Christielly foge com o namorado

Sônia e Carlos Henrique foram para um barzinho, onde todas as noites Carlos Henrique e os amigos se encontram, onde a proprietária é a sua amiga, Joyce, ela é uma mulher de trinta e um anos, e é lésbica, más muito amiga de Carlos Henrique, ela respeita-o muito como pessoa e como amigo, esse respeito é recíproco, pois, sempre que ela precisa, Carlos Henrique, a ajuda no que pode. E vice-versa, apesar que eles tem uma brincadeira um pouco pesada, más ficam só entre tapas e beijos.

Carlos Henrique — Boa noite! Ainda tá saindo aquela carne com macaxeira que só aqui tem?

Joyce — Vixe! Quando chega puxando meu saco assim, essa alma tá querendo alguma coisa...

Sônia fica sorrindo, pois, ela já conhece Joyce e sabe da amizade dos dois, são inseparáveis, eles discutem muito, brinca muito, brigam muito , mais nenhum dos dois ficam com raiva um do outro, são como unha e carne

Sônia — Boa noite! Nossa hoje a noite está fria

Sônia fala passando as mãos nos braços, como se estivesse dando massagem para esquentar um pouco.

Joyce — Boa noite! Mulher linda e gostosa!

Ela fala assim, pois ela sabe do amor que Carlos Henrique sente por ela, e por isso sempre que ela vê Sônia, ela tenta provocar ciúmes.

Carlos Henrique — Ôh sua coisa, mau desenhada, respeito é bom e eu gosto.

Joyce — Cala essa sua boca seu viado eu estou falando é com essa gatinha...

Carlos Henrique — Só que essa gatinha tem dono já, sua rejeição da sociedade contemporânea.

Joyce — É mesmo! Eu não sabia minha linda que você estava a venda, pois eu venderia tudo o que tenho para lhe comprar. Só assim você iria saber o que é ter prazer em todos os pontos de vista...

Carlos Henrique — Cala essa sua boca venenosa e vai lá e me trás uma cerveja bem gelada, e manda preparar aquela carne, nossa até salivei, pois eu estou com fome.

Joyce — Certo, eu vou más eu volto, me espera aí minha linda.

Carlos Henrique — Infelizmente... Preferia que você ficasse por lá.

Eles ficam ali tomando a cerveja e conversando, e Joyce lembrou do rapaz que ela viu a filha de Carlos Henrique e resolveu alertar, ele,pois, o rapaz não é de boa índole.

Joyce — Rapaz, agora lembrei-me de uma cena que eu vi hoje a tarde, no supermercado lá da baixada, sabe Carlinhos eu vi a sua filha,Christielly, com um mala de marca maior, ele é um delinquente. De vez em quando está nas grades, eles estavam de mãos dadas e de vez em quando rolava um selinho, sei não viu, más sinceramente eu não gostei da cena que eu vi, pois Carlinhos, tenho impressão que ela está em apuros.

Carlos Henrique — A mãe dela avisou-me hoje, me falou desse suposto namorado dela, nós estávamos lá na casa no apartamento da mãe dela até agora e ela não chegou, eu deixei o recado com a Isadora que amanhã ela não saia de casa, enquanto eu não chegar lá, pois quero falar com ela.

Joyce — E você Sônia... fala-me, esse seu coração já tem dono? E se tem quem será o felizardo...

Sônia — Tem sim, a dona sou eu mesma

Ela fala sorrindo, pois, quando ela falou a palavra, tem sim, tanto Carlos Henrique quanto Joyce entre olharam e fizeram cara de espanto. Eles ficaram mais um pouco depois foram embora. Pela manhã Sônia acorda faz a sua higiene matinal, toma um bom banho, se seca passa o seu creme corporal, veste uma lingerie vermelha, e coloca um vestido também vermelho, curtinho de malha, com uma fenda na coxa, faz um coque nos cabelos, coloca o seu perfume com cheiro de rosas-brancas, faz uma maquiagem simples e perfeita, calça uma sapatilha dourada, e vai para a cozinha, lá ela encontra dona Marina e puxa assunto.

Sônia — Bom dia! Como passou a noite linda senhora

Dona Marina — Bom dia! Menina linda! Eu nunca me engano e tenho certeza que você e o meu Carlinhos nasceram um para o outro, vocês formam um lindo casal, eu ainda não entendi porque você e ele não estão namorando.

Sônia — Eu amo o Carlinhos, mas ele é só o meu amigo, é como se nós fossemos irmãos, eu tenho certeza que ele também ama-me como uma irmã. Mas mudando de assunto, ontem a senhora falou-me que veio trabalhar para o pai de Carlinhos antes dele se casar com a mãe de Carlinhos, e que a senhora e ela eram amigas confidentes.

Dona Marina — Sim, nós somos amigas confidentes, apesar dela ser mais nova do que eu.

Sônia — A senhora falou "nós somos" ao invés de nós éramos?

Ao fazer essa observação, dona Marina ficou toda sem jeito, como se tivesse mentindo e foi pega em flagrante. E ela fala gaguejando.

Dona Marina — Eh!.. É... É porque, eu não consigo acreditar que ela morreu...

Sônia — Não quer acreditar, ou ela não morreu mesmo?

Dona Marina — Minha menina, eu acho que já falei demais, deixa eu ir lá vê como a moça que veio hoje trabalha aqui, como ela está se comportando.

Essa atitude de dona Marina deixou Sônia ainda mais desconfiada. Carlos Henrique chegou na cozinha da um beijo de bom dia no rosto de Sônia e toma seu café quase correndo e vão para o apartamento de Isadora, pois ele queria conversar com a filha, para tentar convencer que o rapaz não prestava para ela se envolver. Chegando no apartamento ele descobriu que ela não dormiu em casa, ele tentou ligar para ela , mas só dava caixa postal. Ele foi para a empresa mas falou para Isadora que assim que Christielly chegasse ela ligasse para ele, pois agora o assunto que ele tinha para falar com ela virou assunto de extrema importância e urgência.

Ele fala para Sônia que está muito preocupado com a filha, e passou o dia todo tentando entrar em contato com ela e sempre caia em caixa postal.A noite ele liga para Isadora e ela fala chorando que está com medo de ter acontecido alguma coisa com ela, pois ela nunca passou tanto tempo sem dá nenhuma notícia. Carlos Henrique, não sabe o que fazer, más Sônia lembra que Joyce, a amiga dele conhece o rapaz, ela pode informar onde ele morava. Sônia e Carlos Henrique foram para o bar de Joyce, e ela informou que ficou sabendo que ele ontem teria ido embora, para o Rio de Janeiro, só não sabia se Christielly tinha ido embora com ele, e ela fala que ele morava em um quarto no bairro ali perto, e que a dona do imóvel era uma amiga dela, e ela passou o endereço para eles, e Carlos Henrique e Sônia foram para lá. Eles apresentaram-se a proprietária, e Carlos Henrique fala sobre a filha, e mostra uma foto da filha e a dona fala que a via sempre no quarto de Luan, pois esse era o nome dele, e que ele falou que estava indo com a namorada para o Rio de Janeiro, exatamente numa favela onde a mãe dele morava há anos e foi lá que ele nasceu. E ela passou o endereço para Carlos Henrique que ficou muito agradecido, e falou eu vou atrás da minha filha e só volto de lá com ela.

Carlos Henrique ligou para Isadora para informar o que estava acontecendo

Ligação on

Isadora — Alô Carlinhos!

Carlos Henrique — Oi! Olha Isadora eu preciso viajar agora.

Isadora — Viajar? Más prá onde?

Carlos Henrique — Estou indo para o Rio de Janeiro atrás de Christielly, pois a informação que tive e que ela teria fugido com o namorado Luan...

Isadora — Meu Deus! Eu não acredito que a minha filha teve coragem de fazer isso.

Carlos Henrique — Más o que não está encaixando é que como eles conseguiram comprar a passagem dela para outro estado já que ela é menor ainda e precisa da autorização dos pais para viajar...

Isadora — Eu sei... Ela tem um RG falsificado onde ela é maior

Carlos Henrique — É o quê? Você sabia desse RG e deixou ela ficar com ele?

Isadora — Ela mostrou-me más disse-me que era só para entrar nas baladas, onde só pode entrar adultos.

Carlos Henrique — Agora estou entendendo porque a Christielly está agindo tão errada assim, você sabe de tudo e não cortou o mau pela raiz

Ligação off

Carlos Henrique ficou muito nervoso por saber que Isadora tem uma parcela de culpa, de tudo que estava acontecendo com a filha. Sônia tenta acalmar ele, pois ela não gosta de vê ele nervoso.

Sônia — Calma Carlinhos, olha eu vou com você, eu não sei o que vem aí pela frente, mas não vou deixar você enfrentar isso só.

Carlos Henrique — Não, eu não sei como vai ser lá, eu prefiro que você fique aqui e me espera, eu quero voltar amanhã mesmo, eu chego lá a meia noite, vou para um hotel, amanhã pela manhã eu vou atrás dela e volto a tarde.

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