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William estacionou o carro. Laura saiu do carro, nervosa sentindo que aconteceu com o feiticeiro. Adom saiu para fumar, quando percebeu que havia alguma coisa acontecendo. O garoto desceu a escada que dava para o portão da rua. — O que aconteceu? Perguntou ele, guardando o cigarro em um dos bolsos. O lorde sussurrou:— Luo saiu da casa de Campos, indo atrás de Venâncio. Adom balançou a cabeça e disse :— O nosso amigo sabia o que estava fazendo, quando ele retomar prepare-se que o nosso amigo necessitará do nosso apoio, principalmente você Laura. Respondeu Dom. Viviane a sua esposa aproximou para falar sobre a sua viagem a Londres. Bela ouviu a conversa e perguntou o que eles iriam fazer. Viviane olhou para a condessa e respondeu:— Iremos a casa dos meus pais. Disse ela.

— Imaginei que não tinham pais , igualmente a mim.

— Não, senhora. Tenho pais , porque eles são imortais. Donos do novo instituto de Londres.

— Está certo, convido-os para passar uma temporada aqui conosco. Respondeu Bela, mostrando a sua gentileza. Depois que eles se retiraram, Bela voltou para Laura. O lorde estava acalmando depois o que acabara de ouvir. Will pediu que ela entrassem em casa para esperá-la por Luo. A garota saiu correndo, deixando os lordes a sós. — Meu bem, sinto que essa garota está apaixonada por Luo. Pobre Laura. Disse William.

— Também acho que o nosso amigo Luo sente o mesmo por ela. Por isso que Adair Luo agiu assim.

— Sim, Bela. Eles se gostam e não percebem. Sussurrou ele, pegando a mão da sua mulher levando para casa. Bela entrou na sala tirando o seu chale em volta do seu pescoço. Alfredo e Melina estavam de malas prontas para voltar aos orixas. Jade e Mônica estavam aos prantos, por Alfredo exigir as idas das filhas junto com eles. — Como vocês vão embora, papai?

— É isso mesmo, William, chegou a hora de cuidarmos do nosso instituto. Lembre-se que estamos sempre junto e combatendo o mal juntos, William.

— Mas...mas papai fiquem, por favor. Necessito de vocês aqui, mais do que nunca.

— Sei disso que precisam de mim, não posso ficarmos filho.

— Papai, nos deixem ficarmos. O nosso irmão precisa de nós. Mônica na medicina e eu no raioX.

— Está bem, Jade pare de chorar. Adom fique de olho em nossa filha, essa garota está impulsiva. Disse Alfredo.

 O feiticeiro sorriu e disse:— Está bem Alfredo, não se preocupe. Essa mocinha cuido eu.

— Meus pais são uns amores da minha vida. Disse ela.

— Não exagere, filha. Se acontecer alguma coisa, veio buscá-la e não tem pai Adom que impeça. Vamos Melina. Will levou o seu pai e sua madrasta até a porta. Depois que se despediram e entrou na sala para se juntar aos outros. Laura andava de um lado para o outro, quando o lorde pediu para a garota se acalmar. Adom pediu licença, se retirando da sala. Subindo para o quarto, com a sua esposa. A senhora Vilasnegretes, quando tocou em sua corrente em seu pescoço, e pensou em Luo. O garoto sussurrou ao lado de fora. Laura? Will? Bela... Chamou ele, com a voz baixa. Laura saiu correndo feito raios .— Ai, meu Deus! O que aconteceu com você? E essas flechas? A garota deparou Luo de joelhos no chão e chocada com o que acabara de ver. — Laura, eu disse que voltaria e prometi. Disse ele. Laura se ajoelhou, aproximando mais perto do feiticeiro e disse:— Fez bem em voltar para mim. A garota pediu a ajuda de todos para levá-lo à um hospital.

— Não, traga para dentro de casa.Disse Adom.– Me acompanhe.

— Aonde levará, Dom? Perguntou o lorde.

— Trarei uma enfermeira para cá, não levarei para o instituto para não ocasionar alvoroço. O senhor pegou o garoto no colo, levando cuidadosamente até o lugar sugerido por Adom. — Bela e Laura fiquem na sala, nos esperando cuidaremos dele. Disse o feiticeiro. Mônica, necessito da sua ajuda.

— Sim, senhor.

Laura abraçou a dama. Bela abraçou de volta, dando o conforto que ela precisava. Maria pegou um copo de água com açúcar, dando para Laura beber. A garota pegou o copo com as mãos trêmulas.— Não se preocupe, menina. O senhor Luo irá recuperar logo, logo.

— Estou com medo, Maria. Disse ela. Bela pegou na mão da garota para ajudar a se sentir melhor.

Adom tirou as roupas do seu amigo, para retirar as setes fechas cravada no seu corpo. Will saiu o quarto papar pegar toalhas e água quente. Febril pelo ferimento, o feiticeiro ajudou a controlar a febre. — O que foi fazer, meu amigo? Will entrou no quarto com os panos limpos. Para secar o sangue que escorriam na sua pele. Adom se aproximou do balcão que havia uma garrafa de gim,abrindo-a. Jogando a bebida em todos os ferimentos. O lorde assustou-se e perguntou: — Por que faz isso?

— Para desinfetar a ferida e tirar a flecha sem grudar na pele. Irei retirar agora, quero que enrole um pano e coloque sobre a boca dele. Mesmo inconsciente, Luo sentirá uma forte dor. William balançou a cabeça em positivo. Depois que o lorde fez o que o feiticeiro pediu. Adom quebrou as flechas ao meio e tirou-a de uma por uma. Luo se contorcia de dor, após das retiradas das flechas. Will fez os curativos, depois que limpou as feridas.— William, temos que descansar. Passava das setes da manhã. Pedirei a Laura que monitore Luo por enquanto. O nosso amigo não está bem.

— Adom?

— Hum!

— Você sabia que ele chegaria ferido não era?

— Sim, sabia. Venâncio é um homem perigoso, não sabemos quem é ele. Sei que sentiu a mesma coisa que eu, Will.

— Sim, sabia. Por isso que não queria falar para a garota, ela está arrasada.

— Vamos, agora eu quero onde o amor dessa garota aguentará. Luo precisará de apoio, principalmente de atenção. Mesmo que ele seja um feiticeiro, poderá morrer. As flechas estavam envenenadas.

— Por isso que a ferida dele não cicatrizou?

— Sim, está infeccionado por isso que não ajudou a ferida fechar. Depois que Luo, Laura entrou com os olhos marejados. — Como ele está?

— Se acalme-se primeiro, Laura. Pediu William.

— Não me peça para me acalmar, me responda-me como ele está? Perguntou Laura desesperada.

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