Tudo na casa era um caos, o duque andava de um lado para o outro dando ordens, queria que até o mínimo detalhe saísse bem.
O mesmo com Maricela, hoje seria a apresentação de sua filha e nada melhor do que sob o braço de seu novo esposo, o duque Sebastián. O homem mais poderoso do reino.
A festa se realizaria em um dos salões do reino, onde aconteciam as festas dos homens mais ricos e influentes do reino.
A tarde chegou e com ela a hora de partir. Sol havia pedido ao pai para ir sozinha em sua carruagem. Claro que ele havia se negado, mas ela alegou que não queria que ninguém a visse, especialmente sua meia-irmã. Esta sempre tentava machucá-la e desta vez não seria exceção.
Com um bico ela disse:
Sol: O que acontece se a minha irmã gostar do meu vestido e tentar estragá-lo? _ olhos marejados
Sebastián: Isso não vai acontecer, minha menina, antes corto as mãos dela
Sol: Isso iria estragar a minha festa de apresentação _ carinha triste
Sebastián: Está bem, minha menina, mas você sairá logo atrás de nós e me deixará acompanhá-la
Sol: Claro que sim, pai, você é o único que pode ficar ao meu lado
Depois dessa breve conversa, o duque saiu primeiro, subindo na carruagem onde estavam as duas mulheres.
Maricela e Sandra ficaram felizes porque o duque chegaria com elas, deslocando a filha.
A emoção não cabia no peito, Sol seria o assunto do lugar ao ser vista sozinha.
SOL
Hoje finalmente chegou o dia, o vestido que mandei fazer para esta ocasião já está pronto. Não quero que as bruxas o vejam, poderiam tentar estragá-lo. Além disso, quero ver as caras delas na hora da minha entrada triunfal, sei que mais de um vai ficar só de calças quando me vir risada sei que na minha época isso é um simples vestido de gala, mas nesta época é a coisa mais reveladora que posso usar, não quero passar dos limites.
Pedi ao meu pai para ir na frente, ele estava relutante, não queria. Ultimamente ele tem muita dificuldade de suportar as mulheres, ainda não entendi o que há de errado com o romance ou a visão que a Sol me deu.
O duque não passou a amar as bruxas e muito menos a superprotegê-las. Além disso, ele nunca a maltratou e aquele olhar que ele lança a ela, lhe causa certa nostalgia. Isso a faz lembrar muito de seu pai, mas isso seria impossível, certo? Com relação à academia, bom, meu pai a realocou e aproveitou para mandar fazer novos aparelhos, além de replicar vários para o local de treinamento. Parece que ele também tem uma mente inovadora, rsrsrs.
Bom, voltando ao assunto. Meu pai saiu e eu o deixei se afastar um pouco. Depois disso, eu saí, como uma diva empoderada. Isso me faz lembrar da minha festa de 15 anos, só que aqui falta a música da banda.
🎶🎶 Banda Norteña, Os carros do ano, as melhores garotas, trago para o meu lado só as gatas do selo vermelho, gosto de comprar todos os meus óculos escuros...
hahaha, sem dúvida, recordar é viver.
Quando saí da mansão, lá fora estava um rapaz bem bonito, era um dos guardas mais jovens que meu pai tinha, hmm, uns 20 anos, aproximadamente
Seu uniforme o deixava com um ar tão másculo, ele tinha cabelos negros e olhos vermelhos profundos. Droga, minhas calcinhas ficaram molhadas.
_ Sol, calma, você ainda é uma menina de 16 anos para ficar pensando em homens fortes, altos, masculinos, com um pomo de adão bem definido, mãos... droga, me comportar como uma menina tendo a mente de uma adulta está me pregando uma peça.
Embora eu goste de não ser a única que ficou boquiaberta, hahaha, o garoto está vermelho como um tomate e não para de olhar para as minhas lindas pernas e meu decote, hahaha.
Pigarreio para que ele levante o olhar
Perdão, senhorita, é que a senhora está muito... muito
!!hmm!!
Desculpe a minha falta de respeito, senhorita _ ele estende a mão e a ajuda a subir na carruagem
Droga, isso é desconfortável, odeio carruagens _ eu disse antes de entrar. Embora esta carruagem esteja bem confortável, como se tivesse... amortecedores! Será que alguém roubou a minha ideia? Droga! E eu que queria patenteá-la.
O caminho demorou uns 40 minutos, foi bem rápido em comparação com outras vezes.
Quando cheguei ao local, o mesmo rapaz me abriu a porta, mas eu disse a ele que esperaria pelo meu pai, ele acenou com a cabeça e fechou a porta novamente.
Não demorou muito para o meu pai chegar. Com elegância, ele estendeu a mão para que eu pudesse segurá-la e descer. O sorriso do meu pai era como uma poesia para os meus olhos, simplesmente enchia a minha pobre alma.
Sei que, embora a alma da verdadeira Sol não esteja mais aqui, é o corpo dela e muitas de suas memórias, e por algum motivo ela me escolheu.
Desci da carruagem e caminhei ao lado do meu pai, éramos os anfitriões, então caminhamos até um salão, onde ficaríamos até a hora de irmos embora.
A duquesa, por seu jeito tão pretensioso de ser, sei que se apressou para descer para a festa, vejo que o ditado que minha avó dizia faz sentido: quem nunca teve nada e chega a ter, fica louco para se mostrar.
O tempo passou e com ele a hora de sair para o salão principal. Novamente, meu pai me deu a mão e caminhou ao meu lado.
A apresentação de praxe foi feita, assim como o anúncio de Sandra, mas ela já estava na festa. Claro, sendo criticada por não saber o protocolo da festa.
Sol esboçou um sorriso, principalmente ao ver o rosto de todos os presentes. Muitos já se acostumaram a vê-la com roupas diferentes, inclusive na companhia do pai, mas isso, isso já era outra coisa.
Sol D'Angelo
Sebastián D'Angelo
Todos os vestidos do local estavam carregados de tecidos, não havia um único vestido além do de Sol que não fosse armado e muito menos que mostrasse as pernas.
Todos observavam o duque, que aparentemente não se importava nem um pouco que o decote do vestido da filha fosse revelador, muito menos que mostrasse as pernas, isso era considerado uma falta de respeito. Mas o que eles poderiam dizer se o duque, o segundo homem mais poderoso do império, não dizia absolutamente nada?
Todas as mulheres olhavam para a Sol, algumas pela beleza que ela emanava, outras com inveja, e algumas mulheres conservadoras com reprovação pela suposta imoralidade.
Mas isso não importava nada para a Sol. Pois era por essa razão que ela estava se exercitando, para que suas pernas ficassem de parar o trânsito e para que mais de uma pessoa a observasse.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Ezanira Rodrigues
As mulheres, nesta época, eram tratadas como objetos pelos homens ou moedas de troca pelos pais. Não tinha direito de opinar sobre qualquer coisa. Eram educadas para manter as aparências, ou seja, tinham que sofrer dentro do lar e mostrar um sorriso em público.
2025-03-23
0
Jocilene Santos
coitada dessas mulheres que eram obrigada a engolir as concubina e ser submissa ao marido
2025-02-14
5
Ruby
aí aí, em pensar que nessa época só podia ter um macho kkkkkkkk
2025-02-12
2