Capítulo 14

Clarisa saida do banheiro com um roupão vermelho e uma toalha branca na cabeça.

Clarisa olhou com desgosto para os vestidos pendurados no armário.

Clarisa: "Por que todos são vermelhos?"

Todos eles eram vermelhos, vermelho com preto, vermelho com verde ou completamente vermelhos sem nenhuma outra cor.

Ela escolheu um que era todo vermelho e com menos camadas. Lembrava-se de ter visto um vestido que gostava em um jogo de vestir, ninguém sabia que ela jogava aquele tipo de jogo.

Imaginou o vestido e uma luz vermelha surgiu de suas mãos, cobrindo o vestido que segurava.

Quando a luz vermelha sumiu, o vestido revelou-se. A parte de cima era branca, sem mangas, e a parte de baixo era azul claro. A saia tinha uma abertura do lado direito e as bordas eram de um amarelo escuro.

Ela se vestiu e penteou o cabelo em um rabo de cavalo alto, deixando mechas soltas ao lado do rosto.

Ao se olhar no espelho de corpo inteiro, gostou de como o vestido a fazia se destacar, realçando sua figura e mostrando sua perna direita quando caminhava.

Os sapatos azuis de salto alto ressaltavam sua perna longa.

"Ah", Clarisa fez um som de desdém insatisfeito.

Clarisa: "Que desperdício! Sendo uma mulher bonita, ela se apega a um homem que não a ama, quando há tantos homens por aí esperando para se casar".

Em sua outra vida, ela se vestia muito bem, realçando sua beleza e recebendo críticas boas e ruins tanto de homens quanto de mulheres.

Mas ela não se importava, se vestia lindamente porque gostava, não para seduzir homens como muitas mulheres diziam por ciúmes.

Procurou uma mala e fez aparecer vários vestidos dentro da mesma, além de sapatos em outra mala.

Saiu de seu quarto com as duas malas.

Clarisa: "Calculando o tempo, consigo chegar no horário do teste mágico se sair depois do café da manhã".

Pelos corredores, as criadas que passavam com roupas limpas e dobradas nas mãos a olhavam curiosas.

Ignorando os olhares das criadas, Clarisa continuou caminhando com suas duas malas.

"Clarisa?", ao ouvir seu novo nome, se virou para ver de onde vinha a voz.

Pelo corredor, caminhava o Primeiro Ministro, que a olhava com preocupação.

Clarisa: "O que devo fazer agora?"

Por fora, aparentava estar tranquila, mas por dentro estava preocupada, com medo de que o Primeiro Ministro não a deixasse ir até a floresta mágica ou suspeitasse que ela não era sua verdadeira filha.

"Bom dia, pai", saudou com voz tranquila, inclinando-se ao cumprimentá-lo.

"Bom dia", o Primeiro Ministro respondeu ao parar na frente de Clarisa, olhando para as duas malas ao seu lado, confuso, perguntou: "E essas malas?"

"Essas malas?", ela perguntou, olhando para as malas. "Depois do café da manhã, irei para a floresta mágica", recolheu suas duas malas e começou a caminhar com passos lentos.

Ao ver sua filha indo embora, ele a seguiu rapidamente e perguntou: "Como assim você vai para a floresta mágica?"

"Sim, quero ir para a floresta mágica para acompanhar Frederick em um dia especial como hoje, o dia em que ele descobrirá que tipo de magia possui, e como mãe dele, devo estar presente para apoiá-lo", falou enquanto continuava a caminhar.

Ele não sabia se seu desejo de que sua filha se preocupasse mais com seu neto havia se realizado. Sabia que sua filha ignorava Frederick, não estava muito envolvida em sua criação.

Todas as vezes que ela visitava a mansão, vinha sozinha, e quando perguntava por que Frederick não estava com ela, ela não dizia nada.

Ele, melhor do que ninguém, sabia o motivo de Clarisa nunca sair na companhia de seu neto, tinha medo de que algo acontecesse novamente, como aconteceu há dois anos.

Há dois anos, Clarisa e Frederick saíram para uma festa de aniversário do filho de um dos amigos do Duque Karel.

No caminho de volta, no meio do caminho, assassinos apareceram e os cavaleiros lutaram contra eles.

Em um descuido dos cavaleiros, um assassino conseguiu chegar até a carroça onde Clarisa e o pequeno Frederick de dois anos estavam.

Frederick, que estava nos braços de sua mãe, o assassino sem pensar e sem piedade empunhou sua espada contra o menino.

Ao ver o movimento do assassino, sua filha se colocou entre o assassino e Frederick.

O assassino a esfaqueou pelas costas. Ao perceber que havia ferido a pessoa errada, ele queria brandir sua espada contra Frederick, mas não pôde cumprir sua missão ao ver que ele e seus cavaleiros estavam chegando.

Ao perceberem que não poderiam vencer, eles escaparam, deixando sua filha gravemente ferida e seu neto assustado vendo sua mãe coberta de sangue.

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Comments

Souza França

Souza França

super mãe!!

2024-06-02

3

JSFERREIRA

JSFERREIRA

concordo. de Santa não tem nada tá mas pra fingida. por isso quero ver o duque na miséria e ela mostra quem realmente é.

2024-03-11

4

♡Rapozinha♥︎

♡Rapozinha♥︎

tenho certeza que foi a santa da Elizabeth quem mandou,affff

2024-01-29

13

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