Capítulo 15

Desde aquele dia, sua filha não saiu mais com Frederick, quando saía, saía sozinha.

Mas as pessoas falavam mal de sua filha sem conhecer a verdade.

- Está bem\, você pode ir\, mas eu também irei - embora soubesse que o médico tinha recomendado que ela descansasse\, não podia impedir que ela quisesse acompanhar seu filho em um dia tão importante\, como hoje.

Já podia imaginar seu neto feliz ao ver sua mãe chegar, por um lado, sentia-se feliz pelo seu neto porque sua mãe está interessada nele, e por outro preocupado que sua filha pudesse ter uma recaída.

Abanou a cabeça, não queria pensar no pior, com alegria ordenou - Sebastián, preparem a carruagem! - rapidamente pegou as malas de Clarisa.

Clarisa viu como o primeiro-ministro descia as escadas com suas duas malas em cada mão.

Segurando-se no braço dele, seguiu o primeiro-ministro até chegar à sala de jantar onde os criados já estavam esperando para começar a servir o café da manhã.

Cada um se sentou em seu respectivo lugar. Ao ver que o primeiro-ministro e Clarisa estavam em seus respectivos lugares, a chefe da cozinha entrou na cozinha e ordenou aos criados que servissem o café da manhã.

Clarisa nunca foi exigente com a comida, no momento em que foi servida, começou a comer.

Na cadeira do chefe de família, o primeiro-ministro observou Clarisa comer, os cantos da boca se levantaram, no início não estava com fome, mas ao ver Clarisa comer, sentiu fome.

A cada mordida que dava, olhava para Clarisa, ia se servir salada, mas sua mão ficou suspensa ao ver que o prato de salada estava vazio.

Ele se lembrava de que o prato estava cheio, porque quando foi se servir, não havia mais, olhou ao redor para ver se tinha se enganado de prato.

E viu que sua filha tinha salada em seu prato, ele sabia que sua filha não gostava de salada, esfregou os olhos,

- Amanda! - ao ver que não era uma ilusão\, chamou a chefe Amanda.

Amanda era uma mulher gentil e gordinha - Senhor? - perguntou quando chegou ao lado do primeiro-ministro.

Fez um gesto para que se inclinasse um pouco - Você está vendo a mesma coisa que eu? - perguntou apontando para Clarisa com a cabeça, que continuava comendo a salada.

A chefe Amanda viu Clarisa comer e ficou surpresa ao ver que ela estava comendo salada, trabalhava na Mansão do primeiro-ministro há muito tempo, então sabia muito bem que Clarisa não gostava de comer salada, toda vez que se servia, olhava para o prato de salada com repulsa.

Respondeu com voz surpresa - Vejo o que você vê, senhor - não podia acreditar no que estava vendo.

- Isso é bom ou ruim? - perguntou novamente\, o primeiro-ministro não parou de olhar para Clarisa por um momento.

- Não sei\, senhor - a chefe Amanda sussurrou temendo que Clarisa a ouvisse\, conhecendo-a como conhecia\, com certeza começaria a gritar.

Clarisa sentiu um olhar sobre ela e viu que o primeiro-ministro a estava olhando como se fosse outra pessoa à sua frente.

Clarisa: "Isso é ruim! Ele não deveria saber que não sou sua filha, certo?."

- Aconteceu algo\, pai? - perguntou sorrindo.

Ao ver que sua filha tinha percebido que a estava olhando, ele disse rapidamente - Não aconteceu nada, querida - disse feliz

quando viu o sorriso de sua filha, sentiu que a pedra que estava em seu coração desaparecia, desde que ela tinha dez anos, ela parou de sorrir e agora que a viu sorrir novamente, lembrou-se de quando ela era uma criança alegre.

- Amanda\, sirva outro prato de salada\, por favor - o primeiro-ministro pensou se sua filha queria salada\, que comesse mais salada\, ele não ia proibir que ela não comesse\, pelo contrário\, ele mesmo iria à cozinha buscá-la.

Primeiro-ministro: "Será que ela gosta de salada porque perdeu a memória? Deve ser isso."

O primeiro-ministro pensou que a mudança de Clarisa devia ser perda de memória e não que a alma de sua filha tinha mudado com a alma de outra pessoa.

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