Sônia —Toma cuidado Carlinhos, e assim que você chegar lá liga-me, e que horas você está pensando em ir atrás dela amanhã?
Carlos Henrique — Assim que eu acordar, umas oito da manhã...
Sônia — Eu já estarei acordada, portanto, me liga. Não esqueça...
Carlos Henrique e Sônia foram para o apartamento dele, ele pegou uma mochila colocou só duas camisas, e duas calças, e duas cuecas, a escova de dente e o desodorante, ligou para um carro de aplicativo, e saiu, deu um beijo no rosto de Sônia e um abraço e foi para o aeroporto internacional, no caminho, durante o percurso ele comprou a passagem via internet, e quando chegou la só fez o check in. Ele foi no vôo que saiu às vinte e três horas e vinte e cinco minutos, e chegou no Rio de Janeiro as duas horas da manhã, ele pegou um táxi e foi para um hotel, mas demorou para dormir, ele tomou um banho e depois se deitou só de cueca box preta, más o sono demorou para chegar, foi dormir quase quatro e meia da manhã.
Ele acordou às oito e dez da manhã, faz a sua higiene matinal, toma um banho bem demorado, se seca coloca uma calça jeans, com uma camisa gola polo branca, calça um tênis, coloca o seu perfume, pega a sua carteira, seu celular e vai para a favela onde provavelmente está a sua filha, ele chama um táxi e da o endereço, más o taxista, o informa que naquele lugar é muito perigoso e ninguém entra ali sem permissão, portanto, ele o levaria só até a entrada da favela, ele aceitou, pelo menos ficaria na entrada e seria mais fácil. Chegando no local, como o taxista falou o deixou próximo, já na entrada, e mais uma vez ele o alertou.
Taxista — Chegamos senhor, más o senhor tem certeza que vai entrar?
Carlos Henrique — Tenho sim, eu tenho informações que a minha filha está aí, e eu só saio daí com ela
Taxista — Então boa sorte! Más eu preciso-lhe falar só por desencargo de consciência, esse morro aqui é um dos mais perigosos dentro do Rio de Janeiro, aqui só entra quem é autorizado, caso contrário, não sai com vida daqui.
Carlos Henrique — Eu lhe agradeço, más eu irei entrar... Até mais
Taxista — Que Deus lhe acompanhe, o senhor vai precisar muito da ajuda de Deus.
Carlos Henrique, desce do carro e vai em direção a entrada da favela, e entra, ele de início, não vê nada de mais, apenas barracos, aparentemente vazio, pois, não escuta nada, nenhum som, nem cantos de pássaros ele está ouvindo, ele segue num beco, um pouco assustador más tem a impressão que está sendo observado, ele olha para os lados e não vê nada.
— Meu Deus! Que silêncio sinistro, parece até que eu estou em uma minissérie de terror, más é como eu falei eu só saio daqui com a minha filha, más se pelo menos eu visse alguém para perguntar, e mostrar a foto dela para vê se a viram por aqui...
Os pensamentos dele é interrompido ao vê dois homens na frente dele fortemente armados, com metralhadora em mãos, ele de imediato olha para trás e vê mais dois do mesmo jeito e dos dois lados, tanto do lado direito quanto o do esquerdo tinha mais dois homens armados. Um deles fala, com Carlos Henrique.
Homem um— Onde você pensa que vai?
Carlos Henrique — Desculpa senhor,eu estou aqui atrás da minha filha...
Homem um— E com a permissão de quem você entrou aqui no morro?
Carlos Henrique — Eu não tive a permissão de ninguém, eu não conheço ninguém por aqui.
Os homens ao ouvirem a explicação de Carlos Henrique começaram a rir.
Homem dois — E você acha que aqui é o que? Parque de visitação, onde qualquer um pode entrar e sair sem permissão...
Carlos Henrique — Eu sei que estou errado de ter entrado sem permissão, mas eu sou pai, e não sei o que está acontecendo com a minha filha, e eu estou desesperado, para encontrar ela, e só saio daqui com ela.
Homem um — Você é muito atrevido, é muito ousado,como você ousa falar que só vai sair daqui com a sua filha, se nem você vai sair veja lá a sua filha...
Homem três — Você não entendeu ainda? Vamos passa a carteira...
Carlos Henrique sem falar nada entregou a carteira...
Homem um— O relógio também,e, essa pulseira, essa corrente, o anel e esse óculos aí, você tem celular?
Carlos Henrique — Não tenho celular
Ele pensou que eles não iria pedir as roupas dele, e como o celular estava no bolso da jaqueta, pois ele na hora de sair pegou uma jaqueta preta com bolsos grandes, e o celular ficava bem escondido, ele pensou que se ele não entregasse o celular, seria mais fácil para ele pedir ajuda. Más ele não imaginava que Sônia iria ligar para ele, e por coincidência, ela ligou bem na hora que ele falou que não tinha celular.
Homem um — Você disse que não tinha celular...
Carlos Henrique — Más não tenho mesmo, esse celular é seu.
Ele fala tirando o celular do bolso da jaqueta e entregando para o homem.
Homem dois — Ah então você além de ser um idiota, ainda é engraçadinho... Vamos tira tudo, toda as roupas e sapatos.
Carlos Henrique tirou e entregou para eles mas fez um pedido.
Carlos Henrique — Por favor, vocês podem me devolver os meus documentos, pois eu não faço questão de nada disso aí, só quero os meus documentos.
Os homens começaram a rirem descontroladamente, pois eles não pretendiam deixar Carlos Henrique vivo.
Homem um — E você pode nos explicar para que você quer seus documentos?
Ele fala tentando se controlar da crise de risos...
Carlos Henrique — Eu não sou daqui,eu moro na Bahia, e vai ser difícil pegar qualquer transporte sem documentos, e além do mais, é uma burocracia para tirar novamente todos os documentos.
Os homens continuam rindo, e olhando para Carlos Henrique, eles não conseguem entenderem, porque Carlos Henrique ainda não entendeu que eles vão matar ele.
Homem dois — Na Bahia tem muitos idiotas, imbecis, oi são poucos, e você é um deles?
Homem um — Ou meu, você ainda não entendeu que você não vai precisar de documentos, pós aqui no morro a gente enterra o corpo sem identificação.
Carlos Henrique sentiu um frio na espinha quando ouviu esse homem falar que ele iria morrer ali naquela hora. Eles levaram Carlos Henrique para o local do abatimentos, e lá ele viu um monte de cova uma coberta com terra fofa, que deu para entender que tinha poucos minutos que havia sido enterrado um corpo naquele local. Ele sentia seu corpo todo gelado, como se ele já estivesse morto, Carlos Henrique estava só de cueca, e eles mandaram ele se ajoelhar, e assim ele fez. Um dos homens falou que iria lá falar com o chefão para ele dá a autorização para cair mais um cadáver.
Carlos Henrique fechou os olhos e lembrou de Sônia, e nos pensamentos dele, ele só pediu a Deus que cuidasse de Sônia e não deixasse nada de mau acontecer com ela, se chegou a hora dele, ele só pedia a Deus que cuidasse de Sônia no lugar dele, e cuidasse também dá filha dele. Pois Sônia e Christielly são as pessoas que ele mais ama na vida.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Rosa Hosana Santos
essa criatura deve ter armado para ele será???
2024-06-27
1
Dalva Ferreira Rocha
essa garota nojenta não merece um pingo de consideração autora por favor põe um anjo na vida do Carlos não deixa essa desgraçada acabar com vida dele assim.porra não sei se fico com dó ou ódio do Carlos por tão besta cego ao tempo.😠😠😠😠😠😠😠
2023-10-05
5
Solange Araujo
Menina ridícula aonde levou Carlinhos ,,essas favelas tô fora ..
2023-08-06
4