Chun foi até os aposentos de Harumi e quando Harumi assentiu sua entrada Chun a viu jogando um jogo de tabuleiro com suas serva.
— Chun é você?! Venha se juntar a nós, disse Harumi fazendo um gesto para que Chun se aproximasse.
As servas de Harumi não sabiam que Chun era a futura do príncipe Duyi, por isso não a reverenciaram e continuaram em seus lugares quando a viram, e quando ela as Cumprimentou, poucas pessoas no palácio sabiam que ela era a futura do príncipe Duyi como era apenas o segundo dia dela no palácio a notícia ainda não havia se espalhado, mas depois do encontro com duas concubinas que estão entre as pessoas mais fofoqueiras do palácio era bem provável que antes mesmo do final do dia o palácio inteiro ficaria sabendo quem ela é.
— Harumi, precisamos conversar, disse Chun.
— esperei só mais um pouco, disse Harumi.
Passado alguns segundos ouviu-se o grito de Vitória de Harumi:
— Haha! Ganhei.
depois de festejar por muito pouco tempo, Harumi se levantou e foi ter com Chun.
— Então, qual é o assunto? Questionou Harumi.
— Venha, vamos para um lugar tranquilo onde não haja pessoas, disse Chun e logo abriu a porta.
Depois que saíram Harumi perguntou:
— E que assunto é esse que temos que falar a sós?
— É sobre viagens, e você sabe à quê me refiro, respondeu-lhe Chun.
Quando Chun disse isto Harumi logo entendeu que o assunto era sobre viagens no tempo, e definitivamente, elas não podiam conversar sobre isto na frente das outras pessoas senão seriam tratadas como loucas, embora que haveriam algumas pessoas que acreditassem nas viagens do tempo, a maioria não acreditaria, por isso elas precisavam conversar sobre isto na ausência das pessoas.
— Eu sei de um lugar onde podemos conversar sem que alguém nos oiça. Me segue, disse Harumi.
Quando Harumi disse isto Chun seguiu-a, mas ela jamais imaginou que Harumi a levaria até o único lugar de conheceu no palácio, a fonte, um lugar que era rodeado de poucas pessoas, mas ninguém quase nunca se sentava lá, pois quase nenhum deles tinha tempo livre para pensar em apreciar aquela bela fonte.
— Quando você disse que era um lugar onde ninguém poderia nos ouvir, eu imaginei um lugar deserto de pessoas, disse Chun decepcionada e aborrecida.
— Vendo pelo lado positivo, ao menos não tem muitas pessoas aqui, disse Harumi olhando ao redor.
Neste momento Chun percebeu que os cabelos de Harumi tinham uma cor diferente do habitual, estavam pretos.
— O que aconteceu com o seu cabelo?! Questionou Chun.
— Ah! Eu pintei, não ficou bem melhor assim? Disse Harumi sorrindo.
— Para ser franca, está meio estranho, eu não estou acostumada a ver o seu cabelo de cor preto. Mas afinal com o quê você pintou? Questionou-lhe Chun.
— Usei a tinta utilizada para escrever nesta época. Já estava cansada dos maus olhares das pessoas desta época para o meu cabelo, ainda está doendo muito, estou com muitas saudades do meu cabelo rosa — faz biquinho — Mas logo logo eu vou me acostumar a ter um cabelo preto novamente, disse Harumi.
O foco principal de Chun era saber como viajar no tempo utilizando o colar que Kai deixou para ela, por isto não poderia deixar que Harumi a distraída a ponto de se esquecer do seu objetivo, então decidiu ir direto ao ponto.
— Harumi... o quê você fez no meu colar quando viajamos no tempo pela primeira vez? Questionou Chun.
— Por quê quer saber? Questionou-lhe Harumi.
— Por nada, estou apenas curiosa e um pouco desconfortável por não saber o que o meu próprio colar é capaz de fazer, disse Chun. Ainda se lembra do que fez naquele dia? Disse Chun.
— Eu me lembro como se fosse ontem. Eu mudei a data e de repente apareceram aqueles feixes de luz, e quando percebi estávamos na éra dos dinossauros, foi muito irado aquilo, disse Harumi.
— Entendi. Basta apenas mudar a data, Chun murmurou.
— O que disse? Questionou-lhe Harumi.
— Nada. Eu tenho que ir fazer algo importante, nos vemos depois está bem? Disse Chun.
Chun nem ao menos esperou Harumi responder e foi embora, quando se afastou um pouco segurou o seu qipao e correu.
— Então tchau, disse Harumi quando viu Chun correndo.
Chun estava correndo pelos corredores do palácio com uma grande faísca de esperança de rever o seu amado Kai, tudo o que ela mais desejava em seu coração é que tudo desse certo e ela pudesse viajar no tempo para poder salvar Kai da morte, todos os que a viram correndo dentro do palácio estavam quase que atônitos, era contra as regras correr pelos corredores do palácio, mas Chun ainda não conhecia as regras do palácio.
Quando Chun chegou na porta de seus aposentos parou para respirar um pouco, pois estava ofegante, quando recuperou o ar que havia perdido quando estava correndo, adentrou em seu quarto e encontrou três dos seus servos organizando o lugar, entre eles estava Biyu, eles estavam limpando cada canto daquele quarto, até mesmo a cozinha que Chun ainda nem sabia que tinha dentro do quarto, haviam duas portas no interior do quarto, uma era a porta para o banheiro, e a outra era a porta da cozinha.
— Minha senhora?! Disse Biyu e se reverenciou levando os outros a fazerem o mesmo.
— Saíam, Chun ordenou.
— Sim minha senhora! Disseram os servos ao mesmo tempo e se reverenciando.
Quando eles saíram, Chun foi logo se sentar em sua cama e retirou o seu colar de seu pescoço, fez exatamente o que Harumi lhe tinha dito, ela decidiu começar do início, ou seja, o começo de tudo para ela e Kai, o dia em que se conheceram, embora estivesse esperançosa, Chun estava um pouco receosa, mas mesmo assim não podia se deixar levar, então seguiu com o procedimento.
Respirou fundo e disse:
— Então vamos a isto.
Marcou a hora e o minuto, logo depois os feixes começaram, mas desta vez não foi sugada por nenhum portal temporal, apenas fechou os olhos para protegê-los dos feixes que tinham uma intensidade luminosa capaz de cegar os olhos, desejou com todo o seu coração que estivesse onde esteve naquele dia e quando abriu os olhos viu o mesmo cenário de anos atrás quando conheceu Kai, foi no festival de carnaval, estava tudo igual a antes.
Naquele momento Chun alimentou a sua esperança de poder salvar Kai, Chun sentiu seu coração acelerar, e aquela sensação poderosa que sente na presença do príncipe Duyi invadiu seu peito, ela logo se lembrou que havia sentido a mesma sensação naquele dia, ou seja, no dia em que a Chun de 8 anos que não sabia nada de viagens no tempo conheceu o Kai, seus olhos varreram o espaço até onde puderam, procurando pelo motivo daquela sensação, mas não encontraram nada, Chun deu um passo para frente e de repente alguém esbarrou nela e ela caiu no chão.
— Me desculpe, não foi minha intenção, disse o garoto que esbarrou nela.
Quando Chun ergueu a cabeça viu o quê seu coração tanto ansiava voltar a ver, Kai, era um menino ainda, mas Chun o reconheceu pois se lembrava perfeitamente dos acontecimentos daquele dia e o rosto de menino de Kai ficou tatuado em sua cabeça, ele finalmente estava ali, de novo.
— Está bem? Questionou Kai.
Kai esperava uma resposta expressa verbalmente, mas não foi isto o que recebeu, Chun olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas e as lágrimas caíram de seus olhos para suas bochechas ela abraçou Kai e disse num tom de choro:
— Eu tive tantas saudades suas
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Atualizado até capítulo 33
Comments
Srta. Baptista
Finalmente né já tava mais que na hora
2024-04-05
1
Sandra silvestre
Finalmente ela foi reecontrar o amor da vida dela 🤗
2024-01-01
2