Paragem no tempo

A garota atirou o vaso que arrancou da parede contra Chun, na esperança de acertá-la para poder amarrá-la, mas felizmente Chun conseguiu se esquivar do vaso que ela atirou, Chun ficou apavorada pós achou que garota quisesse matá-la.

Ao ver que Chun se esquivou do vaso ela atirou ela arrancou outro e o atirou novamente.

–Ahh, gritou Chun ao fugir do vaso e vendo-o quebrar na parede.

— Sai da minha casa sua vaca, vadia miserável, disse a garota depois de jogar o segundo caso.

–Eu vou sair se a senhorita me deixar, disse Chun pálida de tanto medo que tinha, –E como pode me comparar com um animal? Perguntou brava.

– Você não está no direito de reclamar vadia.

Após ter dito isso ela pegou num outro vaso, quando estava prestes a conseguir arrancar o vaso Chun correu até ela gritando para ela não fazer aquilo e jogou-se contra ela, as duas caíram no chão e o vaso que a garota puxou estava para cair em cima delas juntamente com o restante dos vasos na parede, a garota fez uma cara assustada pós aqueles casos eram da sua mãe e se todos eles partissem a sua mãe iria matá-la, ela podia mentir que dois dos vasos caíram e partiram enquanto ela estava limpando mas todos era o cúmulo a sua mãe não iria acreditar.

Os vasos estavam prestes a entrar em colisão com elas quando de repente o tempo parou e os vasos ficaram ali parados no ar. Acontece que quando Chun se jogou contra a garota ela sem querer apertou um botão na parte exterior relógio, haviam mais botões rodeando o relógio, mas pareciam esmeraldas e quem visse aquele relógio jamais acreditaria que é uma máquina para viajar no tempo, antes pensariam que ela é muito rica pra ter um colar daqueles, na verdade o relógio parecia mesmo um colar normal, de esmeraldas, mas não escondia tanto assim as suas características de relógio.

A garota ficou perplexa ao ver os vasos parados no ar e franziu a testa admirando a situação, Chun saiu de cima dela dizendo:

–Me desculpe senhorita eu sinto muito senhorita, por favor perdoe-me, mas essa foi a única saída que eu vi para não voltar a lançar mais vasos contra mim eu poderia me ferido, disse Chun sacudindo o seu Qipao.

A garota continuava no chão paralisada e sem reação ela não conseguia entender o que estava acontecendo por que de repente os vasos pararam no ar como se o tempo tivesse parado, quando Chun terminou de sacudir o seu Qipao ela percebeu os vasos parados no ar e também ficou perplexa, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa a garota reagiu.

–C-como você fez isso?

–Eu? Não fui eu, disse Chun franzindo a testa.

–Como não se os vasos pararam quando você se jogou contra mim! Você fez isso me diga como, disse a garota olhando para Chun com cara de assustada.

–Eu juro que não fui eu senhorita como conseguiria fazer uma coisa dessas eu não sou bruxa, disse Chun querendo se defender.

De repente a garota percebeu que o barulho da chuva havia parado e foi ver pela janela se realmente havia parado de chover, mas o que ela constatou a deixou ainda mais surpresa e perplexa, tudo estava parado, as águas da chuva estavam paradas no ar tal como os vasos da sua mãe, as pessoas que caminhavam pelas ruas a meio da chuva estavam parados feito estátuas ela olhou para Chun com cara de medo e espanto, logo Chun também olhou pela janela e constatou o mesmo que a garota e se perguntou como aquilo era possível, ela estava tão surpresa e perplexa quanto a garota, as duas colocaram as suas mãos para fora para tocar as águas da chuva pois não conseguiam acreditar no que estava acontecendo.

As águas da chuva simplesmente caíram no chão depois que elas as tocaram e o restante das águas continuou ali parado no ar, logo as duas se olharam e tiveram o pensamento de que talvez o mundo todo estava parado e disseram em simultâneo:

–Será que o mundo todo está parado?

A garota saiu correndo do quarto e Chun seguiu-a pós também queria entender o que estava acontecendo, quando elas saíram para fora viram que todas as pessoas que estavam andando pelas ruas estavam paradas igual as outras que elas viram pela janela, as águas da chuva pairaram no ar como gotas de águas e caiam no chão assim que entravam em contato direto com corpo delas, então elas perceberam tudo, o tempo estava congelado praticamente parado e era bem provável que o mundo todo estivesse.

–O que é isso? Se questionou a garota atônita, e com um olhar muito surpreso.

–O que está acontecendo? Perguntou Chun com o mesmo semblante que a garota.

–O que foi que você fez? Questionou a garota olhando para Chun.

–Eu juro que não fiz nada eu também não sei o que está acontecendo, disse Chun se defendendo.

–Tudo começou quando você se jogou para cima de mim, os vasos pararam no ar e a chuva parou ao mesmo tempo, e agora eu percebo que o tempo parou talvez o mundo todo.

A garota olhou para as mãos de Chun e percebeu que ela estava segurando alguma coisa que parecia ser um relógio feito como pingente de um colar.

– O que isso nas suas mãos? Questionou a garota olhando fixamente para as mãos de Chun.

–Eu não sei, disse Chun olhando para o relógio.

–Como assim você não sabe? Ele é seu está nas suas mãos, como não sabe o que é! Disse a garota.

Logo que a garota pediu para que Chun a entregasse o relógio para que ela pudesse observar melhor, Chun fechou as mãos e as colocou para trás em sinal de que não queria dar.

–Me dê, eu não vou quebrar eu só vou ver o que é, talvez seja isso que fez com que o tempo parasse, eu vi ele na sua mão quando você saltou pra cima de mim, me dê eu só vou observar.

Com essas palavras Chun cedeu e entregou o objeto para a garota, ela pôde constatar que era realmente um relógio feito como pingente daquele colar.

–É, é realmente um relógio, disse a garota observando o objeto com bastante atenção.

 Chun não sabia o que um relógio então perguntou para a garota e a garota até atônita ao ouvir ela perguntando isso.

–Sério mesmo que você acabou de me perguntar o que é um relógio? Ó menina em que século você vive? Perguntou a garota com um semblante muito espantado e surpreso.

Chun ficou até envergonhada com a resposta da garota, ela baixou a cabeça e quando a levantou se deu conta das características do lugar em que ela estava e ficou tão espantada que até a garota notou quando olhou para ela.

–O que foi? Que cara é essa parece que viu um fantasma! Disse a garota.

–Um fantasma? Aonde? Disse Chun assustada e fugindo se esconder atrás da garota.

–Deixa de tanto drama menina, o que é isso? Foi só uma metáfora o que eu falei nunca ouvi falar que metáforas por acaso? Disse a garota franzindo a testa.

–Entendi, e o que é metáfora? Perguntou Chun saído de trás da garota.

A garota olhou para ela com grande espanto por ela não saber o que é uma metáfora e voltou a sua atenção para o relógio sem responder a pergunta de Chun.

–Esse lugar é lindo, disse Chun observando de longe os prédios e a iluminação da cidade que não ficava muito longe dali.

A garota não estava prestando muita em Chun ela só queria descobrir qual era a relação daquele relógio com a paragem temporal, ela apertou o mesmo botão que Chun havia apertado e de repente o tempo descongelou e todos na rua voltaram a se mexer, inclusive as águas da chuva, que seguiram o seu curso normal e voltaram a cair molhando as duas que outrora não se molhavam pós as águas estavam paradas no ar.

–Droga, agora a gente vai ficar toda molhada, disse a garota colocando as mãos sobre a cabeça tentado evitar se molhar muito.

–Deveriamos ir para dentro! Disse Chun.

A garota logo passou na frente correndo e Chun correu atrás dela, elas entram em casa já meio molhadas.

–Maravilha, tudo o que eu menos queria hoje acabou de acontecer, disse a garota sacudindo a água em seu corpo.

Chun não havia reparado na casa quando elas saíram, mas dessa vez ela reparou e ficou encantada com a casa, ela nunca havia visto nada igual em toda a sua vida.

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