. Irei descansar, com licença. Pediu ele saindo da mesa. — Adair?

— Hum!

— Não se importa com esse garoto, não deixarei ele chegar perto de você. Disse ela.

O feiticeiro saiu, sorrindo. Fingindo que não se importava com o que a garota sussurrou. Laura ajudou a Maria a limpar a mesa.— Não precisa, menina. Vá até o jardim, o dia está tão bonito.

— Por favor, Maria. Deixe-me ajudar-lhe.

— Está bem, enquanto me ajuda vamos conversar. — Está namorando, filha?

— Não, não sei o que é o amor. Talvez este sentimento nunca chegue para mim.

— Por que ?

— Por que Maria, não saio de casa. Não conheço pessoas. Estou a destinada a ficar sozinha. Disse ela.

A funcionária olhou para ela, e disse:— Nunca nesse mundo ficaremos sozinhas, sempre tem alguém que nos observe de longe. Mesmo que nós não perceba e não conheça a essa pessoa.

— Será, mesmo?

— Sim, sente-se Laura. Irei te contar sobre mim. Vim de vidas passadas, não sei se alguém ou você acredita. Conheci um homem, e ele veio na vida duas décadas atrás. Estava confusa e com medo de me entregar. Para te falar, que eu comecei a me apaixonar novamente. Não poderia ficar com ele, porque Leonel ajudava na corte. E não poderia ficar comigo, depois de um tempo ele retornou e eu fiquei com ele. — E onde ele está? — Voltou para a corte e não voltou mais. Perdi a esperança, e ao mesmo tempo com esperança do Leonel voltar novamente. Quando uma mulher é apaixonada espera quanto tempo for necessário. Disse Maria.

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