♤RAFAEL NARRANDO♤
Saio dirigindo sem direção, alguns minutos depois enfim encontrei um bar aberto, entrei e sentei-me bem próximo ao balcão, pedi uma bebida e pus-me a analisar o ambiente.
Nesse momento uma mulher muito bonita e jovem se aproxima de mim, ela colou o seu corpo ao meu e disse:
—Quer companhia bonitão?-ela perguntou e logo tentou acariciar o meu rosto, me afastei e fingi não ouvir nada, não gosto de mulheres de cabelos juivos.
No canto esquerdo do local, eu percebi ter um grupo de amigos me olhando de um jeito estranho, somente naquela hora foi que eu percebi que estava sozinho e se viessem me atacar eu certamente levaria a pior.
Pensando nisso, bebi apenas uma dose de uísque, paguei a conta e logo sai dali.
Entrei no meu carro e rodei a cidade por um tempo, o vento frio batia no meu rosto, nessa hora desejei que aquele vento levasse todos os meus problemas.
Nesse momento o meu telefone tocou, vi que se tratava do Rui, então atendo rapidamente:
—Oi Rui, algum problema?
—Estamos com problemas, a carga de drogas que estava indo para a Rússia foi roubada-disse ele e logo soltou um longo suspiro.
Ouvindo aquelas palavras só consigo sentir raiva de ser quem sou, eu deveria estar em casa, consumando o meu casamento, mas agora estou aqui tendo que dar os meus pulos para resolver os problemas surgem a todo momento.
—Rui, resolva isso, mate quem precisar e principalmente descubra quem foi o informante, pois os bandidos não possuem bola de cristal, eu confio em você-falo e logo desligo o telefone.
Eu não deveria ter me casado, mas já que fiz essa besteira, eu preciso assumir, pensando dessa forma, logo me dirigi para a minha casa, a mansão Smith.
Ainda do lado de fora, prestes a abrir a porta, ouço música tocando alto e algumas pessoas sorrindo, entrei em silêncio e nessa hora eu vi a Lyana aparentemente bêbada dançado com a Suely, enquanto Pietro e Raquel riam das duas.
Claro que aquilo me deixou muito chateado, mas eu me contive, apenas desliguei o som e caminhei na direção das duas mulheres.
—Aff, chegou quem não fez falta-Lyana falou com uma voz arrastada e depois riu de si mesma.
Aquelas palavras dela causaram um alvoroço em meu peito, no fundo eu queria fazer falta para alguém.
Sem dizer uma palavra, peguei Lyana nos braços e mesmo com ela se esperneando e gritando feito uma louca, subi as escadas e a levei para o meu quarto, agora será meu e dela, isso vai ser um inferno, essa mulher é complicada demais.
A coloquei sentada na cama, de braços cruzados e fazendo biquinho engraçado, ela parece meio zangada.
—Você acha bonito ficar bêbada, servindo de atração para aquela dupla de idiotas?-falo, mas ela parecia não compreender as minhas palavras.
Nessa hora ela correu para o banheiro e eu a segui, ela se agachou próximo ao vaso e vomitou tudo que havia comido mais cedo.
Por ela estar sem sapatos, pude ver os seus pezinhos, bem vermelhos e cheios de bolhas, nessa hora lembrei-me da lágrima que caiu na minha mão, Lyana realmente estava sentindo dor.
Que esse casamento foi indesejado isso é um fato, mas agora eu preciso cuidar da minha esposa e quem sabe, fazer essa relação dar certo, tendo isso em mente, me aproximo dela e falo:
—Vem, eu vou cuidar de você-falo e logo a levei até a Box, a coloquei debaixo do chuveiro e sem aviso liguei o chuveiro fazendo ela gritar devido a água fria molhando o seu corpo, ela sentou-se no chão e disse.
—Seu ogro, eu estou com frio-ela disse choramingando, eu sorri do jeitinho manhoso dela e também entrei debaixo do chuveiro, sentei junto a ela, a abracei e falei:
—Não testa a minha paciência docinho, eu posso me tornar um lobo mau e daí vou te punir. Não quero mais que você beba, querendo ou não, você é a senhora Smith e precisa manter a compostura-falo e logo dou risada da careta que ela fez.
Parecendo um pouco melhor, ela olhou para cima encontrando o meu olhar, ela segurou no meu rosto, querendo que eu olhasse nos olhos dela e disse baixinho:
—Por que só eu preciso manter a compostura? Eu também preciso de respeito, no entanto você me mandou pra cá e foi zanzar por aí, isso não me parece justo, eu quero o divórcio-disse ela me fazendo sorrir levemente, ela também sorriu e daí se afastou de mim e falou novamente:
—Eu já estou bem melhor, eu agora quero tomar um banho, mas preciso de privacidade.
—Eu sou o teu marido e tudo em ti agora pertence a mim-falo e fui logo a puxando para os meus braços novamente, eu não sei como explicar isso, mas estou gostando dessa mulher, isso não vai acabar bem.
—Então não me deixa sozinha nesse ninho de najas-disse ela me fazendo sorrir, a Lyana agora deu pra falar e fazer bico, isso é hilário.
Ficamos abraçados por um tempo, pela primeira vez na vida desejei que o tempo parasse, me sinto tão bem estando com ela que acabo ficando com medo de mim mesmo.
Alguns minutos depois, resolvermos nos livrar de nossas roupas, a Lyana olhou com tristeza para o canto onde eu havia colocado o vestido dela, certamente ela não está feliz, mas vou fazê-la, eu juro que vou.
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Atualizado até capítulo 89
Comments
Ana Alice
Tomara que melhore essa história agora....amo história de mafiosos porque os homens amam por inteiro. Por isso espero que agora a história dê uma guinada
2024-10-29
2
Fatima Gonçalves
MUITO complicado mesmo
2024-09-08
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Celia Chagas
Eita que complicação esse casamento 🥴🥴
2024-07-18
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