Capítulo 17

Marcos desejava fazer algo pelo seu jovem mestre para que ele não estivesse triste, a única coisa que podia fazer era acompanhá-lo.

Com um suspiro, caminhou em direção a Frederick, inclinou-se um pouco e disse em voz baixa - Jovem mestre, já é hora -

- Vamos - disse Frederick sem muita animação.

Sabia que não era querido em sua família, seu pai era frio com ele, sua mãe indiferente, seus avós paternos não o via muito e quando os via, sua avó não era tão carinhosa com ele, seu avô o tratava bem, mas olhava com pena, o que o fazia se sentir desconfortável.

Mas ele tinha sua família materna, seus avós, bisavós, tios-bisavós, primos.

Havia pessoas que o amavam e se preocupavam com ele, mas ele não conseguia evitar sentir-se triste.

Com passos lentos, seguiu a multidão, observando outras crianças que estavam acompanhadas por seus pais. Ele era o único que não era acompanhado pelos pais.

Frederick recordou o que seu mestre havia lhe ensinado. A magia existe há milhões de anos, a floresta mágica se abre uma vez a cada ano e, como a prova de magia era tão importante, até a família real comparecia.

As pessoas possuem poderes que as ajudam a controlar algum elemento, como fogo, água, vento.

Outras possuem apenas habilidades de força, velocidade. Também havia pessoas que podiam ter ambas, mas eram poucas.

Frederick só conseguia lembrar de poucas coisas que o professor havia ensinado em suas aulas.

As crianças eram separadas de seus familiares pelos assistentes do rei e levadas para um lado, onde explicavam o que deveriam fazer quando fosse a vez de cada um.

- Hoje é um dia muito importante - disse o rei Ricardo\, olhando para as pessoas com um rosto sério\, mas ao mesmo tempo feliz - os filhos de cada um de vocês darão o primeiro e mais importante passo em suas vidas na prova de magia\, as crianças serão chamadas em ordem alfabética pelos títulos nobiliários de suas famílias e colocarão a mão sobre a bola de cristal\, que mostrará que tipo de magia ou habilidade possuem - virou-se para as crianças - boa sorte - ao dizer isso\, ele se afastou para dar lugar ao seu assistente\, Víctor.

- Sua majestade já explicou\, não há necessidade de eu explicar novamente - disse Víctor\, tirando uma lista com os nomes de todas as crianças.

As crianças estavam muito nervosas com o resultado, mas também ansiosas para descobrir que tipo de magia possuíam, começaram a conversar entre si.

- Começamos! - Víctor elevou um pouco o tom de voz para que as crianças ficassem em silêncio - Samantha Montenegro -

Uma menina de 4 anos, de cabelos negros e olhos azuis saiu entre as crianças. Ela era filha do atual Duque Montenegro.

Seu pequeno rosto parecia pálido, com nervosismo ela colocou suas mãos pequenas sobre a esfera, em pouco tempo, ela se tornou de uma cor azul escura com um símbolo de uma gota d'água no centro.

- Magia da água - disse Víctor.

Samantha se afastou felicemente e se alinhou com as outras crianças. Assim, passou-se o segundo, o terceiro, o quarto, até chegar ao décimo primeiro.

- Frederick Smith - Víctor levantou a cabeça para olhar para Frederick com um olhar de pena\, era conhecido que seu pai não era tão próximo dele e sua mãe não havia comparecido.

Frederick fez o mesmo que as outras crianças, a esfera ficou cinza.

- Habilidade de força - Víctor olhou para Frederick surpreso.

Ele não era o único, as outras pessoas olhavam da mesma maneira.

- O que? -

- Não posso acreditar! Você tem habilidade de força! -

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