Capítulo 18

_________________ na noite.

A maior parte já estava pronta, as coisas arrumadas e tudo preparado para partir amanhã cedo. O rei, como forma de satisfação pela união entre os países, fez um pequeno banquete entre eles e seus nobres, não foi nada público. Todos aproveitaram o momento e o príncipe aproveitou para agradecer a hospitalidade no castelo.

Depois disso, Isaac e Giselle estavam em seu quarto. A dama ainda pensava que amanhã partiria deste reino para estar em outro diferente. Seriam coisas novas para enfrentar.

— O que foi?— perguntou Isaac, abraçando Giselle... — É por causa da viagem de amanhã, não é?

— É só... Eu vou ficar bem — o corpo de Giselle tremia um pouco, fazendo Isaac se afastar e trazer alguns doces em uma pequena bandeja.

— Seu corpo não mente, você está um pouco nervosa, mas eu sei como te acalmar... — Com um pequeno doce, ele o coloca na boca dela... — Toma...

Com uma risadinha, Giselle o abraça para comer o chocolate dos lábios de seu marido; uma vez feito isso, Isaac não fica parado e a beija, enquanto a acariciava. Enquanto isso, ele também diz:

— Não se preocupe... Não teremos relações hoje, você ainda deve estar dolorida, certo?... Mas... Posso... continuar te beijando? — ele perguntou, em tom suplicante.

— Como recusar você... — Embora não fossem fazer nada além de carícias, Giselle aproveitou para tirar a camisa dele e tocar todo aquele corpo esculpido enquanto se beijavam; ele também tirou o robe de Giselle para abraçá-la.

Apenas alguns segundos depois, ambos se separam dos lábios e dão uma risadinha.

— Se continuarmos assim, a dor não vai importar para mim.

— Não, não... Até que você esteja totalmente recuperada, não faremos isso, eu não poderia... Eu também estou ansioso, mas seu bem-estar é o meu.

— Tudo bem... — ela voltou a beijá-lo com fervor... — Mas não pare de me acariciar... — E assim, Isaac não deixou de agradar sua esposa dessa maneira.

__________________ no dia seguinte.

As malas e outras coisas já estavam carregadas, as carruagens estavam cheias de pertences da família Rember. O rei se despediu com prazer e lhes desejou uma boa viagem, dando assim início à sua marcha.

A viagem duraria alguns dias, pois embora a fronteira estivesse próxima, a rota de viagem não era muito favorável, principalmente se eles estivessem com carga um pouco pesada. Por isso, Leonard, que está encarregado de proteger a viagem, se encarregará de guiá-los em segurança até Rember; Isaac também iria com ele à frente da caravana. Depois de várias horas, o general comenta, montado em seu cavalo:

— Príncipe, eu vou ficar bem. Pode ficar com sua esposa.

— Ela está com a mãe, então está bem acompanhada.

— Eu já vi.

— Leonard... Eu queria te perguntar uma coisa... Por acaso você tem interesse na mãe da minha esposa? — ele perguntou em um tom sério, mas não rude.

— Não saberia como explicar, Majestade... — ele respondeu, com seriedade em seus olhos... — Mas sim. Lady Margareth é uma mulher tão diferente, que me chama muito a atenção, a ponto de querer cortejá-la.

— Entendo... Eu não seria contra se vocês tivessem algum relacionamento, ambos são adultos; pelo pouco que conheci de Lady Margareth, percebi que ela é uma mulher de caráter, também parece que não é submissa e é forte... Foi isso que você gostou nela, certo?

Com um pequeno sorriso, Leonard responde:

— É verdade, não gosto de mulheres com personalidade fraca... Lady Margareth é diferente, diferente de qualquer outra mulher que já conheci. Mas e se ela também acabar repudiando minha aparência completamente?... Talvez ela não tenha sido rude comigo ao ver meu rosto, mas...

— Leonard... Lady Margareth não é como aquela mulher. Eu sei que você não quer voltar a confiar em uma dama, mas dê a ela uma chance, eu sei que ela será aquela que o ajudará a curar essa ferida.

— Essa ferida já está fechada. Junto com todas as cicatrizes do meu corpo, Príncipe...

— Entendo... — Isaac não fez mais comentários, pois conhecia o passado dele. Então, ambos continuaram o caminho em silêncio.

Leonard sempre se manteve afastado das mulheres porque sabe que sua aparência não é mais a mesma de antes e sente que será repudiado por isso; por isso, sempre manteve seus sentimentos trancados até conhecer Margareth... Mesmo assim, ele teme que tudo aconteça de novo se abrir completamente seu coração para Margareth.

_________________

Dois dias se passaram desde o início da viagem. Faltavam apenas alguns dias para chegar à fronteira de Rember.

Era noite naquele momento, em um acampamento que foi montado para os viajantes descansarem.

Leonard estava conversando com um grupo que fazia a viagem dentro de uma barraca de acampamento.

— Ao amanhecer, estaremos chegando à fronteira, onde estarão nos esperando para nos receber. Embora esta seja a rota mais segura, temos que estar alertas.

— O que o preocupa, General?... Fizemos a viagem bem, sem nenhum perigo... — disse um soldado, com um meio sorriso.

Leonard se endireita e diz seriamente:

— Viva com confiança e morrerá confiante. Sendo um soldado, você deve saber que devemos estar sempre preparados para tudo. Lembre-se de que nesta viagem estamos levando as pessoas mais importantes do reino e você está levando isso na brincadeira.

O soldado encolhe os ombros e pede desculpas. Por enquanto, as coisas estavam indo bem; no entanto, Leonard não gostava da confiança de que tudo daria certo, porque no final sempre havia algo.

Dentro de outra barraca, Margareth e Giselle estavam dormindo. Era madrugada, ambas estavam um pouco cansadas da viagem e dormiam profundamente, com exceção de Margareth. Por alguma razão, ela se levanta e veste o casaco, sai da barraca e se dirige para a floresta, onde uma pessoa estava vigiando um pouco afastada do acampamento; o homem observa a dama se aproximar.

— Lady Margareth... O que a senhora faz acordada a esta hora?

— Lorde Leonard... Eu simplesmente não conseguia dormir e decidi vir dar uma caminhada... Não sabia que você estaria aqui.

— Por favor... Não precisa mentir... — Leonard sabia ler bem as intenções.

Com uma risada, Margareth comenta:

— Tem razão... A verdade é que eu queria falar com você... Só espero que não se importe com meu pedido.

— Não me importaria, pois a senhora não é o tipo de pessoa que tem más intenções. Pode pedir o que quiser.

— Eu... Estive pensando que gostaria de morar com você em seu ducado. Talvez minha filha tenha me convidado para vir para Rember morar com ela porque eu não tinha mais nada em meu antigo lar, apenas más lembranças que quero esquecer... Mas não quero ser um incômodo em seu casamento no castelo. Prometo que não serei um fardo e tentarei ser útil em sua casa.

Leonard se aproxima com seriedade em seus olhos; é quando Margareth fala rapidamente:

— Ah... Se você não quiser, tudo bem, não vou ficar chateada com sua resposta-... — De repente, o homem abraça Margareth e ela fica tensa em seu corpo; ela não sabia o que responder ou como falar, a única certeza era que seu coração não parava de bater rapidamente.

— Eu... — Antes que pudesse falar, Leonard abraça Margareth com mais força e imediatamente saca sua espada.

O general ataca com sua arma um bandido que saiu dos arbustos com uma adaga. No entanto, Leonard conseguiu eliminar o intruso com rapidez e facilidade. Então outro sai e também tem o mesmo destino que o primeiro; o sangue era inevitável e Leonard estava irritado, ele sabia que em algum momento eles apareceriam, mas cuidaria deles sem que ninguém se machucasse. Ele nunca soltou Margareth para protegê-la, enquanto ela observava tudo com espanto.

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Comments

Iracema oliveira

Iracema oliveira

eita Festa começou

2025-02-27

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