Capítulo 10

Sandra: Maldita, como ousa me ignorar e agir como se eu não existisse. Mamãe, não é possível que o duque queira deixá-la como a herdeira do ducado e nos ignore.

Maricela: Calma, querida, ela é mais velha que você, então só precisamos convencer o duque a aceitar um compromisso para ela. Dessa forma, nos livramos dela, caso contrário, ficaremos em segundo plano.

Sandra: Você tem razão, mãe, só precisamos deixá-la mal perante o duque. É a maneira mais fácil de separá-los. Só esperamos que o duque não recupere a memória, isso arruinaria nossos planos.

Maricela: Calma, querida, eu me certifico de que isso não aconteça, ainda tenho comigo a infusão que dei ao seu pai.

Sandra: Do que você está falando, mãe?

Um pouco de contexto

Maricela, há 16 anos, havia se apaixonado perdidamente por um marquês, ela era uma simples criada que atendia a esposa do referido marquês.

Aquele homem era amoroso e carinhoso com sua esposa, e isso deixava Maricela com ciúmes. Um dia, ela quis ir ao quarto do marquês, mas o encontrou fazendo amor com sua esposa. Qualquer outra teria fugido ao ver aquela cena, mas com Maricela foi o contrário. Ela ficou observando toda a cena, o que a fez ficar ainda mais obcecada por ele.

Naquela mesma noite, a criada saiu na escuridão, com uma capa que escondia seu rosto. Naquela noite ela não dormiu, pois para chegar ao seu destino era uma viagem de três horas, mais três de volta, e ninguém podia saber de sua saída.

Quando chegou à humilde casa, uma velha saiu de lá, era uma bruxa, daquelas que se encarregavam de fazer trabalhos sujos ou usar magia negra.

Mulher: Eu estava te esperando.

Maricela: O quê?

Mulher: Entre, tenho exatamente o que você precisa.

Aparentemente aquela mulher sabia de tudo. Isso era possível porque Maricela tinha um coração negro como o dela.

Maricela: Como você sabe o que eu quero?

A mulher riu da pergunta, pois poucos ousavam ir até ela e normalmente os trabalhos que lhe eram encomendados eram muito semelhantes.

Mulher: Posso sentir suas intenções, agora, para te dar o que você precisa, você deve pagar.

Maricela: Quanto você quer?

Ela perguntou muito segura, tirando uma bolsa com moedas de ouro. A mulher riu novamente.

Mulher: Eu quero a alma daquela mulher pura.

Maricela: Então pegue, não me importo.

Mulher: Hahaha, essa só você pode me dar, esse é o meu preço.

Maricela: Tudo bem, como faço isso?

A mulher estendeu a mão e mostrou a ela um pequeno frasco vazio.

Maricela: Para que serve isso?

Mulher: Vou te dar um veneno, ele fará com que a mulher fique inconsciente por alguns minutos, nesse momento você vai tirar um pouco do sangue dela e colocar neste recipiente.

Maricela: Mas eu a quero morta, não desmaiada.

Mulher: Não seja estúpida, se você a matar com um único golpe, todos saberão que ela foi envenenada. Você deve ser paciente, esse veneno a matará aos poucos, só peço que colete o primeiro sangue, este não estará contaminado, quando você me trouxer isso, eu lhe darei o que você precisa para que ele caia aos seus pés.

Maricela: Tudo bem, eu farei isso.

A mulher deu a ela o frasco e o veneno, Maricela saiu de volta para a mansão. Três horas depois, ela estava entrando em seu quarto. Sua mente viajou para aquela cena que ela tinha visto, então ela foi para o pequeno banheiro que tinha em seu quarto. Ela começou a tomar banho enquanto percorria seu corpo com as mãos, imaginando que era o marquês quem explorava seu corpo.

Depois de um tempo se satisfazendo, chegou sua libertação. Ela terminou de tomar banho e saiu, já que eram seis da manhã e era hora de começar suas tarefas.

Assim passou o dia, infelizmente naquele dia ela não havia encontrado a oportunidade de dar o veneno, então tentaria no dia seguinte.

No dia seguinte, a oportunidade se apresentou, o marquês havia saído, então ela estava sozinha. Era a melhor oportunidade de realizar sua façanha.

A marquesa pediu o chá, aquele era o momento. Então, como a mulher havia dito, ela esperou até que ela estivesse desmaiada para fazer um corte pequeno, mas profundo, na veia do pulso. Uma vez que o pequeno frasco estava cheio, ela curou a mão, mas a ferida se fechou completamente.

Maricela: Bruxa maldita, você já tinha tudo planejado - ela riu.

Alguns minutos se passaram e a marquesa acordou um pouco desorientada. Ela se levantou e foi para seu quarto tomar banho, Maricela já estava lá, ela havia preparado o banho.

Marquesa: Vejo que você está feliz hoje - ela disse a Maricela, que não conseguia esconder sua felicidade.

Maricela: Claro que sim, minha senhora, o homem que eu amo finalmente me correspondeu.

Marquesa: Estou muito feliz por você, desejo muita felicidade - ela sorriu calorosamente enquanto relaxava na banheira.

Naquela mesma noite, Maricela saiu a galope no cavalo, da mesma forma que havia feito da última vez.

Maricela: Aqui está o seu pagamento - disse ela entrando naquela cabana sem nem tocar na porta.

Mulher: Eu sabia que você faria isso rápido, mas nunca imaginei que tão rápido, agora me dê isso.

Maricela entregou a ela, a mulher destampou o pequeno frasco e cheirou o sangue como se fosse vinho.

Mulher: Bem feito, aqui está o que você precisa.

Ela entregou a ela uma pequena infusão.

Mulher: Você só precisa fazê-lo tomar, não mais do que uma colher de sopa ou você pode matá-lo. Só aviso que isso não funciona no chá, você tem que fazê-lo tomar direto da garrafa, como você vai fazer isso, não é da minha conta. Só direi que, se você conseguir, ele a amará mais do que a própria vida.

Maricela sorriu com as palavras daquela mulher e saiu.

Uma semana se passou e a marquesa parecia cada dia mais abatida, como se a vida estivesse lhe escapando das mãos. O marquês já havia procurado em todos os médicos possíveis um diagnóstico, mas ninguém sabia ao certo o que ela tinha, eles já haviam feito de tudo.

Ela estava sofrendo com tantas coisas que eles estavam fazendo com ela, então ela pediu ao marido que apenas ficasse ao seu lado.

Mais uma semana se passou quando a marquesa não acordou. Seus olhos se fecharam definitivamente.

O funeral passou e o marquês caiu em depressão. Ele não queria comer, beber ou tomar banho, até que seu corpo não aguentou e ele desmaiou. Este momento estava sendo aguardado por Maricela, que aproveitou para dar-lhe a infusão.

Ele caiu na inconsciência, Maricela tirou suas roupas com muito cuidado, enquanto admirava seu abdômen bem tonificado e, claro, aquele grande membro que ele tinha. Com muito cuidado, ela limpou cada parte dele até deixá-lo totalmente limpo.

Depois de terminar, ela foi tomar banho na banheira que uma vez foi da marquesa. Ela colocou todos os sais que eles normalmente usavam nos banhos preparados e passou um bom tempo lá, aproveitando o momento até ficar satisfeita.

Ela saiu do banheiro completamente nua, caminhou até a cama e se acomodou nela ao lado do marquês.

As horas se passaram até que o marquês acordou daquele longo sono, encontrando aquela mulher ao seu lado.

Vê-la nua despertou seu desejo e sua virilidade. Ansiosamente, ele começou a explorar aquele corpo até que a mulher acordou e sorriu para ele.

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Comments

Ezanira Rodrigues

Ezanira Rodrigues

Ela terá o que merece. Ninguém escapa do castigo imposto pela vida.

2025-03-23

0

Souza França

Souza França

claro que é possível, é filha dele oras 😠😠😠

2025-03-26

0

Milena Myka

Milena Myka

Que mulher vigarista e maldosa

2025-03-18

0

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