Estou andando pelo shopping, vim sozinha, com o motorista do Christopher claro, mas ele ficou me esperando do lado de fora. Precisava sair para relaxar um pouco, tenho estudado muito nesses últimos dias, tive provas, estava muito tensa, mas acredito que tenha ido bem, me esforcei muito para isso.
Não preciso comprar nada, vim somente para sair um pouco, talvez compre alguns livros, gosto muito de ler.
Christopher me deu um cartão sem limite, não queria ter aceitado, mas meu pai me tirou tudo, não tenho mas direito ao dinheiro que recebia todo mês das ações que ele havia me dado de sua empresa, mas de certa forma é melhor assim, melhor do que ele se sentir meu dono.
Por outro lado não gosto muito de ficar dependendo do meu marido, apesar de saber que ele tem muito, porque ele tem, mas isso vai mudar, vai demorar um pouco, pois a faculdade de medicina é bem longa, mas irei pagar tudo que devo a ele, não quero nada de mãos beijadas, estou anotando todos os gastos que ele está tendo comigo, para no futuro poder devolver cada centavo que ele investiu em mim.
Vou até a praça de alimentação, resolvo tomar um sorvete, já passou da hora do almoço, mas não sinto fome, acho que foi a ansiedade por causa das provas.
Monto meu sorvete de morango, com bastante cobertura e confetes, tenho o paladar infantil, minha mãe e minhas tias sempre me traziam para tomar sorvete e esse sempre foi o meu preferido.
Sento em uma mesa um pouco afastada e começo a tomar meu sorvete, fecho meus olhos e lembro da minha infância.
Não fui uma criança muito feliz, exceto por os pequenos momentos em que ia à escola ou minha mãe me levava para passear. Meu pai sempre me prendeu muito, só estudei até o ensino médio e é porque a lei obriga, senão ele não me deixaria estudar.
Sempre fui sozinha, não tinham irmãos, via meus primos poucas vezes, só em datas comemorativas e em nossas saídas.
Sinto falta deles, Alice e Bruno, cada um filho de uma das minhas tias, que são duas, elas como minha mãe, também só tiveram um filho cada uma.
Alice mora em Milão, estuda moda, Bruno mora no Rio de Janeiro, é dono de uma clínica veterinária, ambos seguiram suas vidas e eu continuo aqui, sendo a boa moça de família, a moça que foi treinada para casar e ser uma boa esposa.
Minha maior sorte foi encontrar Christopher, acho que eu posso me acostumar ao fato de ele não me amar, posso conviver com isso. Qualquer coisa é melhor que voltar para a casa do meu pai.
Apesar de não me amar, pelo menos Christopher me trata bem, me faz sentir que tenho voz, me deixa fazer minhas escolhas e está me dando tudo, tudo que eu sempre quis.
— Filha? –ouço a voz familiar e me levanto imediatamente e corro ao seu encontro.
— Mãe?! –lhe dou um abraço muito apertado.
— Que saudade minha menina, como você está?
— Bem, e a senhora?
— Estou bem meu amor, só com muita saudade, aquela casa não é a mesma sem você.
— A senhora está se cuidando?
— Estou meu amor.
— Acho bom mesmo.
— E como está a vida de casada?
— Muito boa, Christopher é um homem muito bom.
— Fico feliz que esteja bem.
— Estou, o que a senhora faz aqui sozinha?
— Vim comprar um vestido, tem o jantar beneficente, sabe que seu pai vai todo ano.
— Sei.
— Você vai?
— Acho que não.
— Gostaria de te ver mais vezes filha.
— Sabe onde eu moro, pode me visitar sempre que quiser.
— Vou tentar ir.
— Ótimo.
— Quer me ajudar a escolher o vestido?
— Claro, só vou terminar meu sorvete, que um?
— Não filha.
Termino meu sorvete e logo estou andando pelo shopping de braços dados com minha mãe. Senti tanto a falta dela, foi uma grata surpresa tê-la encontrado.
Após entrar e sair de muitas lojas e experimentar muitos vestidos, minha mãe decide levar um vestido preto com um decote quadrado e um sapato preto para combinar.
Meu pai gosta de exibir minha mãe, gosta que ela use roupas caras e muitas jóias. Ele a exibe com um troféu, a maioria dos homens daqui são assim.
Moramos em uma cidadezinha do interior, aqui todos são muitos apegados à tradições.
Não sei com Christopher é tão moderno e mente aberta morando em lugar como esse e também não sei como foi abrir sua empresa aqui, não tenho certeza, mas isso deve ser coisa do pai dele, que é outro bronco, assim como meu pai.
Me despeço de minha mãe e o motorista do meu pai abre a porta do carro para ela, e logo vejo o carro se afastar entro no carro que vim e vou para casa.
Chegando em casa encontro Christopher nadando, ele usa apenas um calção de banho, esse homem é um colírio para os olhos.
— Onde estava princesa?
— Fui dar uma volta no shopping, estava muito tensa com as provas.
— Poderia ter me convidado eu teria ido com você.
— Não estava trabalhando?
— Sai mais cedo, queria passar um tempo com você, mas cheguei e não te encontrei em casa.
— Desculpe, poderia ter me dito que estava vindo.
— Aí não seria uma surpresa. –fico constrangida com o que ele fala.
— Ah!
— Coloque um biquíni e venha ficar comigo, dei o dia de folga para os funcionários, temos a casa só para nós.
— Hum...
— Vá, te espero aqui.
— Tá, já volto.
Vou até o quarto e coloco um biquíni branco, o menor que tenho, estou aprendendo a ser mais sensual para o meu marido.
Volto para a área da piscina e me sento na borda, colocando apenas meus pés na água.
Christopher me olha de cima à baixo e sorrir.
— Você ficou uma delícia nesse biquíni Melissa.
— Gostou?
— Sim, abra as pernas. –eu faço o que ele diz e abro as pernas.
Christopher afasta a calcinha do meu biquíni para o lado e começa a lamber minha intimidade.
— Que b*cetinha gostosa Melissa, abra mais as pernas.
— Chris... Aí. –ele dá um tapa no meu clitóris e eu dou um leve pulo e sinto um calor vindo de lá.
— Você é tão molhada e quente querida, quero te c*mer aqui.
— Então come.
Estou cada vez mais desinibida com ele, me sinto safada, mas topo tudo com ele, e amo tudo que fazemos, Christopher é muito experiente, me sinto até meio boba perto dele, não sabia de nada, era muito inocente, nem beijar sabia direto.
Temos quase 17 anos de diferença, ele poderia até ser meu pai, hoje em dia os meninos estão sendo pais muito jovens. Essa diferença de idade não me incomoda, pelo menos não mais, no começo sim, antes de casar com ele o achava muito velho, mas na aparência ele parece ser bem mais jovem e nas atitudes também, ele é bem moderno, diferente dos broncos que moram nessa cidade.
Christopher sai da piscina e olho descaradamente para o volume que se forma dentro do seu calção de banho, ele é muito grande, até hoje me pergunto com aguento isso tudo dentro de mim.
Ele me pega no colo e me leva até a mesa de refeições que tem aqui, a que as vezes nós tomamos café da manhã juntos.
Christopher me deita sobre a mesa, puxa minha calcinha a tirando por completo e joga para longe, passa a mão em minha intimidade e isso me faz arrepiar dos pés a cabeça.
— Você é perfeita Melissa, gostosa demais.
Ele levanta minhas pernas colocando em cima de seus braços me fazendo ficar totalmente aberta para ele. Olha para minha intimidade mais um pouco e fico constrangida, depois de olhar vai me penetrando devagar, ele sabe como fazer para não me machucar.
Começa com movimentos lentos e quando percebe que já estou me movendo com ele acelera me fazendo gemer.
— Chris... Mais por favor.
— Você gosta não é?
— Sim.
— Ah! Melissa nem sabe o quanto é bom meter na sua b*ceta.
Christopher lambe os dedos e os leva para o meu ponto sensível fazendo movimentos circulares, me estremeço toda com a sensação que isso provoca.
— G*za gostosa. –o orgasmo me atinge fortemente e eu gemo muito alto e ele sorrir satisfeito. — Boa menina.
Ele continua metendo com força e geme baixinho, ele é muito controlado, já eu sou muito barulhenta, não consigo ficar em silêncio, não sei controlar as sensações que sinto.
Ele para saindo de dentro de mim e me puxa pela mão me fazendo ficar sentada.
— Abra a boca. –ele diz e eu abro. — Vou g*zar na sua boca. –ele avisa e eu assinto.
Abocanho seu membro e com poucos movimentos sinto os jatos no fundo da garganta, ele segura firme em meus cabelos enquanto se libera em minha boca, engulo depressa, o gosto é muito estranho, mas isso estranhamente me excita.
— Você é sensacional Melissa. –ele e me beija com vontade enquanto aperta minha bunda. — Vamos tomar um banho. –ele recolhe minha calcinha e nós entramos dentro de casa.
Subimos as escadas e vamos para o nosso quarto, logo entramos no banheiro e vamos para o box, isso tem se tornado um hábito, sempre tomamos banho juntos.
Christopher faz questão de lavar meu corpo, ele gosta disso, gosta de me dar banho, não tenho vergonha, só são coisas novas que aprendo a gostar a cada dia mais.
— O que fez a manhã inteira querida?
— Fiz minhas provas, fui ao shopping, tomei meu sorvete preferido, encontrei minha mãe e a ajudei a escolher um vestido.
— A propósito, qual seu sorvete preferido?
— De morango, com cobertura de chocolate e confetes coloridos.
— Sério?
— Sim.
— Mas é uma princesa mesmo. –ele diz e sorrir.
— E você gosta de sorvete?
— Não muito, gosto do bolo que você faz.
— Hum, vou fazer um pra você hoje.
— Você é muito prendada Melissa, amo seu jeito.
— E me ama?
— Sim Melissa, eu amo você. –ele diz olhando em meus olhos.
— Eu também te amo Christopher, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. –ele sorrir.
— Você encheu essa casa de vida, acho estranho chegar e não ouvir você cantando suas músicas bregas dos anos 80.
— Ei! Minhas músicas são maravilhosas.
— Sim, claro. –ele sorrir.
— Eu fiquei tão triste quando meu pai disse que eu teria que casar com alguém, mas aí te conheci e mudei de opinião, você é tudo que eu sempre quis Chris, e tenho medo de isso acabar.
— Não vai acabar querida, fique tranquila. –ele me abraça e me beija calorosamente.
— Me ajuda com o bolo?
— Não sei cozinhar nada, mas te faço companhia.
— Ok.
Saímos do banho, e vamos para o closet nos vestir, ele veste apenas uma calça de moletom e eu um shortinho curto e uma camisa dele.
— Você almoçou querida? –ele pergunta sentando em um dos bancos da bancada da cozinha.
— Não, estava sem fome.
— Precisa se alimentar, ao menos tomou café?
— Sim.
— Quer que eu te prepare um sanduíche? Pelo menos isso eu sei fazer.
— Sim, obrigada amor. –ele me dar um selinho.
Enquanto ele prepara o sanduíche eu preparo a massa do bolo.
É tudo tão bom e tão natural entre nós dois, acho que agora sim nós vamos dar certo de verdade.
Ele me ama!
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Jaildes Damasceno
Isso já sabia. Vocês transbordam amor por todas as partes
2025-03-13
1
Angela Valentim Amv
Hummm porque eu acho que tudo está tranquilo d mais ?
2024-12-03
1
Maria Rosália Mery
também acho tá muito calma as coisas
2025-03-27
1