capítulo 11: Medo e pavor

Passo para a cama e exercito um pouco os meus pés, com algum esforço eu consigo movimenta-los ,mas Analu continua me ignorando , aproveito que está distraída e dou uma olhada no seu corpinho, ela veste uma camisola prata de seda com detalhes em renda bem romântica , mas se ela acha que serei romântico com ela está muito enganada, uma ideia maldosa passa pela minha mente e me jogo encima dela em um movimento brusco, ela se assusta e deixa o telefone que estava nas suas mãos cair soltando um grito que abafo com um beijo bruto, o contato inesperado da minha boca na dela faz meus dentes baterem em seus lábios macios os cortando e sinto o gosto de sangue na minha boca mas não me importo e enfio a língua na sua boca enquanto me sustento com os braços, tentando não a esmagar com o meu peso, ela se ajeita embaixo de mim e eu me posiciono no meio de suas pernas desço por seu pescoço e chupo com força deixando uma marca roxa ali.

_ você não deveria ter me provocado garota! eu não vou ter pena de você , vai doer e não vou deixar que sinta prazer em mim ter te rasgando por dentro. digo e em seguida mordo o seu ombro deixando a marca dos meus dentes gravados ali.

_ Aí! está doendo, para Leandro!

seguro os seus pulsos e me preciono ainda mais como se realmente fosse a forçar, a minha ereção quase rasgando a cueca então ela pede outra vez.

_ para com isso! eu sou virgem e você está bêbado, eu não quero assim Leandro! Ela tenta espernear mas seu corpo é muito fraco comparado ao meu então ela começa a chorar , as suas lagrimas escorrendo pelo canto dos olhos e soluços baixos escapando da sua boca enquanto o seu coração acelerado bate rápido fazendo o seu peito subir e descer, eu saio de cima dela e me jogo para o lado da cama enquanto ela se levanta sobressaltada e corre para o banheiro aterrorizada .

Era para eu estar me sentindo feliz com isso mas eu não estou, pelo contrário eu me sinto um monstro, um lixo de pessoa por fazer Ana Luiza acreditar que eu realmente a estupraria, que tipo de homem faz uma coisa dessas , com tanta mulher por aí é tantos modos de arrasta-las para a cama para quê usar de violência e abusar de uma que não te quer? Acredito que a partir de hoje Analu não queira mais olhar na minha cara e espero do fundo do meu coração que entre com a anulação do casamento, só tem um mês que estamos casados e o casamento não foi consumado então qualquer juiz revoga facilmente essa besteira que Analu fez e eu fui obrigado a embarcar nessa com ela, a raiva é má conselheira pois eu poderia muito bem não ter aceitado esse casamento e seguido a minha vida pobre, mas feliz e livre porém me deixei levar pelo sentimento de vingança e cá estou eu me sentindo uma pessoa horrível.

Após um longo tempo Analu sai do banheiro, o seu rosto está vermelho e os olhos inchados , ela não olha diretamente para mim mas sinto o medo e o pavor em seus olhos , ela se aproxima lentamente ,pega o seu travesseiro e sai do quarto me deixando sozinho, eu não a julgo por isso, talvez tenha lhe causado o pior trauma da sua vida mas isso não me torna alguém melhor, puxo o cobertor e tento dormir, amanhã talvez me sinta melhor porém rolo de um lado para o outro e o sono não vem, será que ela vai conseguir dormir ou tera pesadelos com o canalha que eu me obrigue a ser com ela?