Carlos Henrique passou a trabalhar na empresa do seu Elias, com apenas dez anos de idade, más para ele foi muito melhor, pois ele se acordava às seis da manhã, tomava banho, ia comprar o pão como sempre, ele ia até à panificadora, lá comprava pão, leite e queijo, levava para casa, entregava a dona Marina, e saia quase correndo para a escola, pois essa foi uma das exigências do seu Elias, ele não podia perder um dia se quer de aula.
Dona Marina — Carlinhos meu filho, come algo, você é tão magrinho o meu menino.
Ela se preocupava muito com ele, como uma mãe se preocupa com o filho.
Carlos Henrique — Não tenho tempo agora, depois eu como.
E saia, ele não gostava de chegar atrasado na escola. Depois da aula ele ia para casa, deixava o seu caderno, tirava a roupa que ele usava como uniforme escolar, tomava um banho, colocava outra roupa, e ia para a empresa. Na empresa eles deviam um bandejão, para Carlos Henrique,era um verdadeiro banquete, pois ele nunca na vida comeu daquele tanto e com verduras e dois tipos de carne, ele se sentia um rei, na frente daquela bandeja, sentado no refeitório da empresa. Ao terminar ele ia assumir seu posto. Todos ali na empresa logo encantou-se com ele, pois ele era uma criança muito educada, e sabia se comportar. Ele virou uma espécie de mascote da empresa.
Carlos Henrique sabia muito bem aproveitar seu salário, pois mesmo ele não sendo um funcionário fixo, ele recebia um salário de office boy, no seu primeiro salário, ele realizou o sonho dele, e comprou uma bicicleta, ele pediu ajuda para dona Marina ir com ele até uma loja, pois ele não sabia como comprar, mesmo ele com o dinheiro,e assim ela fez, foi com ele e além da bicicleta ela também o ajudou a comprar, roupas,e calçados, tudo do bom e do melhor. A bicicleta foi de muita utilidades para ele, pois, não precisava ele acordar mais tão cedo, e também não sair correndo como ele fazia todos os dias. Ele não perdia um ano na escola, todos os anos ele passava com notas máximas, e optou por fazer o curso de administração, já que já trabalhava numa empresa administrativa. E para ele essa opção foi ótima, pois ele fez os seus estágios na própria empresa, com a ajuda do seu Elias.
Ele sempre que recebia o seu salário, ele comprava um, presente para dona Marina, pois ele a amava como se fosse a própria mãe dele. E ela também o amava como uma mãe, ela chegou até a confessar-lhe que ainda estava a trabalhar ali naquela casa por amor a ele. Pois, os filhos dela que moravam em outra cidade havia chamado ela para ir morar com eles, más ela não foi porque não queria deixar ele só naquela casa.Seu Paulo, quando soube que ele estava trabalhando na empresa, ele logo quis tomar aproveito e passou a cobrar a ele pela moradia como se fosse um aluguel, e ele passou a pagar, mesmo ele não fazendo nenhum tipo de refeições lá, ele pagava para dormir. Anos passaram-se e ele tornou-se um jovem de dezoito anos, e sempre trabalhando de office boy na empresa.
O seu Elias chama ele para uma conversa.
Seu Elias — Carlinhos meu menino, agora você é um homem adulto, e chegou a hora de você trocar de função aqui na empresa, você não irá ser mais um menino de recados.
Carlos Henrique - Se for para trabalhar em qualquer outra função tudo bem, eu só não quero é sair daqui não importa a função que irei trabalhar.
O seu Elias - Você agora irá trabalhar do meu lado, será meu braço direito, você sabe meu filho, eu nunca tive filho, pois se eu tivesse pelo menos um, esse lugar seria do meu filho, más agora será seu, você será meu braço direito aqui na empresa, e traga os seus documentos para efetivar a sua função aqui na empresa.
Carlos Henrique ficou super feliz, pois ele não esperava essa decisão do seu Elias, ele pensava que logo que ficasse de maior, teria um cargo na empresa, más nunca imaginou que seria como braço direito do presidente e dono da empresa. Assim que ele assumiu o seu novo cargo ele arrendou um apartamento e foi morar lá e levou dona Marina com ele, para cuidar das coisas dele.
O pai dele não gostou nada da ideia, os outros irmãos de Carlos Henrique tomaram destino diferente de Carlos Henrique, eles não conseguiram concluir o segundo grau, os irmãos homens só se envolviam em má companhia, e só andavam de farras, e bebedeiras, as mulheres também só queriam curtição, logo ficaram grávidas e tiveram filhos sendo que os pais não assumiram, e elas tiveram que registrar os filhos como mãe solteira, de tanto gastar com advogados para tirar os filhos da cadeia, o seu Paulo acabou perdendo tudo, e agora vivia com um salário mínimo de aposentadoria.
Carlos Henrique arranjou uma namorada, na qual eram colegas de emprego, ela era a secretária dele. Mas ela estava grávida de quatro meses, ele falou que assumiria a criança, ele comprou todo o enxoval dela, e a levou para morar com ele, o seu Elias comprou o apartamento que ele estava a morar e passou para o nome de Carlos Henrique, e aos nove meses, nasceu uma linda menina. Em que ele a colocou o nome de Christielly, ele ao vê o rostinho da criança, ele logo apaixonou-se, foi amor a primeira vista, ele sentiu um verdadeiro amor de pai, na mente dele Christielly era a filha dele biológico. A mãe da criança assim que ela nasceu passou a agir de forma estranha, ele não conseguia entender o porquê, dona Marina alertou-lhe, que com certeza aconteceu algo depois que a menina nasceu, pois, Isadora estava muito estranha, ela passou até a dormir fora de casa e falava que iria dormir na casa da mãe dela, más deixava Christielly dormir em casa, Carlos Henrique contratou uma babá, mas dona Marina ajudava no que podia, ela também amava a menina como uma verdadeira avó.
Carlos Henrique, sempre ajudava seu Paulo com dinheiro, ele nunca deixou de visita lo, mesmo não sendo bem vindo, más agora tudo tinha mudado pois depois que seu Paulo perdeu tudo e estava vivendo do salário da aposentadoria, ele passou a tratar Carlos Henrique com respeito, como se ele fosse o filho que ele sempre quis e amou.
Dona Marina também dava conselhos para Carlos Henrique.
Dona Marina - Meu filho amado, mostre a todos aqueles que um dia lhe pisaram, que você é superior a eles, e mesmo você não precisando deles, você nunca irá fazer o que um dia eles fizeram com você, principalmente o seu pai, que sempre lhe tratou como um lixo, mostre a ele, que você tem um coração enorme e cabe todos.
Carlos Henrique - Eu nunca irei abandonar ele assim como ele fazia comigo, eu mesmo depois de tudo que ele fez, eu amo-o, e agradeço muito a ele, pois se ele tivesse-me tratado como ele tratou os outros, não deixando faltar nada, hoje eu não seria o homem que sou hoje. E graças a Deus ele conseguiu superar a dor que eu causei quando eu nasci, que para eu nascer o amor da vida dele, a minha mãe, precisou morrer.
Nesse momento dona Marina fica estranha, como se ela quisesse-lhe falar algo, más logo ela muda de assunto. Ele percebeu más não deu muita atenção para esse detalhe.
Depois que Christielly completou quatro meses de vida, ele conversando com Isadora, descobriu uma coisa que ele mesmo não queria acreditar, más como era destino, ele aceitou, e seguiu em frente pois a vida continua, o que ele tinha certeza era que ele nunca iria abandonar a sua querida filha amada Christielly.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Rosa Hosana Santos
o que será que ouve? para ela mudar tanto assim
2024-06-27
2
Marcia Correa
nada conta , mas cristielly
2024-05-04
2
Fabiana Batista
o que será que essa mãe da filha dele fez?
Será que ela estaria envolvida com algum dos irmãos do marido? No caso cunhado dessa sem vergonha?
2023-10-07
5