Capítulo 12

Com dificuldade, segurou-se na porta do armário.

Clarisa: "Tenho que treinar esse corpo para que ele seja igual ou mais forte do que o meu outro corpo da minha vida anterior."

Levantou a cabeça e a primeira coisa que viu foi a roupa esportiva que estava pensando. Com um olhar determinado, tirou a roupa esportiva do armário.

Os cantos dos seus lábios se ergueram, estava satisfeita. Sem pensar muito, vestiu a roupa esportiva.

Ela sabia que naquela época as pessoas eram muito conservadoras, principalmente as mulheres, mas a boa notícia era que a roupa esportiva estava larga em seu corpo.

Era uma calça de yoga e uma jaqueta grande, preta com listras vermelhas. Ao perceber que faltavam seus sapatos pretos, e também querendo testar se sua suspeita estava certa, imaginou seus sapatos pretos e o lugar onde queria que aparecessem.

Uma luz vermelha apareceu sobre a cama e um par de sapatos pretos surgiu, mas ela se sentiu tonta e sentou-se em uma das cadeiras.

Clarisa: "É normal que neste lugar as pessoas usem magia, mas na novela Clarisa não possui magia, apenas habilidade física."

Com um olhar confuso, ela olhou para suas mãos. Ela tinha certeza de que sabia tudo sobre a vilã, pois era a personagem que apoiava quando se tratava dos protagonistas masculino e feminino.

Desde criança, a vilã sofria bullying das outras crianças por ter habilidade física. Diziam a ela que ela não era feminina, que era uma maria-rapaz.

Magia é quando uma pessoa possui algum elemento, como água, fogo, terra, ar, gelo, lava, madeira, planta, entre outros.

Quanto maior a magia, é possível invocar elementais, invocar coisas e pessoas, entre outras coisas.

As pessoas não possuem magia, mas têm habilidades como força, velocidade, audição superdesenvolvida, cicatrização rápida, pontaria certeira, nunca erram, e a maioria das pessoas com essa habilidade são arqueiros, etc...

Há níveis, quanto mais alto o nível, mais forte a pessoa com a habilidade se torna.

Carolina olhou para a pulseira vermelha em seu pulso direito, era vermelha com linhas finas, parecendo veias de cor verde escuro.

Quando a vilã tinha 12 anos começou a usar uma pulseira que a impedia de usar sua habilidade física, fazendo com que as pessoas pensassem que ela não tinha subido de nível e que estava estagnada no nível 1.

Sem hesitar, Carolina tirou a pulseira e a guardou em uma caixa de veludo branca.

Ao ver seu próprio reflexo no espelho, disse - a partir deste momento deixarei de me chamar Carolina e passarei a me chamar Clarisa, a vilã - tinha uma expressão séria e decidida em seu rosto.

Depois de estar pronta, saiu do quarto, percorreu os corredores, desceu as escadas até chegar ao segundo andar. Não viu nenhum dos serviçais, tudo estava silencioso.

Enquanto passava pelo segundo andar, olhou para a janela por onde o homem de preto havia saído, aproximou-se e a abriu sem nenhum problema.

Clarisa: "Por algum motivo essa pessoa pode ter aberto e entrado."

Com cuidado, olhou ao redor da janela. Não encontrou nenhum sinal de que alguém a tivesse forçado a abrir, estava intacta.

Era como se tivessem deixado a janela destrancada de propósito para que aquela pessoa pudesse entrar sem ser descoberta.

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