Dona Helena — Más seu Carlinhos, o senhor falou que tem certeza que a sua filha está aqui, e como é o nome do rapaz que a trouxe?
Carlos Henrique — Não sei se vai ajudar muito, más o nome dele é Luan, falaram-me que é a mãe dele que mora aqui e já faz muitos anos que ela mora aqui, inclusive esse Luan, nasceu aqui. Agora eu só não sei o sobrenome dele, e se o nome dele é realmente Luan...
Dona Helena — Você conhece meu filho, esse tal de Luan?
Chefão — Tudo leva a crê, que essa conversa se trata, do Luan filho da velha Iolanda, que mora no barraco da rua da lagoa, beco quarenta e cinco. Eu vou dá um jeito nisso agora seu Carlinhos, olha não se preocupe pois se ela realmente estiver aqui, com certeza o senhor irá leva – la de volta para casa.
Carlos Henrique – Obrigada Pedrinho, eu não irei esquecer desse grande favor que você está fazendo por mim.
Chefão — Acredite seu Carlinhos, que tudo o que eu fizer aqui, não chega nem perto do que o senhor fez por mim e por minha mãe, eu lembro muito bem de tudo, e lembro também que até na escola o senhor me colocou, se hoje eu sei lê, agradeço muito ao senhor, pois se não fosse o senhor que naquele momento tão difícil onde eu e a minha mãe estavamos em situação de mendigos, pois o que se dizia meu pai, que era ele quem tinha a obrigação de cuidar e proteger da gente, ele largou-nos, nos deixando a desejar, sem eira nem beira.
Carlos Henrique — Olha Pedrinho, eu sinto nas suas palavras,uma certa revolta, ódio, e eu peço-lhe, tente perdoar o seu pai, eu sei que ele foi muito errado com vocês, más querendo ou não, ele é seu pai. Mesmo que vocês não tenham aproximação, más o perdoe...
Chefão — Olha seu Carlinhos, eu infelizmente não posso atender seu pedido agora, más o dia de amanhã não me pertence, quem sabe lá pra frente. Más agora eu preciso resolver outros assuntos urgente ao seu respeito.
Ele manda chamar alguns dos seus seguranças, e da ordens para que eles vão a procura de Luan e a filha de Carlos Henrique, ele manda leva - los até ele o mais rápido possível. Enquanto isso a dona Helena mandou preparar o almoço com tudo que ela sabe que Carlos Henrique gosta, pois, ela conhece muito bem os gostos dele.
Carlos Henrique liga para Sônia e conta toda a aventura que viveu, e ela fica muito nervosa, mesmo ele afirmando que já não está correndo mais perigo, ela não consegue deixar de se preocupar.
Sônia fala para dona Marina tudo que Carlos Henrique falou-lhe, e dona Marina também fica preocupada. E Sônia aproveita para saber mais sobre a mãe de Carlos Henrique.
Sônia — Não fica nervosa dona Marina, Carlinhos me garantiu que está fora de perigo.
Dona Marina — Mesmo assim, eu só vou acalmar-me quando ele estiver aqui, e eu vê ele com os meus próprios olhos. O meu menino tem um coração de ouro, ele arriscou a própria vida, para salvar a vida de uma pessoa que não é nem parente dele.
Sônia — Também não é bem assim, ele arriscou a vida dele para salvar a vida da filha dele.
Dona Marina — Filha dele não, você sabe muito bem que ele não é o pai dessa pirralha, meu menino, sempre pensando no bem dos outros, e deixando o dele a desejar.
Sônia — Eu sei dona Marina que ele não é o pai biológico de Christielly, más é o pai de coração, e ele a ama igual a uma filha biológica.
Dona Marina — Esse menino, até nisso puxou a mãe dele...
Sônia — A mãe dele também gostava de ajudar os outros?
Dona Marina — Oxi, se ela gostava? Até hoje, minha filha ela se puder ajudar, ela ajuda mesmo que essa ajuda for prejudicar-lhe de alguma forma, más ela ajuda, ela disse que sente aquele prazer em ajudar o próximo penso que é isso que o meu Carlinhos sente...
Sônia — A senhora falou, que até hoje ela se puder ajudar ela ajuda.
Dona Marina — Sim, falei, ela também tem um coração de ouro...
Sônia — Se ela está ajudando as pessoas até hoje, então ela está viva. É isso agora entendi porque eu e o Carlinhos não encontramos o atestado de óbito dela, é porque ela não morreu no parto como ele pensa, ela está viva.
Dona Marina — Bom eu não sei de nada, deixa eu ir ali dentro.
Sônia — Não, dona Marina, a senhora não acha que já até passou da hora de Carlinhos saber de toda a verdade, sobre a vida dele? Ele tem quarenta anos, e viveu esse tempo todo se culpando pela morte da sua mãe, na cabeça dele, ele pensa que a mãe dele só morreu porque teve que fazer uma escolha, entre ela e ele, então, ela escolheu ele. E ele se culpa pelos irmãos, ele pensa que se ele não tivesse nascido a mãe dele estaria aqui para cuidar dos irmãos e do pai dele, sendo que ele sofre com isso, e a mãe dele na verdade não morreu. Por favor dona Marina me conta toda a verdade.
Dona Marina — Sônia, eu gosto muito de você, e sei que você só quer ajudar o meu Carlinhos, por isso eu sei que você está certa, chegou a hora de Carlinhos saber toda a verdade sobre o passado dele. Más eu vou falar para ele, assim que ele chegar, você me promete que não vai ficar com raiva de mim...?
Sônia — Claro que não vou ficar com raiva da senhora, eu estou é feliz, por saber que finalmente, Carlinhos vai saber, tudo sobre o passado que envolve ele. Más só me fala uma coisa, a mãe de Carlinhos está viva?
Dona Marina — Sim minha filha, ela está muito viva...
Sônia — Agora irei orar, para que Carlinhos não demore, muito, pois agora sou eu que estou nervosa.
Enquanto isso, lá no Río de Janeiro, os seguranças de Pedrinho, encontraram o namorado Luan e a filha Christielly, e os levaram para a casa do Chefe ""P"" pois é assim que Pedrinho é conhecido na cidade. Carlos Henrique ao vê a filha corre para a abraçar, más ela está com raiva porque o viu e, não aceita seu abraço o empurrando.
Carlos Henrique — O que foi Christielly, o que está acontecendo? Eu fiz alguma coisa pra você, que de alguma forma lhe prejudique?
Christielly — Sim fez, veio atrás de mim... Pôr favor me dê motivos para sentir orgulho de você. Vá embora e me deixe aqui na casa da minha sogra com o meu namorado, pois se você me levar, eu vou voltar de novo, e volto quantas vezes for preciso.
Carlos Henrique — Minha filha eu te amo e não quero que você sofra, justamente por isso que eu não vou deixar você ficar, eu vou lhe levar Comigo.
Christielly — Eu vou com você, más quero que você saiba que eu irei voltar. E tem outra, você não manda em mim, daqui ha três meses eu irei completar dezoito anos. E eu não quero mais que o seu nome conste no meu RG, eu falei com o meu pai e ele me falou que se eu quiser eu posso tirar o seu nome e colocar o nome dele e é isso que irei fazer.
Carlos Henrique ao ouvir que Christielly pretende tirar o nome dele do RG dela ele fica extremamente triste, pois ele não esperava que ela fizesse isso.
Dona Marina encosta perto de Christielly e fala , com uma voz meiga, e triste, pois ela ouviu tudo que Christielly falou, e ficou triste, porque ela sabe o tanto que Carlos Henrique ama ela.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Rosa Hosana Santos
criatura ingrata ele te ajudou quando esse que diz ser seu pai nem se quer te queria que idiota viu
2024-06-27
1
Maria Helena Pereira
Mesmo ele sendo podre de rico não tem um jatinho particular
2023-10-01
2
Solange Araujo
nossa,que menina mal agradecida, credo em cruz.
2023-08-06
3