Melissa é Minha!

Melissa anda me evitando desde que recebi a ligação de Débora no dia de meu aniversário.

Vou fazer o que já deveria ter feito a muito tempo.

— Michel? –ele atende no primeiro toque.

— Sim.

— Preciso rescindir um contrato.

— Qual contrato?

— Com Débora.

— Perfeitamente, hoje mesmo na parte da tarde pode pedir para ele vir assinar.

— Perfeito, mandarei ela tratar isso com você, depois que ela assinar traga para que eu assine também.

— Ok.

Desligo o telefone, Michel é meu advogado, gosto muito de sua eficiência e descrição, é tudo que prezo em meus funcionários.

Deveria ter encerrado esse contrato a muito tempo, já que não estou mais me encontrando com ela.

A sereia que tenho em casa me faz não querer nenhuma outra, e o mais f*da nisso tudo é que não consigo ficar com outra, essa mulher vai ter que ser minha de um jeito ou de outro, ou vou acabar ficando louco.

Nunca fiquei tanto tempo sem s*xo, e confesso que está me fazendo uma falta danada, mas não quero nenhuma outra que não seja ela.

Terei que conquistá-la, preciso ter a doce Melissa em minha cama e finalmente poder ficar em paz, pois o desejo que sinto por ela está me deixando louco.

Já no final da tarde Débora entra em minha sala como um furacão.

— Desculpe senhor Adams, ela entrou de uma vez –minha secretária diz nervosa.

— Tudo bem Lú, pode se retirar.

— Então é assim Christopher?! Manda seu advogado falar comigo? Não tem nem a dignidade de você mesmo me ligar.

— Débora não precisa disso tudo, é só assinar e pronto, você receberá o valor da multa rescisória.

— Por que não me quer mais? Encontrou outra?

— Não Débora, não irei mais assinar contratos com ninguém! –ela me olha confusa.

— Então se apaixonou pela sua esposa? –eu não digo nada, pois não sei se realmente é isso que estou sentindo por Melissa. — Não precisa falar mais nada, já entendi tudo.

— Assine Débora.

— Vá se f*der! –ela sai batendo a porta.

Baixo a cabeça e aperto a ponte do nariz. Isso tudo é culpa minha, eu poderia não estar com esse problema para resolver, mas sempre achei que esses contratos eram o melhor para manter minha privacidade.

Me ocupo do que tenho que fazer até que Lú me liga avisando que Michel está querendo falar comigo.

— Aqui o contrato senhor Adams, é só assinar e cuidarei do pagamento da multa.

— Perfeito. –assino o papel.

— Está feito senhor Adams.

— Obrigado pela eficiência, pode deixar o contrato aqui.

— Ok, até mais senhor Adams. –assinto e ele sai.

Finalizo meu trabalho e retorno para casa que está bem silenciosa, Melissa esses dias não está fazendo seu habitual barulho, ela está mais quieta. Na verdade está chateada comigo, e isso me deixa feliz, pois se está chateada é porque sente ciúmes de mim, acho que ela sente algo, só não quer ou não sabe demonstrar.

— Regina?

— Sim senhor Adams.

— Melissa?

— Na biblioteca senhor.

— Obrigada.

— A que horas vai querer que sirva o jantar?

— Quando Melissa quiser, me avise.

— Sim senhor.

Vou até a biblioteca e ela está lá, deitada de b*nda para cima no tapete, linda, usando um short curtinho que mostra mais do que esconde. Está muito concentrada estudando, sou muito orgulhoso por ver que ela é tão aplicada, sempre buscando mais conhecimento.

Meu amigo aqui em baixo dar sinal de vida apenas por vê-la, ela tem um corpo perfeito, mas essa b*nda é de outro mundo, e essa pele linda, branquinha, lisinha é um convite ao s*xo.

— Boa noite. –digo e ela se assunta e rapidamente se senta e me encara.

— Me assustou!

— Desculpe. –estendo minha mão para ajudá-la a levantar e ela aceita.

Melissa se inclina para pegar suas coisas que estão no chão e isso é um grande erro, esse movimento me faz ver parte de sua b*nda, já que o short é curto e sobe, meu p*u está para explodir dentro da boxer e eu não tento esconder, ela precisa saber o quando me afeta.

Melissa não me olha muito e evita principalmente olhar para meu volume, mas sei que ela sabe como estou, por suas bochechas coradas.

— Tenho uma coisa para te mostrar, mas antes sente. –puxo a cadeira para ela.

— O que tem para me mostrar? –a entrego o contrato, que ela lê com atenção. — O que é isso?

— Hoje estou livre de qualquer contrato, ninguém vai mais ligar e você não precisa mais ficar enciumada.

— Não fiquei enciumada!

— Tem certeza Melissa?

— Tenho.

— Melissa, eu sei que ficou com ciúmes, mas não precisa mais ter, encerrei tudo que me prendia a ela.

— Por que fez isso?

— Não é óbvio?

— Não, por isso estou perguntando.

— Fiz isso por você Melissa.

— Por mim?

— Sim, não percebeu ainda?

— O que Christopher?

— Que eu quero você.

— Me quer?

— Sim Melissa, quero muito.

— Posso te fazer um pergunta? Mas quero que seja sincero.

— Pode, tentarei ser o mais sincero possível.

— Você sente algo por mim?

— Sim Melissa, sinto, mas não sei explicar em palavras o que é, só saiba que gosto de você. –ela me olha com seus lindos olhos azuis, que parecem que estão mais brilhantes agora. — Melissa me dê a oportunidade de me aproximar de você, me deixe te mostrar que realmente gosto de você, sei que também sente algo por mim, então se permita sentir.

— Eu tenho medo de me apaixonar por você, e sei que você não ama ninguém e você sabe que eu quero um amor.

— Eu nunca amei ninguém Melissa, mas eu sou muito dedicado a pessoa que está comigo, pode ter certeza que terá tudo de mim, principalmente minha fidelidade.

— Christopher, eu nem sei o que dizer.

— Não diga nada, tome o tempo que precisar para pensar, mas saiba que estarei esperando por você.

— Tudo bem. –ela sorrir para mim.

— Posso te beijar? –digo me aproximando.

— Pode.

Tomo Melissa em meus braços e a beijo com vontade, seus lábios são muito macios e sua língua invade minha boca de uma forma que faz ficar insano, minha vontade é apenas jogá-la em minha cama e lhe fazer minha de uma vez.

Intensifico o beijo e minhas mãos descem para sua b*nda e eu aperto com vontade, Melissa geme em minha boca e sei que está tão entregue ao beijo como eu.

A levanto e ela fica com as pernas em minha cintura e caminho assim até a parede mais próxima e continuamos nos beijando, desço beijos pelo seu pescoço e vou até seus seios que ainda estão cobertos pela blusa.

— Melissa?

— Oi?

— Eu quero você. –digo beijando seu pescoço, mas antes que ela possa responder a campainha toca. — Inferno!

A coloco no chão e ela está uma bagunça, está com a maior cara de t*são, com respiração ofegante e as bochechas rosadas.

— Vá na frente, preciso de mais um tempo para me recompor. –digo e assim ela faz.

Melissa vai e começo a ouvir vozes alteradas, me apresso para chegar até a sala. Onde encontro os pais de Melissa.

— Você é um frouxo Christopher! –seu pai diz.

— Como é?

— Eu disse para você botar juízo na cabeça dessa menina! E você a coloca para estudar. Pensou que eu não iria descobrir?

— É exatamente o que estou fazendo, cuidando da sua filha, cuidando muito bem, pergunte a ela.

— É verdade papai.

— Pode tirar essa desmiolada dessa faculdade agora, Melissa tem que ser sua esposa, apenas isso, tem que cuidar de você e da sua casa.

— Para isso tenho meus funcionários, Melissa é minha esposa e não minha funcionária, e ela faz o que sentir vontade nessa casa e se ela quer estudar, ela vai estudar! Ela é livre para fazer o que quiser.

— Darei um jeito nisso, darei um jeito de anular esse casamento e a farei casar com outro.

— Pode até tentar, mas Melissa não sairá dessa casa, ela só sairá se ela mesma quiser.

— Veremos!

— Gostaria de pedir para que o senhor se retire da minha casa, estou tentado ir jantar com minha esposa e o senhor está atrapalhando.

— Você vem comigo Melissa! –ele diz e puxa o braço dela.

— Senhor, eu não quero perder a paciência, aconselho que solte minha esposa e saia da minha casa!

— Vamos Frederico, deixe eles vierem suas vidas como quiserem, o importante é que Melissa está bem. –a mãe de Melissa diz.

— Fique quieta Katarina!

— Se o senhor não sair terei que chamar meus seguranças.

— Mãe! Por favor, leva meu pai daqui, eu estou bem, não quero sair dessa casa.

— Vamos Frederico!

— Eu vou, mas ela não vai ficar na sua casa por muito tempo!

— Veremos!

Eles saem e Frederico faz questão de bater a porta com força.

Melissa desaba no sofá e esconde a face entre as pernas e começa a chorar, sento ao seu lado e acaricio suas costas.

— Fique calma.

— Você ouviu o que ele falou? Ele vai me tirar daqui e fazer me casar com outra pessoa.

— Ele não pode fazer isso, somos casados legalmente.

— Não deixa ele me levar! Não deixa, por favor?!

— Ei, calma, você não vai a lugar algum, fique tranquila. –ela me abraça muito forte.

— Jura que não vai deixar ele me levar?

— Você tem minha palavra, agora vá tomar um banho para jantarmos.

— Estou sem fome.

— Mas precisa comer.

— Não quero.

— Um lanche?

— Pode ser.

— Vou pedir para Bianca preparar e levar para você em seu quarto.

— Obrigada. –ela diz e me abraçando e eu retribuo seu abraço.

— Por nada minha linda. –digo e deposito um beijo casto em seus lábios.

Ela sobe as escadas e não posso deixar de observar o quão linda ela é, pobre menina, não merece ter um pai assim. Ele nem pense que vai tirá-la daqui, porque não vai mesmo.

Peço para Bianca preparar um dois lanches e vou até meu quarto tomar banho.

Após o banho visto uma camiseta branca e uma calça de moletom cinza, e desço até a cozinha e pego os lanches e subo de volta para o quarto de Melissa.

Ela está na cama, com um dos seus pijamas de seda bem compridos, sorrio toda vez que vejo um deles, esse é cor de rosa, composto por uma camisa de botões e uma calça bem frouxa, mas mesmo nesse trajes ela fica linda.

— Trouxe seu lanche. –digo e coloco a bandeja em cima da cama.

— Obrigada. –entrego o lanche dela e pego o meu. — Também não vai jantar?

— Não, se você não vai eu também não vou. Você está mais calma?

— Sim.

— Que bom, agora coma.

Melissa come em silêncio, mas não deixa de olhar para mim, seu olhar é intenso, ao mesmo tempo que tem um olhar de menina, tem aquele olhar sensual de mulher, essa menina ainda vai ser minha perdição.

Após terminarmos de comer deixo a bandeja na cozinha e volto para ficar com ela.

Deito na cama e a aconchego em meu peitoral, nesse momento não quero nada sexual com ela, apenas quero cuidar e protegê-la.

De uma coisa eu sei, ela não sairá daqui para lugar nenhum, Melissa é minha e daqui ela não sai.

— Pode relaxar, não vou tentar nada, apesar de te querer muito.

— Eu também quero você.

— Quer?

— Sim.

— Teremos essa conversa depois, agora descanse, boa noite Melissa.

— Boa noite. –ele me olha e logo depois me beija, não esperava por isso, mas retribuo seu beijo com vontade.

— Descanse. –digo.

Acaricio seus cabelos até que ela pegar no sono, seu cheiro é tão bom, e me acalma está aqui com ela, tanto que também pego no sono.

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