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O herdeiro do morro da Rocinha, [13/06/2023 00:04]

Capítulo 10

Silvia narrando

—  Onde você está? – Sara pergunta

—  Estou em um hotel – eu respondo – vou para Argentina , vou sair daqui as 3h da manhã.

—  E vai sair como?

—  Arrumei alguém para me levar.

—  E grana? – ela pergunta

—  Eu consegui grana, vou está livre de tudo e de todos, vamos comigo? – eu questiono

—  Ir embora com você? – ela pergunta – eu estou sem grana.

—  Eu tenho suficiente para a gente ir – eu falo – e recomeçar, sei lá, na Argentina nosso real vale muita grana.

—  Que horas?  - ela pergunta

—  Nos encontramos meia noite perto do museu – eu respondo – depois vamos caminhando até o ponto de encontro com o caminhoneiro.

—  Um caminhoneiro?

—  Ele é de confiança – eu respondo – foi com ele que eu vim para o Rio, ele aceitou a grana e está indo para aqueles lados.

—  Perfeito, eu vou arrumar as minhas coisas, entrego o apartamento e vamos.

—  Faz tudo na calada, ninguém pode saber – eu respondo para ela.

—  Ninguém vai – ela fala

—  Até daqui a pouco.

Eu não sei se essas horas Aranha já tinha dado falta da grana, mas ele demoraria para me achar, até porque eu nãod ei meu nome nem nada, mas sei que eu pedi muito a Deus que me mostrasse um caminho e ele me mostrou, me deu toda essa grana nas minhas mãos.

Eu já tinha organizado tudo , a minha vontade de ir embora era maior do que tudo, recomeçar a minah vida em qualquer lugar e longe de todos os problemas.

Eu nunca tive sorte, nunca, fui largada no mundo como se fosse um cachorro sendo abandonado, Tea sempre me disse que eu fui deixava no orfanato em uma caixinha de papelão, nunca sequer tiveram sinal dos meus pais e confesso que nunca tive vontade de procurar eles, se eles me jogaram em uma caixa e me abandonaram na madrugada fria na frente de um orfanato caindo aos pedaços, porque eu iria querer saber onde eles estão?

Eu iria embora e me livrar do Rio de Janeiro e de tudo que estou vivendo aqui a dez anos.

O herdeiro do morro da Rocinha, [13/06/2023 00:09]

Sara narrando

Começo a organizar as minhas coisas, tudo que cabe dentro de uma mochila e nada mais, ir embora com a Silvia para Argentina.

Eu estava fechando a mochila para ir ao encontro de Silvia, quando a porta é brutalmente derrubada, eu encaro aquele homem e me dar um arrepio quando eu vejo a tatuagem em seu rosto.

—  Cadê a vadia da Silvia? – ele pergunta

—  Eu não conheço nenhuma Silvia – eu respondo rapidamente.

—  Ah não? – ele fala me encarando e pegando uma foto minha e dela – e essa é quem? – ele fala sorrindo

—  Eu não sei onde ela está, ela não está aqui.

—  Aqui é onde ela mora – ele fala – estou totalmente sem paciência e querendo matar a filha da puta da tua amiga, então em diz onde ela está, porque se não quem vai morrer junto com ela e´você.

—  Silvia saiu daqui a alguns dias – eu respondo nervosa – eu realmente não sei onde ela está. – ele tira a arma da mão – estou falando a verdade.

—  Eu vou perguntar – ele se aproxima – pela ultima vez – agarra em meu cabelo

—  Me solta você está me machucando – elu falo

—  Onde está a vagabunda da Silvia? – ele pergunta olhandoe m meus olhos – responde sua vadia.

—  Eu não sei.

Ele me dar um soco no rosto e  bate o meu rosto contra a parede, ele me joga no chão e me dar vários chutes.

—  Fala onde está aquela vagabunda? – ele fala pegando em meus cabelos e com um canivete na mão.

—  Eu não sei, eu juro – eu falo srentindo o sangue escorrer em meu rosto.

—  Fala sua vagabunda – ele fala cortando meu cabelo

—  Para, por favor – eu grito e ele cortava rapidamente, sentia os meus cabelos serem arrancados a força do meu coro cabeludo.

—  Fala que a próxima coisa que eu vou cortar é a porra da tua garganta – ele fala colocando a faca na minha garganta

—  Por favor não – ela fala chorando

—  Vagabunda fala onde está a vadia da Silvia. – ele força a faca na minha garganta.

—  Ela vai me encontrar a meia noite no museu – eu falo chorando – e a gente vai fugir para Argentina.

Ele me solta no chão.

—  Com a minha grana vagabunda.

—  Por favor naõ faz nada contra ela, não me mata e nem mata ela – ele me encara – eu imploro, não mata ela.

—  Você talvez não morra, mas ela vai conhecer o inferno – ele começa a me chutar com força;

—  Para – eu grito – Para.

Ele me dar diversos chutes por todo meu corpo e depois sai, eu fico zonza e tonta, sinto o meu corpo dolorido e o sangue escorrendo pelo meu rosto todo.

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Comments

tuca

tuca

eita porra

2023-08-08

0

tuca

tuca

agora é a Sara

2023-08-08

0

tuca

tuca

coitada

2023-08-08

0

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