Meu primeiro amor

Quando Marie abriu os olhos, encontrou o rei ao seu lado. Sua memória estava embaçada, mas a última coisa que ela recordava era tê-lo chamado pelo nome.

"Kraus", sussurrou com voz fraca.

A surpresa de Junne era evidente ao presenciar Marie chamando o rei pelo nome. Ela pediu perdão ao rei em um tom de desculpa

"Ela está chamando o rei pelo nome? Meu Deus, senhor, perdoe-a", Junne disse, No entanto, em vez de repreendê-la, o rei sorriu e abraçou Marie com ternura.

"Marie", pronunciou ele suavemente.

Guikan e Junne trocaram olhares, compartilhando a surpresa e o entendimento mútuo. Algo significativo havia acontecido durante o período de inconsciência de Marie.

Desorientada, Marie indagou sobre o que havia ocorrido, admitindo não ter lembrança alguma do que se passara.

"O que aconteceu? Não me lembro de nada."

O médico interveio para esclarecer a situação.

"O veneno está deixando seu organismo", disse

"Então ficarei bem?" Perguntou.

"Sim, senhorita. Apenas continue tomando o medicamento e comendo."

"Obrigada." Marie agradeceu feliz

"Obrigado, doutor", o rei olhou para ele com um misto de alívio e gratidão o médico saiu com Guikan.

"Senhorita, pensei que estaria sozinha neste mundo", disse junne enquanto se aproximava da cama e a abraçava.

Marie, ainda fraca, respondeu com ternura: "Ei, eu nunca te abandonaria."

Em um gesto de cuidado e respeito, o rei decidiu deixar o quarto, concedendo privacidade a Marie e June.

Curiosa, Marie perguntou a June sobre a presença do rei ali.

"Senhorita, ele nunca saiu do seu lado. Ele lhe deu remédios e cuidou para que você se alimentasse", explicou June com um sorriso caloroso.

Um sorriso de reconhecimento surgiu nos lábios de Marie. As lembranças começaram a retornar, e ela recordou-se dos momentos em que o rei cuidou dela durante sua convalescença.

"Sim, June, ele cuidou de mim... Ele é o meu Kraus, o menino Kraus", afirmou Marie, revelando o vínculo especial que haviam compartilhado desde a infância.

A revelação deixou June chocada, incapaz de acreditar que o rei era o mesmo menino que Marie havia ajudado e amado no passado.

"O quê? O rei é o menino que você ajudou e amou na infância?", questionou June, visivelmente surpresa.

Marie confirmou, reafirmando o fato com um sorriso cheio de emoção: "Sim, June. Ele é o Kraus."

Junne, ainda perplexa com a revelação de que o rei era o menino Kraus, não conseguia entender como Marie tinha tanta certeza. Ela apontou para a máscara que cobria metade do rosto do rei e questionou: "Mas como você pode ter certeza, Marie? Ele está usando essa máscara."

Marie suspirou por um momento, lembrando dos olhos e do sorriso do rei, Mesmo com a metade do rosto oculto, ela sentia uma conexão profunda e familiar. Com convicção em sua voz, ela respondeu a Junne: "Seus olhos e sorriso... eles são os mesmos, Junne. Eu posso reconhecê-lo em seu olhar, mesmo que parte de seu rosto esteja escondida."

Enquanto Marie e Junne trocavam palavras, o rei permanecia empenhado em descobrir a verdade por trás do envenenamento de Marie. Determinado a encontrar os responsáveis, ele havia iniciado uma investigação sigilosa, reunindo informações e buscando pistas que pudessem levar à identificação dos culpados.

Em meio às suas obrigações como rei, ele se envolvia pessoalmente na apuração do caso, reunindo-se com conselheiros, consultando especialistas e dedicando recursos significativos para desvendar a trama obscura que havia colocado a vida de Marie em perigo.

Sua expressão refletia uma mistura de determinação e preocupação, enquanto ele traçava estratégias e colocava em prática cada passo de sua investigação. Ele sabia que era sua responsabilidade garantir a segurança e o bem-estar de Marie, e ele faria tudo o que estivesse ao seu alcance para alcançar a justiça e protegê-la daqueles que desejavam causar-lhe mal.

Marie, sentindo-se mais forte e determinada, decidiu se levantar e dirigiu-se à sala do trono, onde encontrou o rei acompanhado por Guikan. Ao entrar na sala, percebeu a surpresa estampada no rosto do rei ao vê-la de pé e caminhando por conta própria.

"Atrapalho?" Marie perguntou, incerta se deveria interromper a reunião.

No entanto, o rosto do rei iluminou-se com alegria ao vê-la. Ele rapidamente negou com a cabeça, expressando sua felicidade em vê-la recuperada.

"Claro que não atrapalha, se aproxime", ele disse com um sorriso no rosto, convidando-a a se aproximar.

Marie caminhou até diante do rei, seus olhos fixos nos dele, analisando os traços do rosto em busca de semelhanças entre o homem diante dela e o menino Kraus que conhecera no passado. Ela percebeu que o rei interpretou seu olhar como se estivesse focado em sua máscara, e uma expressão de insegurança passou por seu rosto.

"Posso conversar sozinha com o rei, por favor?", solicitou Marie, desejando ter um momento de privacidade com ele.

Sem hesitar, o rei deu uma ordem para que todos saíssem da sala, garantindo que eles ficassem a sós. Guikan, respeitosamente, se retirou, deixando Marie e o rei a sós.

A sala do trono ficou em silêncio enquanto Marie reunia coragem para revelar algo importante ao rei. Ela se aproximou dele, colocando delicadamente sua mão em seu rosto, transmitindo uma serenidade e confiança genuínas.

"Eu estava olhando para você, porque eu sei quem você realmente é", disse Marie com convicção, fazendo uma pausa para deixar suas palavras penetrarem na mente do rei.

O rei abaixou a cabeça, surpreso com a revelação de Marie. Ele estava acostumado a esconder sua verdadeira identidade por trás da máscara e não esperava que alguém pudesse enxergar além dela.

"Como assim?" o rei indagou, buscando compreender o significado por trás das palavras de Marie.

"Eu conheci você quando era apenas um menino, Kraus. Durante meses, fomos amigos e compartilhamos momentos especiais juntos. E agora, vendo você como rei, eu reconheço a mesma essência bondosa e nobre que eu vi em você naqueles dias", revelou Marie, emocionada.

O rei ficou atônito, sem palavras diante da surpreendente revelação de Marie. Ele finalmente percebeu que ela conhecia seu passado, sua verdadeira identidade, e que o olhar intenso que ela lançava em sua direção era repleto de memórias e afeto.

"Como me reconheceu com essa máscara?" ele perguntou, ansiando por entender como Marie tinha conseguido enxergar além da barreira física.

Marie, confiante em sua resposta, deu um passo mais próximo do rei e suavemente passou a mão em seu rosto, acariciando-o com ternura.

"Os seus olhos continuam os mesmos", ela disse com doçura, seus olhos encontrando os dele. "Eles carregam a mesma bondade e pureza que eu vi em você quando éramos apenas crianças."

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Comments

Mih Batista

Mih Batista

Ok ok ok eu já estou apaixonada por vocês dois ❤️ continuem

2025-03-30

1

Maria Do Socorro Bezerra

Maria Do Socorro Bezerra

Primeira vez que leio um livro sem erros de escrita e gramáticais.

2025-03-08

0

misty

misty

imaginei uma cena as de transição eles adultos e crianças ❤️

2023-12-20

3

Ver todos

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