Luiz — De quem mesmo você está falando Carlinhos? Eu não estou entendendo nada...
Carlos Henrique — Ah você não está entendendo? Então eu vou explicar direitinho a você... Sabe Luizinho eu vivi toda a minha vida de criança, adolescente e até mesmo nessa minha metade da fase adulto, sendo humilhado por vocês, quando criança, eu só podia comer quando os senhores terminavam, vocês davam-me sempre as migalhas, eu sei o que é carne, porque a tia Marina sempre dava um jeitinho de esconder alguns pedaços de carne para mim, assim como ela também dava um jeito de guardar verduras, eu era tratado aqui como se eu fosse o bastardo, filho da empregada escrava, roupas novas, eu não tinha direito a ter, eu era obrigado a vestir as roupas que os senhores não queriam mais. E a regra aqui era eu só tinha direito a duas refeições, sendo que vocês tinham direito a todas as refeições e lanches na hora que os senhores queriam. Eu era apresentado aos amiguinhos de vocês, como o irmão pobre.
Sabe eu sofri muito quando vocês trilharam caminhos errados, pois eu me culpava, eu sempre me senti mau por saber que a minha mãe só morreu porque eu nasci, e eu tirei o direito de vocês, conviverem com o amor de uma mãe, e na minha mente tudo de errado que vocês teimam e fazer, o culpado sou eu, pois eu achava que vocês eram revoltados pela perca tão repentina de nossa mãe. Tudo que eu vivi, essa confusão de pensamentos e sentimentos, foi tudo em vão, pois hoje eu sei que a minha mãe nunca que morreu no parto como o senhor,seu Paulo fez questão de frisar isso o tempo todo nos meus ouvidos. A minha mãe nunca lhe traiu, pois foi o senhor que praticou a bigamia, quando o senhor namorou com a minha mãe, enganando ela, fingindo que era solteiro, sendo que o senhor era casado e já tinha quatro filhos.
A minha mãe só ficou grávida de mim, quando o senhor pediu um tempo pra ele, e ela arrumou outro namorado, o namorado,o meu pai que o senhor fez questão de dá cabo da vida dele. Quando minha mãe veio morar com o senhor ela não sabia que estava grávida, ela só descobriu que estava grávida depois que de três meses que estava morando com o senhor, foi aí onde começou as humilhação, e o espancamento, pois o senhor queria que ela abortasse,como ela não aceitou o senhor resolveu fazer chantagem com ela. Sabe manos esse senhor aqui é pior do que um monstro. Vocês nem imaginam a crueldade que ele fez com a minha mãe. Enquanto eu só sabia da crueldade que ele fez comigo, e eu pensava que ele era realmente meu pai, e ele agia assim porque sofria até hoje pela perda da minha mãe provocada por mim, eu até que relevava, más agora que eu sei que esse senhor aqui, que está diante de mim, não é nada meu, e que fez a minha mãe sofrer, eu vir hoje aqui comunicar a vocês que desde já vocês não verá mais nenhuma moeda minha se quer e estou cortando todo o laço de uma possível amizade que poderia vir a surgir entre nós. E peço que avisem aos outros também.
Olímpio — Espera aí Carlinhos, nós não podemos ser crucificado pelo, o erro dos outros , e quem lhe falou todas essas atrocidades?
Carlos Henrique — Você Olímpio, é o que deve mesmo ser crucificado, pois dentre os outros que eu considerava irmãos, você quem mais me maltratou, e agora eu sei o motivo, é que o senhor sabia que eu não era seu irmão, pois quando a sua mãe morreu o senhor estava com onze anos, já sabia muito bem quem era a sua mãe, e quem me falou tudo isso foi a minha tia Marina...
Seu Paulo — Tia? Desde quando você a chama de tia? Eu sabia que um dia ela iria dá com a língua nos dentes.
Carlos Henrique — A chamo de tia desde quando, eu fiquei sabendo que ela é a minha tia irmã da minha mãe...
Seu Paulo — Eu tinha certeza que ela era alguma coisa de Elisa, pois ela me falou que eram só amigas, mas eu não acreditei muito, quando Elisa me indicou para ela vir trabalhar aqui em casa.
Carlos Henrique — Bom o que eu tinha para falar pra vocês, já falei e agora só me esqueçam, eu não quero contato com vocês, eu não quero nem saber que vocês um dia existiram em minha vida.
Luiz — Espera aí Carlinhos, eu não tenho culpa de nada, pois eu não sabia de nada, e se a minha mãe morreu no parto e não foi você que nasceu, então foi o Otávio, o filho que a minha mãe escolheu ter, ou melhor trocar a vida dela pela dele?
Carlos Henrique — Isso mesmo Luizinho, o culpado, em termos, da morte de sua mãe foi o Otávio, e não eu. Agora eu tenho coisas mais importantes para fazer hoje ao invés de tá aqui perdendo meu precioso tempo com vocês, vamos Sônia...
Carlos Henrique, pega na mão de Sônia e saem andando em direção a porta de saída, como se fossem namorados...
O seu Paulo, ao vê aquela cena , fala com a voz mais elevada.
Seu Paulo — Você agora conseguiu o que queria, agora tudo que herdou do seu Elias agora vai ser tudo seu...
Sônia para olha para trás em direção a voz, franze a testa e responde.
Sônia — Eu nunca quis nada de Carlinhos, ao contrário de vocês que são uns sangue sugas, vocês nunca gostaram dele, o que vocês gostam mesmo é de dinheiro, pois vocês são uns mau amados, vocês só estavam suportando Carlinhos, porque ele agora é milionário e vocês não tem nem aonde cairem mortos. Eu quero que fique bem claro para vocês, que não haja dúvidas nenhuma, mesmo que Carlinhos, queira voltar atrás,nas decisões aqui relatadas, eu estarei firme e forte para o impedir que ele volte a fazer a loucura de sustentar vocês, bando de vagabundos e se for preciso, só para vocês não terem direito a nada do que é dele, eu vou aceitar a proposta dele, eu mesmo irei ficar com tudo que é dele, passado para o meu nome legalmente, só para ter o prazer de falar na fusa de cada um de vocês, que nem um real eu darei a vocês de esmola, que isso fique bem Claro.
Seu Paulo, Olímpio, e, Luiz, ficaram se roendo de raiva, eles queriam matar Sônia...
Carlinhos e Sônia foram para o carro, e ele está muito orgulhoso de Sônia, ele não sabia que ela era tão forte, e que para defender ele ela virava uma fera radical.
Carlos Henrique — Eu estou tão feliz Sônia, por você ser a minha amiga, eu não esperava que você fosse me defender desse jeito, eu te amo Sônia minha pequenina valente.
Carlos Henrique — Eu também te amo meu amigo, eu não aceito ninguém lhe machucar, eu prefiro que me machuque más não trisque o dedo em você.
Carlos Henrique — Minha, linda pequenininha, a gente está trocando de papel, sou eu que tenho que lhe defender, pois eu que sou o homem aqui.
Eles saem sorrindo, e vão para o bar de Joyce, eles foram contar as boas novas para ela.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Rosa Hosana Santos
adorei o capítulo
2024-06-27
0
Dalva Ferreira Rocha
até que enfim mais agora o Carlos precisa contratar uma equipe de segurança escolhido a dedo porque esse vermes vão tentar contra a vida dois e principalmente a Sônia e família dele Carlos tem esperto 😠😠😠😠😠😠
2023-10-05
1
Rita do Socorro Caldas Silva
O Carlos Henrique, tem que ter muito cuidado.
2023-09-07
1